brasil1970

sexta-feira, 4 de março de 2011

O Craque disse e eu anotei -

FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS
Fair Play & Amizade

terça-feira, 1 de março de 2011

O Craque disse e eu anotei - MARIO AMÉRICO NETO

Através do meu amigo Eduardo Verdasca, entrei em contato com o neto do massagista Mário Américo, que foi Tricampeão Mundial pela Seleção Brasileira em 1958, 1962 e 1970, além de ter participado de sete Copas do Mundo. A entrevista foi realizada no museu da Portuguesa, com um jovem de 23 anos que mostrou muito conhecimento sobre a história do seu avô. Confiram a matéria

FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS: O que você tem a dizer deste pouco convívio que teve com o seu avô?
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Na verdade, eu pouco convivi com ele, pois nasci em 1987 e ele faleceu em 90. Como fui criado por minha avó, desde pequeno fuçava as coisas que ele trouxe das Copas, fotos, o que foi me trazendo uma paixão pelo futebol e pela história dele. Mesmo as pessoas me influenciando a torcer por outros times, depois de um certo tempo não teve jeito, acabei gostando da Portuguesa, o time que ele mais amou.
Mario Americo em 1958


FTT: O Mário Américo nasceu em Minas Gerais no ano de 1912.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Exatamente, na cidade de Monte Santo.

FTT: Parece que com oito anos de idade ele fugiu de Minas.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Ele morava em uma fazenda, mas um dia resolveu fugir para o Rio de Janeiro pra morar com um primo dele, com a intenção de melhorar a sua vida. Lá no Rio, também não deu certo, resolveu ir pra São Paulo atrás de outro primo, chamado Malquíades. Aqui em São Paulo ele foi trabalhar como auxiliar de mecânico, só que também não se deu bem. Chegou até a ser baterista de uma orquestra, mas acabou tendo uma confusão e foi para o boxe, chegando a lutar em várias lutas lá no Rio de Janeiro. Teve um dia que tomou uma surra no ringue e acabou parando na mesa do Madureira. O médico do clube, Doutor Almir do Amaral, falou pra ele parar por aí, dizendo a ele que era muito valente e qualquer hora via acabar morrendo. O meu avô perguntou o que poderia fazer. O Doutor disse que tem um Senhor no Madureira que está pra se aposentar como massagista, que o levaria pra faculdade de Educação Física apenas pra assistir as aulas, porque não tinha o Ginásio. Aí começou a história dele como massagista.

FTT: Então ele foi para o Madureira, do qual participou de um grande time, que tinha os 3 patetas, com Jair, Lelé e Isaías.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Ele ficou sete anos lá. Depois alguns jogadores do Madureira começaram a se destacar, acabaram indo para o Vasco, pedindo aos diretores pra levar o Mário. Teve um dia que meu avô foi lá e praticamente o forçaram a ser massagista do clube, que veio a ter o maior time da sua história, que foi o do Expresso da Vitória.
Vasco campeão 1949 - Em´pé: Mario Americo, Sampaio, Augusto, Barbosa, Wilson e Laerte. Na fila do meio: Jorge, Alfredo II, o mdeico Amilcar Gifoni, , o tecnico Flavio Costa, o auxiliar Otto Gloria, Danilo Alvin e Ely. Sentados :Nestor, Mancea, Ademir Menezes, Lima, Ipojucan , Heleno de Freitas, Chico e Mario.


FTT: Mário Américo fez parte deste time do Expresso da Vitória, sendo Campeão Carioca em 1945, 1947 e 1949/50. Vencendo também aquele famoso Sulamericano vencido no Chile, empatando com o River Plate na final. Era um timaço o Vasco. Foi também massagista da Seleção Carioca. Aí ele teve a oportunidade de ser massagista da Seleção Brasileira, que foi praticamente a grande carreira do seu avô.
MÁRIO AMÉRICO NETTO:  Ele começou em 1949 pra ser auxiliar do Johnson, que era o massagista da Seleção Brasileira. Mas o Johnson já estava em final de carreira. Em 1958 ele já foi massagista oficial da Seleção. O seu início foi no Campeonato Sulamericano de 49 e dali parou somente em 74

FTT: Ele oficialmente foi em 1958, mas também fez parte em 50 e 54, ou seja, viu muita coisa boa.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Ele bateu muito naquele jogo do Brasil contra a Hungria... risos!
Uniforme usado por Mario Américo na Copa do Mundo de 1958.


FTT: No início da década de 50 foi chamado pra ser massagista da Portuguesa. Você sabe o motivo que o fez sair do Vasco?
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Tudo começou em um jogo do Vasco contra a Portuguesa. O Eli deu uma pernada no Pinga, começando o quebra pau no campo. O presidente da Portuguesa, que era o Doutor Marcos Augusto Izaías, entrou em campo e começou a briga. O meu avô, sem saber de quem se tratava, deu um soco de direita nele, com o presidente caindo no chão. Mas passou dali, apaziguaram, só que alguns meses depois ficaram no mesmo hotel o Vasco e a Portuguesa (não havia muitos hotéis naquela época), o Djalma Santos levou o presidente para o quarto onde o meu avô estava. Ele disse que este é quem tinha lhe dado o soco. O presidente falou que se tem uma pessoa que tem que levar pra Portuguesa é ele, porque “é um homem de verdade” e precisavam de pessoas assim. Dali começaram as conversas pra ele trabalhar na Portuguesa.



 Portuguesa : Lindolfo, Djalma Santos, Ceci, Nena, Floriano e Brandãozinho. Agachados: Julinho Botelho, Zé Amaro, Ipojucan, Osvaldinho, Ortega e o massagista Mário Américo


FTT: Na Portuguesa ele participou de grandes títulos, da Fita Azul na Europa e do Rio-São Paulo de 1955. Mesmo assim ele continuou sendo massagista da Seleção Brasileira. Em 1958 tem uma história engraçada, quando o Brasil acabou de ser Campeão do Mundo, ele se encontrou com o Rei da Suécia e falou “olá, King”, como se fosse uma pessoa que conhecesse há muito tempo. Era uma simplicidade que todos gostavam do Mário Américo, que era também conhecido como Pombo Correio.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Exato. Na final da Suécia, os jogadores e a Comissão Técnica eram tão humildes que meu avô conta no livro dele que o Garrincha, quando acabou a Copa, quis saber dele “com quem jogaríamos agora”. O próprio Nílton Santos, se não me engano, perguntou ao Rei se estava tudo bem. Era muita humildade da parte dos jogadores.

FTT: Falando novamente da Copa de 1958, tem a história de ele ter levado a bola da final para o Brasil.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Quando o jogo estava nos minutos finais, o Doutor Paulo Machado de Carvalho disse ao Mário que queria esta bola. O meu avô respondeu como faria, sendo que o Paulo falou que tinha que arrumar um jeito. Quando a partida acabou, com todo o mundo comemorando, ele foi em disparada ao juiz, que colocou a bola debaixo dos braços, o meu avô deu aquele soquinho básico pra ela cair, pegou a bola, saiu correndo, foi para o vestiário e sumiu com ela. Depois teve um banquete da Seleção na Suécia, eles pressionaram para que antes de voltarem ao Brasil, que devolvessem a bola. Só que ele foi mais esperto, trocou a bola, deu uma réplica e trouxe a verdadeira ao nosso país, que se encontra no museu da Federação Paulista.


FTT: Então a Seleção Brasileira trouxe o troféu e o Mário Américo trouxe a bola ... risos! Ele ainda foi campeão em 1962, fracassando na Inglaterra na tentativa do Tri, sendo que em ambas o Mário teve uma participação muito boa, principalmente nas famosas contusões do Pelé, no segundo jogo contra a Tchecoslováquia (62), com ele tentando recuperá-lo, mas a contusão era grave. Em 66, quando os portugueses marcaram muito forte o Pelé. E em 70, no Tri, ele também estava lá.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Há cinco anos atrás conversei com a mãe do Pelé, dizendo que umas das pessoas fundamentais para o seu filho e pra Copa de 70 foi o Mário Américo, porque o Rei não queria ir mais, pois não teve sorte nas duas últimas, mas o meu avô o convenceu que ele tinha que ir e se preparar. Acabou indo e trouxe pra nós o Tricampeonato.
Mario Américoajudando a carregar Amarildo na Copa do Mundo de 1962.


FTT: Depois de 1970 houve mais uma Copa, que foi a de 74, na Alemanha, sendo justamente a última do Mário Américo. Depois disso o que ele fez no futebol? Continuou a sua profissão como massagista?
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Ele tinha uma clínica de massagens no bairro do Imirim. Só que em 1976 candidatou-se como vereador em São Paulo, tendo 53 mil votos e foi eleito na época. Tinha a clínica e a Câmera Municipal. Como curiosidade, ele participou do primeiro comercial da Gelol.
Mario Americo carregando sozinho Leivinha contundido na Copa de 1974. Sua força era impressionante e chamava a atenção da imprensa de todo mundo.


FTT: Mário Américo veio a falecer em 1990, deixando um legado pra nós. Em 70 tinha o Nocaute Jack, que era auxiliar dele, tornando-se depois o massagista oficial da Seleção. Falamos de grandes histórias do seu avô e você chegou a fazer uma exposição dele alguns tempos atrás.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Em abril de 2010 consegui realizar uma exposição do Mário Américo dentro de um evento na Bienal, chamado Universo do Futebol. Conseguimos reunir 13 mil pessoas em quatro dias, sendo que foi bem legal, porque muitas pessoas jovens não o conheciam, para que saibam que o Brasil teve um massagista que foi a 7 Copas do Mundo e conseguiu Ser Tricampeão. Uma experiência muito bacana.
Mario Américo Neto com o livro em homenagem ao avô, intitulado "O Massagista dos Reis".


FTT: Ele poderia até ter ido em mais uma duas Copas do Mundo.
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Na verdade a CBD falou que ia fazer uma grande homenagem pra ele. O Mário falava  que poderia ter continuado mais em duas ou três, mas ele mesmo quis parar, pois já achava que estava bom demais.

FTT: Em 2012, se seu avô estivesse vivo, completaria 100 anos. Você tem alguma idéia de fazer algo no seu centenário?
MÁRIO AMÉRICO NETTO: Um grande sonho que tenho é poder relançar o livro dele. Depois desta exposição, uma prioridade minha é poder relançá-lo com novas fotos, inclusive histórias da minha avó, além de depoimentos dos jogadores da época

Mauricio Sabará e Mario Américo Neto

REPORTAGEM: Maurício Sabará Markiewicz.

NOVOS MODELOS

terça-feira, 1 de março de 2011

HISTORIA DOS CLUBES


Fortaleza Esporte Clube – Historia e Titulos

Fortaleza EC Fundação:
Endereço:
Estádio:
Capacidade:
Site Oficial:
18 de outubro de 1918
Av. Senador Fernandes Távora, 200
Bairro do Pici – Fortaleza/CE
CEP 60.510-290
Alcides santos
5.000 pessoas
www.fortalezaec.net
História
Fundação Falar das origens do Fortaleza Esporte Clube passa necessariamente por falar do maior desportista cearense de todos os tempos: Alcides de Castro Santos.
Alcides Santos fundou em 23 de fevereiro de 1912 um clube chamado Fortaleza. A seguir, participou da fundação do Stella Foot-Ball Club, em 30/05/1915 (Stella era o nome do colégio suíço onde estudavam os mais ricos membros da sociedade), clube com estreita ligação com o Fortaleza Sporting Club (primeira denominação do Tricolor, que perdurou até a II Grande Guerra), fundado em 18/10/1918. Alcides Santos também estimulou e participou da fundação do Riachuelo, Tabajara e Maranguape, todos antes de 1918. Esteve ligado ao Fortaleza em seus primeiros 20 anos de história.
As várias versões sobre a fundação
Várias versões envolvem a fundação do Fortaleza Esporte Clube. Na mais provável, o Fortaleza teria sido fundado em 1912, com o nome de Stella Foot-Ball Club. Mas tal time teve vida curtíssima, e em 18/10/1918 seria fundando, a partir dele, o Fortaleza Sporting Club, tendo como presidente Alcides Santos, que junto com Humberto Ribeiro, Walter Oslen, João Gentil, Brum Menescal, Oscar Ribeiro, Mário Petter e outros, transformou o Stella em Fortaleza, para homenagear a capital cearense. Nascia então o futuroParque dos Campeonatos, na rua Barão do Rio Branco, entre Pedro Pereira e Pedro I.
Primeiro Título
O primeiro campeonato cearense realizado pela ADC (Associação Desportiva Cearense) foi disputado por quatro clubes, a saber: o Fortaleza (campeão), o Guarany (vice), o Bangu (terceiro lugar) e o Ceará (quarto lugar). O Fortaleza formava com Quinderé, Meton e Riquet; João Gentil, Lucio Bauerfeldt e Petter; Clovis Moura, Artur Oliveira, Humberto Ribeiro, Juracy e Pontes. O artilheiro cearense daquele ano também foi do Fortaleza: Humberto Ribeiro, com 11 gols.
Maior goleada do Clássico-Rei
Clássico Rei é a denominação do confronto entre o Fortaleza x Ceará. A rivalidade é tanta, que não se pode deixar de citar a maior goleada entre os dois clubes. Foi pelo campeonato cearense de 1927, em que o Fortaleza aplicou um 8 a 0 sobre o seu maior adversário. marcaram os gols: Hildebrando (3), Pirão (2), Xixico, Humberto e Juracy.
A Sede
No ano de 1957, o Fortaleza comprou o terreno onde até hoje fica sua sede, no bairro do Pici. O estádio leva o nome de Alcides Santos e as edificações (alojamentos para atletas) levam o nome de Otoni Diniz. A compra do terreno e a iniciativa de homenagear o fundador do Fortaleza partiram do então presidente Carlos Rolim Filho.
Fontes: www.fortalezaec.net e Arquivo Campeões do Futebol
Pesquisas realizadas por Robério Barros, de Fortaleza/CE.
Categoria Principal
Torneio Norte-Nordeste: 1970.
Taça Brasil/Zona Norte-Nordeste: 1960 e 1968.
Campeonato Cearense: 1920, 1921, 1923, 1924, 1926, 1927, 1928, 1933, 1934, 1937, 1938, 1946, 1947, 1949, 1953, 1954, 1959, 1960, 1964, 1965, 1967, 1969, 1973, 1974, 1982, 1983, 1985, 1987, 1991, 1992, 2000, 2001, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2009 e 2010.
Liga Metropolitana: 1919 (primeiro torneio)
Torneio Início do Estadual: 1925, 1927, 1928, 1933, 1935, 1948, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1977.
Taça Cidade de Natal (Torneio dos Campeões do Nordeste): 1946.
Torneio Quadrangular Silvio Pacheco: 1957.
Categorias de base
Campeão Cearense de Juniores: 10 vezes — 1972, 1973, 1974, 1976, 1978, 1980, 1981, 1983, 1985 e 1986.
Campeão Cearense Sub-20: 1998, 2001 e 2005.
Campeão da Taça Alagoas Sub-20: 2005.
Campeão Cearense de Juvenil: 1996.
Campeão Cearense Sub-18: 2002, 2003 e 2007.
Campeão Cearense Sub-17: 2000.
Campeão Cearense Sub-16: 2003 e 2007.
Campeão Cearense Sub-15: 2005.
Campeão Cearense Sub-12: 2006 e 2007.
Copa Messejana Sub-12: 2008.
O hino do Fortaleza, composto pelo poeta Jackson de Carvalho em 1967, pode ser considerado como um marco na popularização do Clube junto aos desportistas cearenses. A primeira gravação do hino aconteceu em outubro do mesmo ano, tendo como arranjador o maestro Manuel Ferreira e como intérprete o cantor Manoel Paiva.
Hino Atual
Fortaleza, clube de glória e tradição.
Fortaleza, quantas vezes campeão.
Fortaleza, querido idolatrado,
estás sempre guardado dentro do meu coração.
Altivo,
tua vida sempre foi um marco,
tua glória é lutar e vencer também,
salve o Tricolor de Aço.
No campo,
provaste mesmo que não tens rival,
tua turma é valente, é sensacional,
salve o Tricolor de Aço.
Soberbo,
tua fibra representa um norte,
combativo, aguerrido, vibrante e forte.
Sem demonstrar cansaço,
Receba um sincero,
abraço da torcida tão leal,
meu Tricolor de Aço.
O Hino Antigo
Campeão, campeão
Salve o Tricolor de Aço
Azul, branco, encarnado
Suas cores são glórias do passado
São as cores do meu clube, que beleza
Aquela camisa, Fortaleza És da praça, todo mundo tricolor
És na vida, todo tempo, toda dor És no parque, toda a gente a delirar
E cada gente mais se admirar Em cada fileira tens um homem de valor
Vamos pra vitória, Fortaleza, Tricolor.
Campeão! Ô campeão…
Artilheiros do Fortaleza EC no Campeonato Cearense

Humberto Ribeiro – 1920 (11 gols), 1927 (9 gols) e 1928 (12 gols).
Juracy – 1921 (13 gols), 1922 (11 gols) e 1924 (12 gols).
Antônio Oliveira – 1926 (11 gols).
Bila – 1933 (12 gols) e 1934 (16 gols).
Mundico – 1938 (28 gols).
França – 1940 (13 gols), 1946 (11 gols) e 1947 (12 gols).
Antonino – 1949 (10 gols) e 1950 (11 gols).
Moésio – 1952 (10 gols), 1953 (18 gols) e 1954 (11 gols).
Bececê – 1959 (21 gols).
H. Castelo – 1962 (31 gols).
Mozart – 1964 (20 gols).
Croinha – 1966 (15 gols) e 1967 (12 gols).
Erandy – 1969 (15 gols).
Marciano – 1973 (17 gols), 1976 (34 gols) e 1980 (20 gols).
Beijoca – 1974 (26 gols).
Haroldo – 1975 (8 gols).
Geraldino Saravá – 1978 (26 gols).
Luisinho das Arábias – 1983 (33 gols).
Da Silva – 1987 (19 gols).
Sílvio – 1991 (18 gols).
Osmar – 1992 (17 gols).
Elói – 1993 (19 gols).
Sandro – 1997 (39 gols).
Eron – 1999 (23 gols).
Clodoaldo – 2001 (16 gols) e 2003 (19 gols).
Rinaldo – 2005 (19 gols) e 2007 (14 gols).
Marcelo Nicácio – 2009 (13 gols).
 
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Fluminense Football Club – História

Fluminense Football Club – História.
 
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História do Clube de Regatas Flamengo

Rubro Negro CLUBE DE REGATAS FLAMENGO
Fundado em 17/Novembro/1895
End.: Av. Borges de Medeiros, 997
Lagoa (Gávea) – Rio de Janeiro/RJ CEP 22.430-040
Estádio da Gávea – capacidade: 8.500 pessoas
Site: www.flamengo.com.br

História do Mengão A grande história do “Rubro Negro” teve inicio a partir da idéia de criação do esporte mais praticado no inicio do seculo passado – o remo.
Os remadores – José Agostinho Pereira da Cunha, Mário Spindola, Nestor de Barros, Augusto Lopes, José Félix da Cunha Meneses e Felisberto Laport – resolveram comprar um barco. O escolhido foi um já velho, porém adequado às finanças disponíveis. Este barco ganhou o nome de “Pherusa”.
Dias depois (06/10), os jovens remadores foram dar a primeira volta, partiram da praia de Maria Angu (atual Ramos) até a praia do Flamengo. No caminho a forte tempestade virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa. Mas o grupo estava disposto a recuperar a embarcação e iniciaram uma reforma. Quando estava quase pronta foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.
Assim, à 17 de novembro de 1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.
Assinaram ainda, a presente ata, como sócios-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, hà controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.
No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.

O FUTEBOL A partir do início do século XX, o futebol começava a disputar popularidade na cidade do Rio de Janeiro com o remo. Mas, como o clube rubro-negro não dispunha de departamento de esportes terrestres, seus sócios eram obrigados a acompanhar o Fluminense também, pois em Laranjeiras havia um time para torcer.
O maior exemplo desta divisão era Alberto Borgerth. Pela manhã, era remador no Flamengo. À tarde, representava o Fluminense no futebol. Os torcedores, sem opção para acompanhar os dois esportes em um só clube, seguiam o mesmo comportamento, dividindo-se na paixão clubística.
O Flamengo, então, começou a dar os seus primeiros passos no nobre esporte bretão. No primeiro amistoso, realizado dia 25 de outubro de 1903 no Estádio do Paissandú Atlético Clube, perde do Botafogo por 5 a 1, com a seguinte formação: G.V. de Castro, V. Fatam, H. Palm, Sampaio Ferraz, A. Gibbons (capitão), L. Neves, C. Pullen, M. Morand, A. Vasconcelos, D. Moutinho e A. Simonsen, com os reservas M. Gudin e A. Furtado.
Uma curiosidade é que o time de futebol não entrava em campo com o uniforme oficial do Flamengo. No primeiro jogo, vestiu camisas brancas e shorts pretos. Depois, foi obrigado a usar o Papagaio de Vintém e a Cobra Coral. O esporte era malvisto pelo remo rubro-negro e, por isso, o clube só se filiou à Liga Metropolitana de Futebol – criada em 1905 – em 1912, depois do ingresso dos ex-tricolores, ficando cerca de nove anos disputando somente amistosos.
A Oficialização do Futebol
O futebol do Flamengo é dissidente do Fluminense. Em 1911, o tricolor estava às vésperas do título carioca, mas, atravessava grave crise interna.
O capitão do time, Alberto Borgeth (o mesmo que remava pelo Flamengo), se desentendeu com os dirigentes e, depois de conquistado o campeonato, liderou um movimento de saída das Laranjeiras.
Dez jogadores campeões deixaram o Fluminense: Othon de Figueiredo Baena, Píndaro de Carvalho Rodrigues, Emmanuel Augusto Nery, Ernesto Amarante, Armando de Almeida, Orlando Sampaio Matos, Gustavo Adolpho de Carvalho, Lawrence Andrews e Arnaldo Machado Guimarães.
Dia 8 de novembro, foi aprovado o ingresso dos novos sócios. Os remadores do Flamengo, porém, não eram favoráveis à dedicação oficial do clube rubro-negro ao futebol, caso que estava sendo analisado por uma comissão da qual o líder era justamente Alberto Borgerth. Mas não teve jeito mesmo. Em assembléia realizada no dia 24 de dezembro de 1911, o Flamengo criou oficialmente o seu time de futebol, sob a responsabilidade do Departamento de Esportes Terrestres.

Pesquisas de Sidney Barbosa da Silva
Fonte: Arquivo Campeões do Futebol e flamengo.com.br



Todas as Conquistas

Titulos
Competição Ano
Copa Intercontinental 1981
Taça Libertadores da América 1981
Copa Mercosul 1999
Copa Ouro Sulamericana 1996 (Invicto)
Campeonato Brasileiro 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009
Copa União 1987
Copa do Brasil 1990 (Invicto) e 2006
Copa dos Campeões 2001
Taça Brahma dos Campeões 1992
Torneio Rio-São Paulo 1961
Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais 1997 (Invicto)
Campeonato Carioca 1914, 1915 (Invicto), 1920 (Invicto), 1921, 1925, 1927, 1939, 1942, 1943, 1944, 1953, 1954, 1955, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978, 1979 (Invicto), 1979, 1981, 1986, 1991, 1996 (Invicto), 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008 e 2009
Torneio Inicio do Carioca 1920, 1922, 1946, 1951, 1952, 1959.
Taça Guanabara 1970, 1972 (Invicto), 1973 (Invicto), 1978, 1979, 1980 (Invicto), 1981, 1982, 1984, 1988, 1989 (Invicto), 1995, 1996 (Invicto), 2001, 2004 e 2007
Taça Rio de Janeiro (2° turno do Estadual) 1978 (Invicto) Obs.: não confundir com Taça Rio, criada em 1982.
Taça Rio (2° turno) 1983, 1985 (Invicto), 1986, 1991 (Invicto), 1996 (Invicto), 2000 e 2009.
Campeonato da Capital 1991 (Invicto)
Taça Estado do Rio de Janeiro 1991 (Invicto)
Torneio Extra do Rio de Janeiro 1934 (Invicto)
Torneio Aberto do Rio de Janeiro 1936 (Invicto)
Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro 1943 (Invicto)
Torneios Internacionais
Quadrangular de Lima (Peru)
Quadrangular da Argentina
Quadrangular de Israel
Hexagonal do Peru
Octogonal de Verão
Quadrangular da Tunisia
Troféu Naranja (Espanha)
Quadrangular do Marrocos
Ciudad Palma de Mallorca/ESP
Toféu Ramon de Carranza (ESP)
Ciudad de Santander (ESP)
Copa Punta del Este (URU)
Torneio de Nápolis (ITA)
Torneio Air Gabon (Gabão)
T. Internacional de Angola
Copa Kirin (Japão)
Troféu Colombino (ESP)
Copa do Porto de Hamburgo (ALE-Oc.)
Copa Marlboro (EUA)
Taça Libertad (ARG)
Pepsi Cup (Japão)
Torneio See’94 (Malasia)
Triangular do R. de Janeiro (BRA)
T. Gilberto Cardoso (RJ-BRA)
Torneio Inter. de Verão (RJ-BRA)
1952
1953
1958
1959
1961
1962
1964 e 1986
1968
1978
1979 e 1980
1980
1981
1981
1987
1987
1988
1988
1989
1990
1993
1994
1994
1954
1955
1970 e 1972
Torneios Nacionais/Estaduais
Triangular de Curitiba (PR)
Triangular de Goiás
Quadrangular do Espirito Santo
Torneio do Povo
Torneio de 320 de Judiaí (SP)
Torneio Elmo Serejo (DF)
T. de Inauguração do Estádio José Fragelli (Cuibá/MT)
Quadrangular de Varginha (MG)
Torneio Cidade de Brasilia (DF)
Taça Madame Gaby Coelho Netto
Troféu América Fabril
Quadrangular de Goiás (GO-BRA)
1953
1965
1965
1971
1975
1976
1976 1990
1997
1916
1919 e 1922
1975
Taças em uma única Partida
Taça Ponto Frio (BRA) » Veja
Taça Libertad (ARG)
Pepsi Cup (Japão)
1957 1993
1994
HINO OFICIAL Letra e música: Paulo Magalhães (ex-goleiro do Clube). Foi criado em 1920 e gravado pela primeira vez em 1932 pelo cantor Castro Barbosa, foi registrado somente em 1937 no Instituto Nacional de Música.
Flamengo, Flamengo
Tua glória é lutar!
Flamengo, Flamengo
Campeão de terra e mar
Saudemos todos com muito ardor
O pavilhão do nosso amor
Preto e encarnado, Idolatrado
Dos mil campeões, do vencedor
Flamengo, Flamengo
Tua glória é lutar!
Flamengo, Flamengo
Campeão de terra e mar
Lutemos sempre com valor infindo
Ardentemente, com denodo e fé
Que o seu futuro inda será mais lindo
Que o presente
Que tão lindo é
HINO POPULAR Letra e música: Lamartine Babo
Gravado pela primeira vez por Gilberto Alves em 1945, o Hino não-oficial é o consagrado pela nação rubro-negra, que o canta emjogos e conquistas do Flamengo.
Uma vez Flamengo,
Sempre Flamengo.
Flamengo sempre eu hei de ser
É o meu maior prazer
Vê-lo brilhar
Seja na terra,
Seja no mar.
Vencer, vencer, vencer
Uma vez Flamengo,
Flamengo até morrer!
Na regata, ele me mata,
Me maltrata, me arrebata
De emoção, no coração
Consagrado, no gramado
Sempre amado, o mais cotado
nos Fla-Flus é o ai Jesus
Eu teria
Um desgosto profundo
Se faltasse,
O Flamengo no mundo.
Ele vibra, ele é fibra
Muita libra já pesou
Flamengo até morrer Eu sou..


 
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Figueirense – Historia e Titulos

FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE
Fundação: 12/Junho/1921       Endereço: Rua Humaitá, 194 – Florianópolis/SC
Site oficial: www.figueirense.com.br

Clubes do BrasilClubes do Mundo

FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE
Fundação: 12/Junho/1921       Endereço: Rua Humaitá, 194 – Florianópolis/SC
Site oficial: www.figueirense.com.br

FUNDAÇÃO
Figueirense
» No início dos anos 20, Jorge Albino Ramos, um jovem desportista e entusiasta do remo e do futebol, passou a propagar entre seus amigos e demais simpatizantes do futebol, a idéia de criação de um novo clube de futebol na capital dos catarinenses. » Seu primeiro passo foi conquistar a simpatia de seus conterrâneos e igualmente admiradores do futebol que naquela época já contava com vários clubes no País, especialmente nas capitais dos principais estados. Seus iniciais parceiros foram Balbino Felisbino da Silva, Domingos Joaquim Veloso e João Savas Siridakis.
» Durante o mês de maio de 1921, na Praça XV de Novembro, passaram a trocar algumas “idéias” a respeito do nome da futura agremiação, suas cores, sede, etc. No mês seguinte, João Savas Siridakis, mais conhecido como Janga, defendia a idéia de que o clube deveria chamar-se Figueirense. Defendia tal nome em razão de que muitos dos encontros que se realizavam paratratar da fundação aconteciam na localidade da Figueira, situada nas imediações das Ruas Conselheiro Mafra, Padre Roma e adjacências, local onde até hoje persiste uma bela e robusta figueira que certamente também colaborou para a inspiração de Janga.
» Os parceiros da idéia definiram o dia 12 de junho como a data que marcaria a fundação da nova sociedade esportiva. Foi então que o Senhor Ulisses Carlos Tolentino, amigo dos idealizadores, ofereceu sua residência localizada na rua Padre Roma, 27 para a realização do tão esperado encontro. O livro onde seria redigida a ata de fundação foi prontamente providenciado por Balbino Felisbino da Silva, cabendo a Jorge Ramos, Domingos Veloso e Janga convidarem os demais participantes do encontro além de, em conjunto com o anfitrião Ulisses Tolentino, estabelecer o horário das 19 horas para o início da reunião de fundação. No dia 11 de junho, na barbearia de Jorge Ramos, então situada na esquina das ruas Pedro Ivo com Conselheiro Mafra, aconteceu uma reunião preparatória destinada à composição da diretoria. Foi quando uma importante adesão foi consolidada. Tratava-se de João dos Passos Xavier, que tomando conhecimento do movimento para a fundação de uma equipe de futebol e das pessoas que lideravam tal intento, prontamente acolheu a idéia. O cargo de presidente foi justamente “reservado” a João dos Passos Xavier. Feito o convite a resposta foi afirmativa: aceito, porque nenhum figueirense pode deixar de acompanhar seus colegas em ocasiões precisas.
» Finalmente chega o tão esperado dia. Por volta das 18:30 horas chegam à residência de Ulisses Tolentino os primeiros participantes. Compareceram à reunião os Senhores João dos Passos Xavier, Ulisses Carlos Tolentino, Heleodoro Ventura, Higino Ludovico da Silva, Jorge Albino Ramos, Balbino Felisbino da Silva, Domingos Felisbino da Silva, Bruno Ventura, Jorge Araújo Figueiredo, Domingos Joaquim Veloso, João Savas Siridakis, Carlito Honório Silveira da Silva, Leopoldo Silva, Raimundo Nascimento, Pedro Xavier, João S. Manoel Xavier, Alberto Moritz, Delgídio Dutra Filho, Agenor Póvoas, Joaquim Manoel Fraga, Pedro Francisco Neves e Walfredo Silva. Exatamente as 19 horas do dia 12 de junho de 1921, um domingo de outono, tem início a reunião de fundação da sociedade que tomou o nome de FIGUEIRENSE FOOT BALL CLUB. Coube a Jorge Albino Ramos presidir a primeira reunião e por aclamação foram escolhidos os seguintes nomes para compor a primeira diretoria: Presidente – João dos Passos Xavier; Vice-Presidente – Heleodoro Ventura; 1° Secretário – Balbino Felisbino da Silva; 2° Secretário – Jorge Felisbino da Silva; 1° Tesoureiro – Jorge Albino Ramos; 2° Tesoureiro – Jorge Araújo Figueiredo; Orador – Trajano Margarida; Guarda Esporte – Higino Ludovico da Silva.
Titulos
Competição Ano
Campeonato Estadual 1932, 1935, 1936, 1937, 1939, 1941, 1972, 1974, 1994, 1999, 2002, 2003, 2004 e 2006
Copa Santa Catarina 1990, 1996 e 2000
Camp. Citadino (Florianópolis) 1932, 1935, 1936, 1937, 1939, 1941, 1950, 1954, 1955, 1958, 1959 e 1965.
Torneio Mercosul 1995
Hino Oficial e Hino da Torcida



Hino Oficial Avante FIGUEIRENSE
Pra frente Furacão
S’embora esquadrão de aço
És tesouro do meu coração
Tua torcida é garra, é empolgação
Vejo em ti pujança
De um grande esquadrão
Por ti torcemos
Por isso somos alvinegros
A força do Scarpellão
Por ti torcemos
Por ti vibramos
FIGUEIRENSE
És o nosso campeão
Hino da Torcida Vencer … vencer … vencer ….
Figueira … Figueira …
A tua glória é lutar
E a tua vitória
Tanta alegria nos dá
Tu és o mais querido
És um colosso, é forte de fato …
Vamos, meu Figueirense
Vencer este campeonato
Tua bandeira quero ver tremular
Com as cores preto e branco sempre a triunfar
E a tua força, mostre no gramado
Meu FIGUEIRENSE adorado
Teu patrimônio é um mundo de riquezas
Com obras de emérito valor
Tens a torcida mais fiel do nosso Estado
Figueira, eu te amo com fervor
Estádio


Figueirense
Figueirense Futebol Clube
Nome Oficial: Orlando Scarpelli
Capacidade: 19.908 espectadores sentados em cadeiras numeradas
Inauguração: 12 de junho de 1960
no jogo Figueirense 1×1 C.A. Catarinense
Estádio está localizado no bairro mais populoso e de fácil acesso da região metropolitana de Florianópolis, considerada a capital brasileira com melhor qualidade de vida. Em 2002 o estádio foi eleito pela Revista Placar como o “Caldeirão do Brasil“, ocasião em que atingiu o maior percentual de ocupação dos estádios brasileiros, com 49%, feito repetido nas últimas temporadas.
Desde 1999, o estádio vem sendo constantemente reformado e com novas instalações sendo agregadas ao patrimônio do Clube.

Figueirense – Historia e Titulos.
 
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Ferroviário Atlético Clube – Historia

Ferroviário AC Fundação:
Endereço:
Estádio:
Capacidade:
Site Oficial:
09 de maio de 1933
Rua Dona Filó, 650 – Bairro do Ceará
Fortaleza/CE – CEP 60330-060
Vila Olimpica Elzir Cabral
5.000 pessoas
www.ferrao.com.br
Fundação Fundado por humildes trabalhadores em 9 de maio de 1933, no Setor de Locomoção da saudosa Rede de Viação Cearense (RVC), o Ferroviário Atlético Clube é a maior expressão esportiva de raízes operárias do Brasil, símbolo da democratização do futebol nacional e precursor do futebol profissional no estado do Ceará.
É fruto da junção das equipes “Matapasto” e “Jurubeba”, recebeu o nome de Ferroviário Footbal Clube, mas Valdemar Cabral Caracas (fundador do clube), na confirmação, fez substituir o Football por Atlético. As cores escolhidas foram o branco, preto e vermelho.
O Ferrão, como é conhecido, cresceu rapidamente e logo tornou-se uma das três grandes potências do futebol cearense. Sua história repleta de glórias, que ganha, a cada ano, novos e belíssimos capítulos, faz com que seu nome esteja sempre presente em qualquer abordagem sobre os grandes clubes brasileiros.
De acordo com Ernani Buchman, ex-presidente do Paraná Clube e autor do livro “Quando o Futebol Andava de Trem”, o Ferroviário não só é um dos maiores vencedores entre mais de uma centena de times de origem ferroviária no país, como é o que demonstra hoje a maior vitalidade, seguindo forte diante de tantas dificuldades que assolam o futebol brasileiro.
Estádio Elzir Cabral Estádio Elzir Cabral
A Vila Olímpica Elzir Cabral é a sede oficial do Ferroviário desde a segunda metade da década de 1960. Para um melhor entendimento, a Vila Olímpica leva o nome do ex-presidente, nos anos 1950 e 60, Elzir de Alencar Araripe Cabral, que foi o principal responsável pela aquisição do terreno onde hoje está localizado o estádio do clube coral, que por justiça recebe exatamente o nome do ex-dirigente e ex-engenheiro da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A), sucessora da antiga RVC.
Em 19 de março de 1989 é inaugurado o estádio Elzir cabral, na vitória do Ferrim por 6 a 0 diante do Guarani. O gol inaugural do estádio foi marcado pelo atacante Cacau. Esta partida até hoje detém o recorde de público no Elzir, oficialmente 8.922 pessoas compareceram a partida.
A maior goleada imposta pelo Ferroviário dentro do estádio foi em 1998, em jogo válido pelo campeonato brasileiro: Ferroviário 7 x 0 Corisabá/PI.
Fontes: www.ferrao.com.br e Arquivo Campeões do Futebol
Pesquisas realizadas por Robério Barros, de Fortaleza/CE, e Sidney Barbosa da Silva. Títulos da Categoria Adulto
Campeonato Cearense: 1945, 1950, 1952, 1968, 1970, 1979, 1988, 1994 e 1995
Torneio Início: 1940, 1941, 1946, 1949 e 1966
Torneio Municipal: 1952
Torneio Intermunicipal de Clubes: 2007
Campeonato Cearense da Segunda Divisão: 1935
Copa Estado do Ceará: 1969 e 1970
Copa Fortaleza – Maranguape (Taça Humberto Ribeiro): 1958
Torneio da Amizade: 1960
Torneio Moisés Pimentel: 1960
Torneio Triangular Potiguar: 1963
Torneio Cinqüentenário do Ceará: 1964
Torneio Bayma Kerth: 1975
Torneio Evandro Ayres de Moura: 1976
Torneio da Luz: 1967
Torneio Pentagonal Interestadual: 1955
Torneio Pentagonal de Fortaleza: 1955
Taça Humberto Bezerra: 1976
Taça Waldemar Alcântara: 1978
Taça Heitor Ribeiro: 1949
Taça Castelo Branco: 1952
Taça Prefeito de Fortaleza: 1989
Taça General Mascarenhas: 1940
Quadrangular Interestadual de Fortaleza: 1951 e 1952
Quadrangular Interestadual: 1967
Quadrangular Estadual: 1952
Os Dois Hinos do Ferroviário

Hino Oficial Autor: Zezé do Vale
Salve, Salve FAC
É o time dos maiorais
E é FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE
O dono das iniciais
Somos companheiros inseparáveis
Na alegria e na tristeza
Com esse vermelho, preto e branco
Que traz o símbolo da beleza
Vamos marchar para a luta
Continuar nossa jornada
Não enxergamos sacrifício
Enfrentamos qualquer parada
O FERRÃO foi e será
O maior do Ceará
Hino ao Tubarão
Autores: J. Augusto e Zé Limeira
FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE
És um super campeão
Salve a bandeira coral
Tremulando em cada mão
O teu presente é cheio de glória
O teu passado ficou na história
O teu futuro será colossal
Salve o nosso Time Coral
Sua galera atuante e vibrante
Sempre unida na mesma emoção
De longe se esculta o grito de guerra
FERRÃO, FERRÃO, sempre FERRÃO
És o TUBARÃO DA BARRA
És um time de garra
És um grande esquadrão
És alegria do povo
Esquadrão glorioso do meu coração
Graças a um grande trabalho
De toda Força Coral
Hoje tu és conhecido
És glória nacional
Salve a humilde galera
Que feliz espera sem nada temer
Na humildade buscando o poder
Nosso time há de sempre vencer
Ferroviário Atlético Clube – Historia.
 
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Desportiva Ferroviária

Desportiva Capixaba S/A DESPORTIVA CAPIXABA S/A
Fundado em 17 de junho de 1963
Endereço: Rodovia BR. 262 – km 0, Jardim América
CEP 20140-501 – Cariacica / ES
Estádio Engenheiro Alencar de Araripe (20.000 pessoas)
Site: www.desportivacapixaba.com.br
Até o início da década de 60, a companhia Vale do Rio Doce tinha pelo menos de seis agremiações esportivas a ela ligadas. Algumas disputavam os campeonatos de futebol profissional com os outros clubes e, como o esforço da empresa precisava ser dividido por todas, terminavam sendo equipes pequenas.
Já em 1960 a vontade de transformar todas as seis agremiações em uma única era muito forte entre os dirigentes de fundir tudo, isso acabou sendo feito no dia 17 de junho de 1963, quando foi oficialmente fundado o clube Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce com a fusão de A.A. Vale do Rio Doce, Ferroviário S.C., Cauê, E.C. Guarany, A.E. Valeriodoce e Cruzeiro F.C.. Antes, porém da data de fundação do novo clube, um longo e exaustivo trabalho precisou ser feito para que os associados e dirigentes dos antigos aceitassem a existência da Desportiva Ferroviária ao preço do fim de suas agremiações. O ponto principal da questão a ser discutida era a manutenção dos direitos dos associados dos seis clubes no que seria criado.
O Engenheiro Eliezer Batista da Silva, então Superintendente do Departamento da Estrada da CVRD, resolveu por intermédio da portaria interna número 19/59, de 18 de setembro de 1959, nomear uma comissão constituída por João Linhares ( engenheiro), Arthur Dias Pimenta ( advogado), José Ribeiro Martins ( engenheiro), Pérsio Nascimento ( chefe do serviço) e José Vicente Farias ( economista) para estudar a fórmula capaz de atender aos interesses de todos “sem quaisquer prejuízos aos direitos das agremiações e de seus associados”, como explicava o documento, e criar o clube que uniria todos.
Em 07 de novembro de 1959 a comissão, cumprindo determinações recebidas da Superintendência encaminhava a ela a conclusão de seus estudos, dizendo que o clube único poderia ser criado “sem criar posições privilegiadas”, através da manutenção de um tratamento igualitário para todos os na época existentes.
Mas entre a conclusão dos trabalhos, datada de 07 de novembro de 1959, e a efetiva fundação da Desportiva Ferroviária ainda se passaria quatro anos. Apesar das conclusões otimistas que a comissão tivera e do desejo da maioria de criar um novo clube, as áreas de atrito continuavam existindo, porque alguns setores não concordavam em abrir mão de bandeira, hinos, a tradição, enfim. Só mesmo no dia 02 de janeiro de 1963, através de carta interna de código SP 70.5 – F11, a Superintendência da CVRD nomeou, como ela mesma dizia em seu documento, “o Sr. Lino dos Santos Gomes para, dentro do espírito da semente lançada, continuar como coordenador da pretendida fusão, concedendo poderes àquele senhor para manter entendimentos com os responsáveis pelos seis clubes, visando encontrar um denominador comum”.
Efetivamente, esse denominador comum foi encontrado, e na noite de 17 de junho de 1963, seis meses depois, deixavam de existir as seis agremiações filiadas à CVRD, e era criado oficialmente a Desportiva Ferroviária. A reunião que marcou o surgimento da Desportiva, e que os ferroviários chamam de “histórica”, aconteceu no auditório do Sindicato dos Ferroviários da Vale, sob a presidência do advogado José Leal Pessoa, também indicado pela empresa para cuidar do caso. Representantes de muitos clubes compareceram à reunião.
Embora solene, o encontro que decidiu a criação da Desportiva não foi dos mais calmos. Segundo o pessoal que o acompanhou, as discussões atingiram a madrugada, e o voto decisivo de um clube suburbano dos seis existentes decidiu a questão. A reunião já havia sido suspensa duas vezes por causa de discussões mais acaloradas, até que o presidente do Ferroviário, Waldomiro Pereira Lima, trouxe o desempate. Estava encerrado o primeiro capítulo da vida do clube dos ferroviários.
Mas isso não foi tudo. Todo o patrimônio dos extintos clubes teve de ser retirado das antigas sedes. Um caminhão da Vale foi fazendo essa retirada, ajudado por outros veículos. Houve de tudo. Até mesmo cenas de choro de dirigentes e torcedores, inconformados como fato de ver suas agremiações deixarem de existir. O Cauê, por exemplo, o charmoso clube localizado na Praia de Santa Helena, era o “filet mignon”entre os demais.
A vida da Desportiva, daí para frente, foi marcada por um crescimento vertiginoso. Ela, logo de início, possuía 20 mil funcionários da CVRD lotados em Vitória e nos municípios vizinhos pagando contribuições na qualidade de associados, além de 50 mil dependentes. Isso tudo, contando também as pessoas que trabalhavam ao longo do serviço de apoio à estrada de Ferro Vitória a Minas.
De saída o clube foi ganhando títulos. Passou a ser, no primeiro ano de existência, um adversário duro para o Rio Branco e o Vitória, o que serviu para dar mais calor às disputas regionais.E ajudado pela CVRD, que o dirigia do Edifício Fábio Ruschi, ao lado da Praça Pio XII, o clube conseguiu construir em Jardim América inicialmente uma sede social e, posteriormente, um estádio que, mesmo sendo de porte apenas médio, conseguiu ser o maior do Estado quando foi, enfim, terminado. Esse estádio, bem como toda a área ocupada com a sede social e esportiva da Desportiva, era pertencente à Vale. A Desportiva o utiliza em regime de comodato. Somente em 1977, com a privatização da empresa, tudo foi passado para o nome da agremiação esportiva, no dia em que ela completava 34 anos.
A primeira diretoria da Desportiva Ferroviária foi formada por João Carlos F. Linhares, presidente de honra; José Coradini, presidente executivo; Ludgero César Sarcinelli Garcia, vice-presidente; Lino Santos Gomes, assessor; além de mais 33 pessoas, todas estas com funções subalternas.
Criação da Desportiva Capixaba S/A Em janeiro de 1999 iniciou negociação com a empresa Villa-Forte & Oliveira Empreendimentos Ltda., com objetivo de firmar sociedade, atendendo assim a legislação recém criada lei 1621 que previa no artigo XX a transformação dos clubes em clube empresa.
Foram diversas reuniões, sendo que a Desportiva Ferroviária criou uma comissão para negociar a criação da nova sociedade, composta de cinco representante, Edvaldo Rocha Leite, Jordenir de Paula, Galileu Viana, Theotonio Barcellos e João Marcos. Por parte da Villa-Forte & Oliveira, participaram Marcelo Villa-Forte Oliveira e Orlando Dias.
Decidiu-se pela criação de uma nova empresa que recebeu a denominação de Desportiva Capixaba S/A, recebendo como patrimônio o Estádio Engenheiro Alencar de Araripe e a denominação esportiva “Desportiva”. No dia 19 de maio de 1999 foi assinado o contrato social da Desportiva Capixaba S/A, passando o futebol a existir nesse novo clube. Foi criado novo escudo e novo hino, em virtude do desejo da Desportiva Ferroviária em manter seu escudo e hino no seu clube social.
A primeira diretoria da Desportiva Capixaba foi formada por Marcelo Villa-Forte de Oliveira – Presidente, Edvaldo Rocha Leite – Vice Presidente e Orlando Dias – Vice Presidente.
A mudança: 2009-2010 A Desportiva (DESPORTIVA CAPIXABA S/A) vive, desde dezembro de 2009, um novo momento em sua história – um momento de profissionalização, seriedade e compromisso, em que a associação Amigos da Desportiva (grupo de empresários e torcedores) lidera o projeto de colocar a Desportiva e a Nação Grená em lugar de destaque no futebol brasileiro. Desde que auxilia a gestão da Desportiva, a associação concentra seus esforços em viabilizar economicamente o clube grená, com busca de patrocinadores e parceiros que acreditam no projeto da Desportiva Capixaba S/A, e realiza uma intensa campanha para conquistar sócios.
Além disso, investe nas mais diferentes áreas, como o Centro de Treinamento da Desportiva, reestruturação das categorias de base, reformulação do site, lançamento de novos uniformes, entre outros. Isso, sem esquecer o objetivo maior do clube, a formação de um time profissional e de alta performance, capaz de entrar em campo para grandes disputas.
A Desportiva Capixaba S/A é, em essência, um time de futebol. E é para isso que se trabalha. Para recolocar a Desportiva onde o clube e a Nação Grená sempre mereceram ficar. Entre os melhores do futebol brasileiro.
Todos os títulos
Categoria Principal Campeonato Capixaba: 1964, 1965, 1967, 1972(invicta), 1974, 1979, 1980, 1981, 1984, 1986, 1992, 1994, 1996 e 2000
Campeonato Capixaba da Segunda Divisão: 2007
Copa Espirito santo: 2008
Taça Cidade de Vitória: 1966 e 1968 ( invicta)
Torneio Início do Capixaba: 1967
OUTRAS CATEGORIAS
Categoria de Juniores
Campeonato Capixaba: 1995, 1997, 2001 e 2002
Categoria Juvenil
Campeonato Capixaba: 1964, 1966, 1968 ( invicto), 1969, 1970, 1971, 1972, 1978, 1979, 1982, 1984, 1985, 1987, 1988, 1990, 1991, 1994, 1996 e 2002 (Sub 17)
Taça Rio: em 1995, vencendo o Fluminense na final por 1X0, gol marcado na prorrogação.
Copa Internacional Águia Branca: 2000
Infantil
Copa Jornal Correio Popular: 2001
Hino da Desportiva Ferroviária Pra frente Desportiva
Pra frente é o seu destino
Quem fica não conquista
Grandes marcas em sua vida.
O seu passado já mostrava suas glórias
De triunfos que ornamentam sua história.
Vencer, vencer, vencer!
É o grito da torcida que desperta.
O suor grená de suas lutas
Parece sangue que corre em nossas veias.
É o clube que sabe fazer amigos
Desportiva, Desportiva!
Hino da Desportiva Capixaba Grená grená grená
Meu coração é grená
Sou Desportiva
Oh chama viva é meu maior prazer te amar
Sou campeão levanto a taça
Essa camisa é pura raça
Tiva tiva
Meu coração é grená
Não importa onde é o jogo
Eu vou correndo pra te ver
Solto o grito com a galera
E entro em campo com você
Faça chuva faça sol
Eu vou eu chego lá
Vou sem medo e seu Deus quiser
Vai dar TIVA TIVA


Desportiva Ferroviária.
 
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Centro Sportivo Alagoano

Centro Sportivo Alagoano CSA – Centro Sportivo Alagoano
Fundado em 07 de setembro de 1913
Endereço: Av. Major Cícero de Góes Monteiro, 2597
Mutange, Maceió/AL – CEP.: 57017-320
Estádio Gustavo Paiva (Mutange) – Capacidade: 4.000 pessoas
Site oficial: www.centrosportivoalagoano.com.br
A Fundação e Troca de Nome O Centro Sportivo Alagoano foi fundado no dia 7 de setembro de 1913 na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, quando um grupo de desportistas, liderado por Jonas Oliveira, se reuniu com o objetivo de criar a agremiação. Seus fundadores foram os seguintes: Jonas de Oliveira, Osorio Gatto, Entiquio Gomes Filho, Antenor Barbosa Reis, Francisco Rocha Cavalcante, Arestides Ataide de Oliveira, Antonio Miguel de Oliveira e Vicente Grossi.
O primeiro nome do clube foi Centro Sportivo Sete de Setembro, em homenagem a sua data de fundação, e começou a funcionar na própria sede da Sociedade Perseverança, onde ficavam guardados os seus primeiros barcos. Ali, se formou uma verdadeira academia de atletas, pois o clube tinha um ótimo corpo de lutadores de boxe, luta greco-romana, além de levantamento de peso, lançamento de dardo e de disco e esgrima. Os esportes náuticos só entraram na história do clube em 1917 e, durante muitos anos, seus associados usaram a Lagoa Mundaú para passeios e competições náuticas.
Não demorou muito tempo e a sede do clube foi transferida para uma das dependências do Palácio Velho, antigo Palácio do Governo. Em seguida, no ano de 1915, mais uma mudança ocorreu e a sede azulina passou a funcionar em um prédio na Praça da Independência, antiga Praça da Cadeia, pertencente ao Tiro de Guerra. Foi aí, inclusive, que o time realizou seus treinos e jogos. O primeiro jogo dos azulinos foi contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife e os azulinos venceram por 3 a 0. Dois anos após a fundação, aconteceu a primeira modificação do nome do CSA que, de Centro Sportivo Sete de Setembro passou a se chamar Centro Sportivo Floriano Peixoto, em 1915.
No dia 13 de abril de 1918, o time mudou mais uma vez a sua razão social e foi batizado, em assembléia geral, com o nome de Centro Sportivo Alagoano, que de imediato passou a se identificar com o povo alagoano e a ser conhecido como o “Clube das Multidões”.
O CSA 97 anos depois
Com um passado de glórias, o atual presente não é tão animador para a torcida do CSA, já que o clube foi rebaixado para a segunda divisão do campeonato estadual em 2003, disputando 2004 e só conseguindo subir em 2005 como campeão. Em 2009 o time teve grande destaque nacional ao eliminar o Santos pela Copa do Brasil, depois de empatar em Maceió por 0×0, venceu na Vila Belmiro por 1×0, porém, o ano terminou de forma melancolica, já que a equipe foi rebaixada de novo para a segunda divisão do estadual de 2010. Mas, ao que parece, retornou a primeira divisão no TJD.
Na noite de 08 de dezembro de 1999, um clube nordestino decidia um torneio continental – a Copa Conmebol – sonho de muito clube grande que ainda nem sequer chegou a uma final de competição de tamanha importância. O CSA (Centro Sportivo Alagoano) podia perder por até um gol de diferença para o Talleres de Córdoba, já que na primeira partida havia goleado o clube argentino por 4 a 2, para conquistar a última edição da competição. Durante uma semana, a torcida alagoana sonhou pertencer ao seleto e pequeno grupo de times brasileiros com títulos continentais.
Na euforia que tomou conta de Alagoas, nem importava o fato de o torneio ter sido desprezada por clubes de maior prestígio. Desistiram de disputar nada menos que oito equipes, entre eles três brasileiros: O Vitória da Bahia, classificado por conquistar a Copa Nordeste e Bahia e Sport Recife, vice e terceiro colocados da mesma Copa. Dos clubes estrangeiros, desistiram, Sol de América, do Paraguai, Gimnasia y Esgrima (La Plata), da Argentina, Cobreloa do Chile e River Plate e Rentistas do Uruguai. Além de que o Deportes Concepción, do Chile, teve de abandonar a competição nas quartas-de-final por falta de adversário.
O CSA, quarto colocado, foi convidado e aceitou o convite para participar, apesar do aperto financeiro – os patrocínios mal cobriam os salários dos jogadores, entre 200 e 2.500 reais, e as viagens (disputar a Conmebol custou cerca de 300 mil reais, e o clube só embolsou 150 mil com a renda dos jogos em casa). Mas era a chance de empolgar a torcida e esquecer a má campanha na série C do brasileiro daquele ano.
O começo
Depois de eliminar o Vila Nova de Goiás nas oitavas-de-final, o CSA encarou a primeira viagem internacional de sua história, a Mérida (Venezuela), para enfrentar o Estudiantes. Horrorizada, a diretoria descobriu na semana do jogo que a maioria dos jogadores não tinha passaporte. Um jogador quase foi preso quando se descobriu que não tinha nem certificado de reservista. Resolvido o problema, a delegação embarcou para o duro aprendizado de uma competição continental. O ônibus da equipe em Mérida era acompanhado a toda parte por dois batedores. No caminho o chofer do ônibus saiu no tapa com um motorista de trânsito. Assim começava a dura caminhada à guerra de Mérida.
Apesar de o jogo ser uma guerra, o CSA voltou para casa com um empate sem gols. Em Maceió, fez 3 x 1, com direito a pancadaria no fim, e passou à semifinal contra o São Raimundo de Manaus, conquistando nos penais a vaga para a decisão no estádio Rei Pelé – local do primeiro jogo da final.
O adversário era um dos poucos clubes de nível na competição: O Talleres, de história pouco brilhante, mas quinto colocado no Campeonato Argentino. Até então, a maior façanha do clube tinha sido perder o título nacional de 1977, numa incrível decisão: com três jogadores a mais, conseguiu ser derrotado pelo Independiente. Mas deu CSA 4 x 2.
Ao CSA restava manter o titulo no Brasil – nos dois anos anteriores o Santos (1998) e Atlético Mineiro (1997) haviam vencido o torneio.
A catimba argentina
O CSA foi vítima de todas as manhas argentinas. Mal desembarcaram em Córdoba, os dirigentes do Alagoano (como era conhecido o CSA) foram abordados por representantes do Talleres. Diziam ter interesse no lateral esquerdo Williams e outros atletas do adversário. Depois da decisão, não se tocou mais no assunto. Além disso o time brasileiro não pôde treinar no estádio Olimpico. Os argentinos faziam de tudo para tentar reverter o resultado da primeira partida.

A CAMPANHA CSA 2×0 e 0×2 Vila Nova/GO (*)
CSA 0×0 e 3×1 Estudiantes/VEN
CSA 0×1 e 2×1 São Raimundo/AM (**)
CSA 4×2 e 0×3 Talleres/ARG
* venceu nos penais por 4 a 3
** venceu nos penais por 5 a 4
Os artilheiros: Missinho 05; Fabio Magrão e Marcio Pereira 02; Mazinho e Mimi 01 gol cada.
Obs: Arnon de Mello, filho do ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello, era o presidente do clube.
O jogo final
Com apenas quatro minutos de jogo, o CSA já estava com dez em campo. O juiz paraguaio Ricardo Grance expulsou Fábio Magrão por reclamação. O clube estaria sendo garfado pelo Talleres? O técnico Otávio Oliveira fez a equipe recuar toda, mas, apesar das boas defesas de Veloso (“bom goleiro, embora meio palhaço”, como escreveu o jornal argentino Olé), os argentinos conseguiram dois gols. Perderam até pênalti. Mas no último minuto, como convém a uma boa competição sulamericana, Maidena de cabeça fez 3 x 0 que acabou com o sonho do “Alagoano”, como era chamado em Córdoba.
Todos os títulos do CSA

Vice-Campeão da Copa Conmebol: 1999 Campeonato Alagoano: 1928, 1929, 1933, 1935, 1936, 1941, 1942, 1944, 1949, 1952, 1955, 1956, 1957, 1958, 1960, 1963, 1965, 1966, 1967, 1971, 1974, 1975, 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1988, 1990, 1991, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2008
Campeonato Alagoano da Segunda Divisão: 2005
Torneio Início: 1927, 1928, 1929, 1930, 1933, 1935, 1940, 1946, 1949, 1957, 1961, 1965 e 1972
Troféu Wassil Barbosa (Desafio das Multidões, contra o CRB): 2010 » Detalhes
Torneio Mário Lima: 1956
Copa FAD: 1936
Grande Festival do Futebol: 1936
Torneio Associação Cultural e Cívica Feminina: 1935
Torneio Pró-Caixa Olímpica: 1929
Hino do CSA

A Letra do Hino Pela pátria, na vida esportiva
É que vamos sempre conquistar
Nossa glória da luta deriva
É o campeão dos campeões CSA
Azulinos impávidos e fortes
Enfrentemos os nossos rivais
Nosso time não tem adversários
Não seremos vencidos jamais
Centro Sportivo Alagoano
No Mutange eterno vencedor
Se tremulas a tua bandeira
Alvi-celeste é com amor
Centro Sportivo Alagoano
No Mutange eterno vencedor
Se tremulas a tua bandeira
Alvi-celeste é com amor Centro Sportivo Alagoano
No Mutange eterno vencedor
Se tremulas a tua bandeira
Alvi-celeste é com amor
Nesse anseio infinito de glória
Esse Centro Sportivo não tem
A vaidade que é sempre ilusória
E que nunca elevou à ninguém
Vamos todos em busca das vitórias
Com o coração na ponta das chuteiras
União e Força CSA
Azul e Branco a vida inteira
Centro Sportivo Alagoano
No Mutange eterno vencedor
Se tremulas a tua bandeira
Alvi-celeste é com amor
Centro Sportivo Alagoano.
 
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Cruzeiro Esporte Clube

distintivo CRUZEIRO ESPORTE CLUBE
Fundado em 2 de janeiro de 1921
Endereço: Rua Timbiras, 2903, Barro Preto
Belo Horizonte/MG – CEP: 30140-062
Estádio Gov. Magalhães Pinto – Mineirão, de propriedade do Governo do Estado – Capacidade: 75.000 pessoas
Site Oficial: www.cruzeiro.com.br
FUNDAÇÃO O Cruzeiro Esporte Clube foi fundado em 2 de janeiro de 1921 por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas foram as mesmas da bandeira italiana: verde, vermelho e branco. O primeiro uniforme do clube foi camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas à participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando abriu as portas para desportistas de qualquer nacionalidade.

Primeira Partida O primeiro jogo do Palestra aconteceu no dia 3 de abril de 1921, no estádio do Prado Mineiro. O Palestra venceu por 2 a 0 um combinado formado por jogadores de dois times de Nova Lima ( Villa Nova e Palmeiras). Porém, a primeira apresentação oficial da nova equipe ao público foi em um jogo contra o Atlético-MG. Vitória Palestrina por 3 a 0. A equipe era composta por Nullo, Henriqueto e Polenta; Grande, Gallo e Checchino; Pederzoli, Parizi, Nani, Attílio e Armandinho.
Classe trabalhadora
Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também se destacava por possuir elementos da classe trabalhadora de Belo Horizonte. No corpo social do Palestra prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão.
Mudança de Nome Em janeiro de 1942, o Brasil entrou na 2ª Guerra Mundial e um decreto lei do governo federal impediu o uso de termos das nações inimigas em entidades, instituições, estabelecimentos, etc. Com isso, o nome Itália foi retirado e a diretoria e os sócios do clube levaram 10 meses para criarem um nome e um novo símbolo para o clube que fosse totalmente brasileiro. Em outubro, um consenso dos diretores aprovou o nome Cruzeiro Esporte Clube por ser a constelação do Cruzeiro do Sul o maior símbolo da pátria brasileira. O uniforme também mudou para camisa azul, calção e meias brancas. Antes de se tornar Cruzeiro, o clube se chamou Palestra Mineiro, nome criado em 30 de janeiro de 1942. Também se chamou Ypiranga em apenas uma partida, no dia 07 de outubro de 1942, quando perdeu para o arqui-rival Atlético.
Sequência de Títulos
Na década de 1990 o Cruzeiro iniciou uma impressionante sequência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (2001, 2002), oito Campeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros 1991,(1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda TaçaLibertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno.
Grandes craques Eduardo Gonçalves Andrade, o Tostão, foi o maior artilheiro e o maior jogador da história do clube. Em 378 partidas jogadas (de 1963 a 1972), fez 248 gols. Foi o primeiro atleta de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo, em 1966.
Zé Carlos – José Carlos Bernardo chegou ao clube em 1966 vindo do Sport de Juiz de Fora/MG e foi o jogador que mais atuou pelo clube; em 628 partidas (de 1966 a 1977) fez 83 gols.
Dirceu Lopes Mendes começou a carreira no Juvenil do Pedro Leopoldo, de onde veio para o Cruzeiro em 1963. Atuou em 601 partidas fazendo 224 gols com a camisa do Cruzeiro. Nos profissionais atuou de 1964 a 1976.
Titulos
Competição Ano
Copa Libertadores 1976, 1997
Supercopa dos Campeões da Libertadores 1991, 1992
Recopa Sulamericana 1997 (disputada em 1998)
Copa Ouro Nicolás Leoz 1995
Copa Master da Supercopa 1995
Campeonato Brasileiro 2003
Taça Brasil 1966
Copa do Brasil 1993, 1996, 2000 e 2003
Copa Sul Minas 2001 e 2002
Copa Centro Oeste 1999
Campeonato Mineiro 1926, 1928, 1929, 1930, 1940, 1943, 1944, 1945, 1956 ,1959, 1960, 1961, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975, 1977, 1984, 1987, 1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2002 (Supercampeonato), 2003, 2004, 2006, 2008 e 2009
Copa dos Campeões Mineiros 1991 e 1999
Taça Minas Gerais 1973, 1982, 1983, 1984, 1985
Copa Belo Horizonte 1960
Torneio Início do Camp. Mineiro 1926, 1927, 1929, 1938, 1940, 1941, 1943, 1944, 1948, 1966
Torneios Internacionais
Copa Bimbo (URU)
Torneio Cid. Valladolid (ESP)
2009
1982
Hinos do Cruzeiro – Palestra

HINO OFICIAL (Ao Campeão) Autor: Maestro Jadir Ambrósio
Existe um grande clube na cidade
Que mora dentro do meu coração
Eu vivo cheio de vaidade,
Pois na realidade é um grande campeão
Nos gramados de Minas Gerais
Temos páginas heróicas, imortais
Cruzeiro, Cruzeiro querido
Tão combatido, jamais vencido !
Hino ao Palestra Itália Autores: Maestro Arrigo Buzzacchi e Tolentino Miraglia
No campo da lucta
entramos, contentes
sentindo, frementes
as almas vibrar
E deste entusiasmo
nos nasce a pujança
na firme esperança
de sempre ganhar
Que seja o Palestra
escola elevada por nós consagrada
à força e ao valor (Bis)
Saindo do campo
da nossa vitória
sabemos a glória
no peito guardar
Não vá nosso orgulho ferir, quem contente
conosco valente
soubera jogar
(refrão com bis)
Porque se de fato
na luta renhida
tão bela partida
soubemos ganhar
não temos conosco razão que nos há
de cortar a amizade
e os ódios gerar
(refrão com bis)
E se, porventura
na luta perdermos
e justo sabermos
sorrindo calar
Fazendo desporto não temos em mira
nem ódio, nem ira
mas sim prosperar
(refrão com bis)
E sejam as iras
no peito guardadas
tremendas, sagradas
se a pátria chamar
E com a pujança da força educada
a pátria adorada
saibamos honrar.
Todos os Presidentes


Nome Período
Alvimar de Oliveira Costa 2002 a –
José Perrella de Oliveira Costa 1995 a 2002
César Masci 1991 a 1994
Salvador Masci 1990
Benito Masci 1985 a 1990
Carmine Furletti 1983 a 1984
Felicio Brandi 1961 a 1982
Antonino Braz Lopes Pontes 1959 a 1960
Manoel A. de Carvalho 1957 a 1958
Eduardo S. Bambirra 1955 a 1956
José Greco 1955
José Francisco Lemos Filho 1954
Wellington Armanelli 1954
José Grecco 1952 a 1953
Divino Ramos 1951
Fernando Tamietti 1950
Manoel F. Campos 1950
Antônio Alves Simões 1949
Antônio Cunha Lobo 1947 a 1949
Fernando Tamietti 1947
Mário Grosso 1942 a 1947
Junta de Governo: João Fantoni, Wilson Saliba e Mario Torneli 1942
Ennes Cyro Poni 1941 a 1942
Osvaldo Pinto Coelho 1936 a 1940
Romeu de Paoli 1936
Miguel Perrela 1933 a 1936
José Viana de Souza 1933
Lidio Lunardi 1931 a 1932
Antônio Falci 1929 a 1930
Américo Gasparini 1928
Braz Pelegrino 1927 a 1928
Antônio Falci 1927
Américo Gasparini 1925 a 1926
Alberto Noce 1923 a 1924
Aurélio Noce 1921 a 1922
Recordes

Recordes no Campeonato Mineiro Maior goleada do Campeonato
Em 1928 o Palestra Itália, atual Cruzeiro, aplicou a maior goleada do estadual. Foi um 14 a 0 sobre o Alves Nogueira, da cidade de Sabará. No entanto este recorde está dividido com o America que bateu o Palmeiras de Belo Horizonte pelo mesmo placar, neste mesmo ano.
Ninão, o maior artilheiro (por edição) de todos os tempos
No estadual de 1928 ele fez 43 gols dos 99 que a equipe marcou.
O melhor ataque dos estaduais
No Campeonato mineiro de 1928 o ataque de Palestra Itália era formado por Piorra, Ninão, Bengala, Armandinho e Zezinho, que assinalaram 99 gols em 15 partidas, perfazendo uma média de 6, 6 gols por jogo. A maior marca da história do Campeonato.
A melhor defesa
No Campeonato de 1969 o Cruzeiro levou apenas 6 gols nas 30 partidas que disputou perfazendo uma média de 0,2 gols por partida. Foi a melhor marca alcançada pela defesa do time em toda a história da competição. Os protagonistas deste feito foram Raul, Pedro Paulo, Raul Fernandes, Mário Tito, Fontana, Darci, Wanderley e Neco.
Recorde de invencibilidade (70 jogos)
O maior período que um time conseguiu permanecer sem uma derrota em partidas válidas pelo Campeonato Mineiro também foi estabelecido pelo Cruzeiro. O time comandado por Tostão, Dirceu Lopes e Cia. alcançou a marca de 70 partidas invictas entre os Campeonatos de 1967, 1968, 1969 e 1970, sendo interrompida em 12 de junho de 1970 na derrota de 2 a 1 para o América. Foram as 14 últimas partidas do Campeonato de 1967, mais as 22 partidas do Campeonato de 1968, mais as 30 partidas do Campeonato de 1969 e as primeiras quatro partidas do Campeonato de 1970, somando 70 jogos invictos.

Cruzeiro Esporte Clube.
 
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Criciuma – Hino, Historia e Titulos

CRICIÚMA ESPORTE CLUBE
Fundação: 13/Maio/1947 Endereço: Rua 13 de Maio, s/n° – Centro – Criciúma/SC
Site oficial: www.portaldotigre.com.br

Clubes do BrasilClubes do Mundo

CRICIÚMA ESPORTE CLUBE
Fundação: 13/Maio/1947 Endereço: Rua 13 de Maio, s/n° – Centro – Criciúma/SC
Site oficial: www.portaldotigre.com.br

FUNDAÇÃO
Criciuma
» Fundado inicialmente com o nome de Comerciário, por um grupo de trabalhadores. Os participantes da primeira reunião de fundação do clube foram: Lédio Búrigo, Hercílio Guimarães, Mário Tuffi, Homero Borba, Ruy Passante Rovaris, Pedro Canarin, Hamílton Prates, Carlos Rovaris, José Carlos Medeiros, Neison Garcia e Jacó Della Giustina. Cada um colaborou com 1 conto e 500, para a compra da primeira “bola”. » A primeira partida do “Comerciário” ocorreu em 15/05/1947 contra o São Paulo FC da Vila Operária – o resultado: 4 a 0 para o adversário. Já o primeiro gol marcado pelo clube foi feito por Carlitos, três semanas depois, também contra o mesmo São Paulo que, também foi o clube com quem conseguiria a primeira vitória.
» Os primeiros títulos do clube veio ainda na era amadoristica. Foi campeão da Liga Atlética da Região Mineira (LARM) por 5 vezes. O primeiro título da era profissional veio no estadual de 1968. Em seguida, o clube pediu afastamento da federação, voltando no ano de 1977.
» Em 02 de abril de 1978 o Comerciário trocou o nome para Criciúma Esporte Clube e uma nova era de grandes conquistas começou. Chegou a quinze finais do Catarinense, conquistando 8 titulos. No cenário nacional teve a maior conquista que um clube de Santa Catarina pôde alcançar – a Copa do Brasil de 1991 de forma invicta, garantindo classificação para o maior torneio do continente sul-americano, a Copa Libertadores, em 1992. Sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari, o Criciuma ficou em quinto lugar, perdendo apenas para o São Paulo, que se sagrou campeão.
» Em 2002 foi campeão brasileiro da Série B. Disputou a Série A nos anos de 2003 e 2004, sendo rebaixado para a Serie B de 2005, e novo rebaixamento para a Série C de 2006 – que acabou por conquistar o título.
Mascote

Mascote
Tigre
Mascote Oficial
Uniformes
Uniforme 1
Uniforme 1 Uniforme 2
Uniforme 2
Titulos
Competição Ano
Copa do Brasil 1991
Camp. Brasileiro Série B 2002
Camp. Brasileiro Série C 2006
Camp. Estadual 1968, 1986, 1989, 1990, 1991, 1993, 1995, 1998, 2005
Copa Santa Catarina 1993
Outros Torneios/Campeonatos
Liga Atlética da Região Mineira (LARM) 1949, 1950, 1951, 1957, 1958

Salve o Criciúma



Hino do Criciúma Letra e Música:
Carlos Ernesto Ramos Lacombe
Lembrando os heróis do passado
Que escreveram seus nomes na história
Oh! Tricolor predestinado
A um presente e futuro de glórias Salve o Criciúma
No esporte Nacional
Salve o Criciúma
De patrimônio imortal
Na hora da decisão
Numa só voz grita feliz
O meu povão
Criciúma, Criciúma
Nosso Clube de amor
Alma, garra e coração.
Vibrando estaremos contigo
Desfraldando o teu pavilhão
Onde estiver o mais querido
Dos campeões – o nosso campeão
PATRIMÔNIO
Heriberto Hulse
Nome: Heriberto Hulse
Capacidade: 30.000
Inauguração: 1955 » O Estádio Heriberto Hulse foi inaugurado em 1955 na partida (com seu antigo nome) “Comerciário” 0 x 1 Imbituba EC. Mas várias reformas foram feitas através dos anos – logo no início foi invertido a posição do gramado, sem contar a construção da arquibanca- da que deixou a desejar; foram feitas sem inclinação, dificultando a visão de quem ficava atrás. O estádio ainda conta com serviços anexos – lojas, restaurante, salas de recreação, musculação, imprensa e departamento médico. Colombo Machado SallesFunciona com ampla estrutura para a diretoria executiva e conselho. Têm ainda apartamentos para concentração dos atletas. Sua capacidade é de 30.000 pessoas.
» O Ginásio Colombo Machado Salles (foto ao lado) é palco de grandes partidas do departamento amador.
Criciuma – Hino, Historia e Titulos.
 
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CRB – Clube de Regatas Brasil

Clube de Regatas Brasil CRB – Clube de Regatas Brasil
Fundado em 20 de setembro de 1912
Endereço: Rua Araújo Bivar 256 – Pajuçara, Maceió/AL CEP 57030-050
Estádio: Severiano Gomes Filho (pajuçara) – Capacidade: 5 000 pessoas
Site: www.crbalagoas.com.br
CRB – a persistência de um homem
Lafaiete Pacheco foi o “grande responsável” pela fundação do CRB. Já no ano de 1911 tentaram junto a outros amigos a criação de um clube de regatas, que não vingou. Homem de fibra, não se deixou por vencer, procurou Antonio Vianna, para juntos fundar um novo clube. E a 20 de setembro de 1912, após divergências sobre o nome da nova agremiação, foi fundado o Clube de Regatas Brasil, sob a égide “Um clube forte como a nossa pátria”, à Rua Jasmin, na Pajuçara.
Além de Lafaiete Pacheco e Antonio Vianna, assinaram a ata de fundação os seguintes desportistas: João Luiz Albuquerque, Waldomiro Serva, Pedro Claudino Duarte, Tenente Julião, Agostinho Monteiro, Francisco Azevedo Bahia, João Vianna de Souza, Jorge Vieira de Macedo, Alexandre Nobre, Joaquim Pereira, Luiz Buarque, Heitor Porto, Dácio Amaral, Luiz Pizza Sobrinho, Crodegando Gomes, Gastão Silva e A. Camerino.
Seus primeiros passos foram dados na regata. Assim, através de Lafaiete Pacheco o CRB comprou, em Santos, sua primeira yole. Os sócios fundadores contribuiram com cem mil réis, e os outros cem foram tomados emprestados. Duzentos mil réis foi o valor da yole. O dinheiro foi remetido através do Banco de Pernanbuco e a yole pelo navio Itapetinga. A primeira garagem foi no quintal da casa de Antonio Vianna, um dos fundadores. O futebol somente entrou na vida do CRB através dos irmãos Gondin mais Lauro Bahia, José Leite e Abelardo Duarte. Começaram jogando “rachas” no meio das ruas. Num desses bate bola, a redonda caiu no quintal de um senhor que não gostava de futebol e ameaçou rasgar a bola. Daí surgiu a idéia de se conseguir um local onde se pudesse jogar futebol com tranquilidade. O local escolhido para servir de campo de futebol para os rapazes treinarem foi o mesmo onde hoje se encontra o estádio Severiano Gomes Filho, no ano de 1916.
O terreno pertencia a dona Maria Torres que o arrendou ao CRB por trezentos mil réis. Era um terreno com altos e baixos. Foi necessário que os dirigentes, jogadores e torcedores trabalhassem para transformá-lo num campo de futebol, o que ocorreu. No ano de 1917, na gestão de Pedro Lima, começaram as obras de construção do estádio propriamente dito – as arquibancadas de madeira.
Na época, havia chegado da Inglaterra, Haroldo Zagalo, pai de Mário Jorge Lobo “Zagalo” ex-jogador e técnico da seleção brasileira e, entusiasmado com o trabalho dos rapazes do CRB, começou a passar seus conhecimentos para os atletas alvirrubros. Também estava em Maceió um alemão chamado Peter, que tinha muita habilidade com a bola e, juntando-se à turma melhorou consideravelmente o futebol no clube da Pajuçara. Estava plantada a semente que mais tarde daria bons frutos.
Estão entre seus maiores ídolos: Haroldo Zagallo (pai do jogador e técnico Zagallo), Miguel Rosas, Mourão, Canhoto, Pompéia, Silva, Joãozinho Paulista, César, Roberval Davino, Roberto Menezes, Arnaldo Lyra, Marquinhos Paraná, Kazú, Toni, Aloisio e Jadilson.
Todos os títulos

Campeonato Alagoano 1927, 1930, 1937, 1938, 1939, 1940, 1950, 1951, 1961, 1964, 1969, 1970, 1972, 1973, 1976, 1977, 1978, 1979, 1983, 1986, 1987, 1992, 1993, 1995 e 2002 Torneio Início do Alagoano: 1936, 1937, 1939, 1943, 1944, 1945, 1946, 1951, 1956, 1958, 1962, 1963, 1966, 1969, 1970 e 1973
Torneio José Américo de Almeida Filho (Nordestão) 1975
Letra do Hino

Autor: Jayme Altavilla Ao remo pois nosso norte
De glórias traçado está
Façamos o peito forte
Que a pátria forte será
Argonautas da esperança
Vamos bem longe embalar
Nosso sonho de bonança
Ao mar! Ao mar!
Amemos a natureza
O mar verde e o céu de anil
Avante! Pela grandeza
Do nosso caro Brasil
Nos momentos mais extremos
A pátria em nós terá fé
E o futuro venceremos
Alegres, firmes, de pé
Em nossas veias ardentes
De marujo o sangue corre
Mocidade para a frente
Que a mocidade não morre.
Todos os Presidentes
2004-2005 Celso Luiz Tenório Brandão
1999-2004 José Cabral da Rocha Barros
1998-1999 Wilton Antonio Figueiroa Lima
1995-1998 Walter Pitombo Laranjeiras
1994-1995 Flávio Gomes de Barros
1993-1994 Waldemar Correia da Silva
1992-1993 José Marcelo de Medeiros Rocha
1991-1992 Manoel Gomes de Barros
1990-1991 Paulo Roberto Magalhães Nunes
1989-1990 Walter Pitombo Laranjeiras
1988-1989 José Luiz Malta Argolo
1987-1988 Carlos Alberto Fernande Antunes
1985-1987 Waldemar Correia da Silva
1984-1985 José de Medeiros Tavares
1982-1984 Oswaldo Gomes de Barros
1979-1982 José Otávio Moreira Filho
1977-1979 Afrânio Lages Filho
1976-1977 José Santana de Melo
1975-1976 Luiz Gonzaga Mendes de Barros
1974-1975 Fernando Azevedo D’Aldeia
1973-1974 Cláudio Regis
1971-1973 Luiz Renato de Paiva Lima
1970-1971 Oswaldo Gomes de Barros
1969-1970 Naftalli Edgar Setton
1968-1969 Divaldo Cavalcante Suruagy
1967-1968 Walter Pitombo Laranjeiras
1966-1967 Severiano Gomes Filho
1962-1966 Oswaldo Gomes de Barros
1958-1962 Severiano Gomes Filho
1957-1958 Aluizio Freitas Melro
1956-1957 Roberto Castro
1955-1956 Djalma Loureiro
1954-1955 Luís Duda Calado
1948-1954 Ulisses Marinho
1947-1948 Gal. Mário de Carvalho Lima
1945-1947 Mauro Paiva
1944-1945 Paulo de Miranda Neto
1943-1944 Aristides Torres
1942-1943 Mauro Paiva
1941-1942 Jaques de Azevedo
1940-1941 Rui Palmeira
1939-1940 Mário Gomes de Barros
1937-1939 Mauro Paiva
1936-1939 Fábio Araújo
1934-1936 Pedro Claudino Duarte
1933-1934 Emílio de Maya
1932-1933 Dalmário Souza
1931-1932 Ismael Acioli
1930-1931 Raul Brito
1929-1930 Pedro Oliveira Rocha
1928-1929 Juvêncio Lessa
1927-1928 Pedro Lima
1926-1927 Armando Melo
1925-1926 Pedro Oliveira Rocha
1920-1925 Raul Brito
1918-1920 Ismael Acioli
1917-1918 Pedro Lima
1915-1917 Homero Viegas
1914-1915 Casimiro Movilha
1913-1914 João Viana de Souza
1912-1913 Luís Toledo Pizza Sobrinho
Curiosidades

Primeiro jogo interestadual
Ocorreu em 02 de maio de 1920, em Maceió – o adversário foi a equipe do Flamengo do Recife/PE, na época uma das melhores equipes daquele estado. Primeiro jogo em Campeonato Brasileiro (1972)
ABC 0 x 0 CRB, em 10 de Setembro de 1972
Local: Estádio Castelo Branco, em Natal/RN
Juiz: José Gilberto Ferreira Lima (Ceará) Renda: Cr$ 57.080,00
ABC: Tião, Preta, Edson, Nilson, Anchieta, William, Danilo Menezes, Libânio, Alberi, Jailson (Everaldo) e Soares. Tec.: Célio de Souza
CRB: Vermelho, Ademir, Djalma Sales, Adevaldo, Bauer, Válter, Zequinha (Roberto Menezes), Carlinhos (Canavieira), Reinaldo, Orlandinho e Silva. Tec.: Danilo Alvim
Arquibancadas
O primeiro lance das arquibancadas (de madeira) do Estádio Severiano Gomes Filho (Pajuçara), foi inaugurada em 09 de setembro de 1921, na partida CRB x Centro Sportivo de Peres, da cidade de Recife/PE. As grandes arquibancadas de cimento só começariam a ser construidas em 1954.
O dia em que o CRB recebeu o Santos de Pelé & Cia
Um dos dias que o Estádio da Pajuçara mais recebeu público foi quando o Santos de Pelé jogou pela primeira vez com o CRB, em 1965. Já pelas dez da manhã, o estádio começara a receber torcedores. Ninguém queria deixar de ver o Rei do Futebol. Mesmo assim, muita gente ficou de fora. Mas o estádio ficou colorido, cheio de vida, de vibração, de entusiasmo. E todos tinham suas atenções voltadas para o campo de jogo, onde os jogadores corriam para alcançar a bola, giravam no balanço do drible, saltavam para cabecear e os goleiros voavam nas bolas altas.
Os artilheiros
Entre os muitos artilheiros do CRB no campeonato estadual, dois se destacaram: Joãozinho Paulista, em 1984, fez 34 gols, tornando-se o recordista em uma única competição do alagoano. Onze anos depois, o meiaInha quebraria o recorde de Joãozinho ao fazer 37 gols, em 1995.