O sonho de Ubaldo
Hoje, a fazer minhas rotineiras viagens na net, caí em terras "Twitteiras", e vi uma declaração de Diego Tardelli que me fez viajar no tempo. O jogador já demonstra ser um mortal da torcida atleticana, desses que após a oração noturna, visualiza os dias de glórias do Galo.
Qual atleticano que vez e outra antes de dormir não se pega rindo sozinho por imaginar que amanhã será um show da massa na cidade?
Foi então que pensei como seriam as declarações de Ubaldo Miranda, se na década de 50 ele possuísse essa tecnologia em mãos.
Talvez 140 caracteres não fossem suficientes para descrever a emoção de ser carregado do Estádio Independência até a Praça 7, como tantas vezes fez a torcida do Atlético com Ubaldo.
Hoje Diego Tardelli pode descrever seus golaços em algumas palavras, mas vocábulo algum explicaria os gols espíritas de Ubaldo. Sortudo! Não possuía tecnologia alguma que desmistificasse seus chutes e jogadas.
Sonhadores, goleadores e craques, de épocas diferentes, mas com ideais em comum.
Ambos com a gana de vencer, de ver uma nação alvinegra explodindo de alegria, ambos festejando junto, nos braços daqueles que são testemunhas dessa mágica.
E esperamos que, assim como Ubaldo, não haja bola perdida para Tardelli. Esperamos gols inexplicáveis, queremos ser campeões e já realizamos Bh parada de ponta a ponta.
Vão passando as noites sem sono, as madrugadas da esperança, e logo logo chegará o dia de se tornar real.
Príncipe Ubaldo e Dom Diego carregados pela cidade, por apaixonados que não se cansam, pois são impulsionados pelo sonho e o amor ao Galo.
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