brasil1970

domingo, 7 de agosto de 2011

16a- Camisa do Beitar Yerushalaim


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A 16a camisa veio lá de Israel graças ao amigo, guitarrista, zagueiro no futebol e asa no rugby, torcedor da portuguesa e admirador do Nacional, frequente presença no Brunão, dando uma força ao Ramalhão, economista e gente boa ”Rodrigo Lusa”.
Confesso que demorei pra identificar, porque possui um distintivo onde está escrito “Batash Sport” e eu pensava que esse era o nome do time, mas consultando o pessoal do Portal Kadur soube que é uma camisa antiga do Beitar Yerushalaim, um dos times mais tradicionais de Israel, e que tem uma das maiores torcidas no país. O escudo atual deles é:
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Mas já foi esse que tem desenhado na camisa, no início dos anos 90:
O time, conhecido como os “leões da capital” tem feito muitos investimentos graças ao seu “proprietário”, o milionário russo-israelita (que também tem título de cidadão frances) Arcadi Gaydamak, acusado de uma série de “desvios comportamentais” coomo envolvimento com o tráfico de armas, entre outras cositas
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Particularmente não me agrada essa tendência de um time de futebol depender de um “figurão” cheio de dinheiro, para poder sobreviver, mas a coisa é mais comum do que se parece, principalmente nos países onde o futebol ainda não se desenvolveu muito profissionalmente.
Aliás, que paradigma não? Se evolui perde a graça, se não evolui, aparecem os tais figurões endinheirados e dominam o clube.
E pra quem pensa que falamos de um clube novo, vale dizer que o Beitar Yerushalaim é um clube bastante tradicional, fundado em 1936.
Segundo o ótimo livro “The ball is round: A Global History of Football” (compre aqui), o futebol chegou a Jerusalém com o exército britânico e logo se envolveu nos conflitos amargos da cidade.
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Em 1929, um menino judeu chutou uma bola em um jardim árabe. Na briga que se seguiu, o menino foi morto e seu funeral foi o estopim para grandes tumultos.
Os judeus de Jerusalém assumiram a organização do futebol no início dos anos 30, e as equipes da cidade se dividiram segundo as mesmas linhas políticas que caracterizavam outros aspectos do sionismo (movimento que defende a existência de um Estado judeu).
Três times caracterizam os extremos ideológicos, o Hapoel a esquerda, o Maccabi o centro, e o Beitar a direita.
Com a guerra dos seis dias , Jerusalém se expandiu e transformou-se na “capital eterna” de Israel, o que ajudou o Beitar a chegar à primeira divisão, fazendo com que, apesar de toda sua marginalidade autodeclarada, o time se tornasse popular.
Mas o Beitar ainda não conseguia chegar ao topo do futebol israelense. A velha guarda, como o Maccabi Haifa e o Maccabi Tel Aviv, mantiveram sua vantagem, continuando a estimular o senso de marginalidade da torcida do Beitar. Somente com a chegada de Arcadi Gaydamak, é que foi póssível conquistar o campeonato.
O time joga no Teddy Stadium, com capacidade para 21.600. A própria seleção israelense costuma mandar seus jogos lá.

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Alguns jogadores que passaram e marcaram época foram Sebastian ‘El loco’ Abreu, atacante uruguaio e o brasilerio Rômulo. Segundo João Vitor, leitor e colaborador do blog, Sebastian voltou pro River e o Rômulo voltou pro Cruzeiro.
Os torcedores do Beitar se mostram cada vez mais como militantes antiárabes e pró-assentamentos. Sua torcida organizada é a La Familia, ultras que importaram as técnicas aperfeiçoadas no futebol italiano.
Segundo Guy Israeli, o “chefão” do La Familia “O governo espera que o futebol promova a paz. Mas nós não queremos paz. Nós queremos guerra. Não é possível obter paz sem guerra.
Todo esse ódio, além da chegada de Gaydamak e o aumento do racismo vêm minando o verdadeiro amor dos antigos torcedores com o time. Triste não?
Como sempre, segue um vídeo com a visão das arquibancadas de lá:
E que o amor ao futebol fale mais alto que o ódio aos inimigos étnicos, culturais, políticos e religiosos. E que cante mais bonito que as guerras.

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Grandes Clássicos


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Pelé em ação sendo observado pelo juiz Dulcídio Vanderlei Boschilia
Crédito: http://jornale.com.br/zebeto/2007/09/21/a-vida-como-ela-e-51/

ATLÉTICO MINEIRO (MG) 1 x 4 SANTOS (SP)
Data: 18/10/1964
Taça Brasil
Local: Estádio Independência / Belo Horizonte
Renda: Cr$ 31.500.000,00
Público: 36.000
Arbitro: José Batista dos Santos
Gols: Buglê, Toninho, Pelé e Pepe (2)
ATLÉTICO MINEIRO: Luiz Peres; Marcelino, Grapete, Bueno e Décio Teixeira; Buglê e Luis Carlos; Toninho, Adauri, Nilson e Noêmio (Benê) /Técnico: Afonso Silva
SANTOS: Laércio, Lima, Mauro, Joel Camargo e Geraldino; Zito e Mengálvio; Peixinho, Toninho, Pelé e Pepe /Técnico: Lula

PALMEIRAS (SP) 3 X 1 CORINTHIANS (SP)
Data: 11/04/1951
Torneio Rio/São Paulo
Local: Estádio do Pacaembu /São Paulo
Árbitro: Danti Rossi
Renda: Cr$ 827.992,00
Público: 54.465 pagantes
Gols:
Jair Rosa Pinto 17, Aquiles 33, Luizinho 34 e Jair Rosa Pinto 52
PALMEIRAS: Oberdã; Salvador e Palante; Valdemar Fiúme, Luiz Villa e Dema;
Lima, Liminha, Aquiles, Jair Rosa Pinto e Rodrigues /Técnico: Ventura Cambon
CORINTHIANS: Cabeção; Homero e Rosalém; Idário, Touguinha (Lorena) e Julião; Cláudio, Luizinho, Baltazar (Jackson), Nardo e Nelsinho (Jonas) /Técnico: Newton Senra
Cartões Vermelhos : Cláudio e Luiz Villa

VASCO DA GAMA (RJ) 1 x 0 SÃO PAULO (SP)
Data: 10/09/1995
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : Francisco Dacildo Mourão De Albuquerque
Público : 1.125
Gol: Valdir 14/2º
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, Tinho, Alex (Leonardo Siqueira), Bruno Carvalho (Cristiano), Luisinho, Nélson, Juninho, Yan, Valdir e Leonardo Pereira Técnico : Jair Pereira
SÃO PAULO: Zetti, Rogério, Bordon, Gilmar, Andrey, Mona, Alemão, Palhinha (Amarildo), Denílson (Sierra), Juninho (Catê) e Caio Técnico : Telê Santana

FLUMINENSE (RJ) 2 X 1 CRUZEIRO (MG)
Data: 03/10/1970
Taça de Prata
Local: Estádio do Maracanã / Rio de Janeiro
Juiz: Ramón Barreto
Renda: 135.683,00
Público: 32.320
Gols: Lula (2); Evaldo
FLUMINENSE: Jorge Vitório; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi (Cláudio); Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula / Técnico: Paulo Amaral
CRUZEIRO: Raul; Raul Fernendes, Darci Menezes, Piazza e Vanderlei; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Natal (Eduardo), Evaldo (Spencer), Tostão e Hílton Oliveira / Técnico: Filpo Nuñez
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FLAMENGO (RJ) 1 x 2 GRÊMIO (RS)
Data: 29/03/1967
Torneio Roberto Gomes Pedrosa
Local: Estádio do Maracanã
Renda: NCr$ 40.536,00
Público: 22.168
Arbitro: Dagomar Martins
Gols: Itamar; Alcindo e Babá
FLAMENGO: Marco Aurélio; Murilo, Itamar, Jaime e Paulo Henrique; Carlinhos (Pedrinho) e Jarbas; Paulo Choco (Leon), Almir (Jair Pereira), Ademar e Rodrigues / Técnico: Armando Renganeschi
GRÊMIO: Alberto; Altemir, Ari Ercílio, Paulo Souza e Everaldo; Áureo e Sergio Lopes; Babá, Paíca, Alcindo e Volmir / Técnico: Carlos Froner

INTERNACIONAL (RS) 0 X 1 BOTAFOGO (RS)
Data: 29/03/1967
Torneio Roberto Gomes Pedrosa
Local: Estádio Olímpico
Renda: NCr$ 40.289,00
Público: 19.500
Árbitro: Arnaldo César Coelho
Gol: Afonsinho
INTERNACIONAL: Petzhold; Laurício, Scala, Luis Carlos e Sadi; Lambari e Elton; Carlinhos (Carlitos), Bráulio, Davi e Dorinho / Técnico: Sérgio Torres
BOTAFOGO: Manga; Paulistinha, Chiquinho, Leônidas e Valtencir; Nei e Afonsinho; Paulo César; Rogério, Aírton (Helinho) e Sicupira / Técnico: Admildo Chirol

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Camisa do Athletic Bilbao

Camisa do Athletic Bilbao

 

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Uma das camisas mais bonitas para essa temporada é a do Athletic Bilbao, feita pela Umbro. O uniforme é um ótimo exemplo da harmonia entre marca, escudo e patrocinador, que pela simplicidade, ajuda bastante. O corte diferente da gola deu um ar moderno ao modelo.
Embora eu prefira as mangas listradas, gostei dela toda em vermelho com o detalhe escuro na costura. A camisa de goleiro também ficou excelente. Simples.

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Curiosidades

O Athletic Club Bilbao possui um estatuto que só permite atletas bascos na sua equipe principal. Caso o jogador não tenha nascido no país Basco, é preciso ter origem basca ou criado na cultura da região.

André Fidusi (andrefidusi@gmail.com/twitter.com/fidusi)


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Camila Queiroz - Candidata à musa do Fluminense 2011