brasil1970

sábado, 27 de agosto de 2011

do fundo do baú


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No dia 10 de Abril de 1994,num Domingo, Vasco da Gama e Botafogo se enfrentaram pelo Campeonato Carioca no Estádio do Maracanã e os vascaínos saíram vencedores pelo escore de 1 tento a 0 gol do meia Willians. Nesse ano O C.R. Vasco da Gama sagrou-se Tri-campeão Estadual
O Jogo
VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 0 BOTAFOGO (RJ)
Data : 10/04/1994
Campeonato Estadual
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : Léo Feldman
Público : 35.903
Expulsão : Ricardo Rocha (Vasco)
Gols : William 09/2º
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo Rocha, Cássio, Leandro, Luisinho (França), Yan (Jorge Luís), William, Valdir e Dener / Técnico : Jair Pereira
BOTAFOGO: Wagner, Eliomar, Wilson Gottardo, André, Eduardo, Márcio, Roberto Cavalo (Bob), Grizzo (Marcelo), Sérgio Manoel, Robson e Túlio / Técnico : Dé

O Craque: Dener
Um dos mais talentosos jogadores que o Brasil produziu no começo dos anos 90, Dener Augusto de Souza, o Dener, não teve tempo de se consagrar como um grande craque no futebol nacional e mundial.

Ele morreu em acidente de carro no dia 19 de abril de 1994, no Rio de Janeiro (RJ). Dener estava no banco de passageiro de seu carro, o Mitsubshi Eclipse, placas DNR-0010 - São Paulo (SP). Na época, Dener defendia o Vasco da Gama.

Nascido no dia 2 de abril de 1971, em São Paulo (SP), Dener foi criado no bairro da Vila Ede, zona norte da capital paulista, e começou a carreira nas categorias de base da Portuguesa de Desportos.

Meia-atacante habilidoso, dono de arrancadas rápidas e objetivas, Dener explodiu no cenário futebolístico brasileiro em 1991, quando a Portuguesa conquistou o título da Taça São Paulo de Futebol Juniores.

Ele era a estrela principal do time comandado pelo técnico Écio Pasca e que tinha ainda Josias, Juarez, Cléber Brasília, Romã, Baiano, Roque, Tininho, Tico, Sinval, Pereira, entre outros. A Lusa derrotou o Grêmio, do goleiro Danrlei, na final da competição.

Em 1993, ele foi emprestado por três meses para o Grêmio. Apesar do pouco tempo no Rio Grande do Sul, o meia ganhou a torcida do Tricolor gaúcho e fez parte do time gremista que levantou a taça no campeonato estadual.
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Dener voltou ao Canindé, já que os dirigentes lusos sempre criavam obstáculos para negociá-lo em definitivo. No ano seguinte, o meia foi muito cobiçado por grandes equipes de São Paulo, principalmente o Corinthians. Mas os cartolas rubro-verdes veteram a negociação para o time alvinegro.
"O Dener era são-paulino de infância, mas estava entusiasmado com a possibilidade de defender o Corinthians. Ele dizia que não via hora de entrar no Parque São Jorge com o "Passáro Branco". Era assim que ele chamava o carro dele", conta a viúva do craque, Luciana, mãe de dois filhos de Dener.

Como temia negociar seu melhor jogador para o arqui-rival, a Portuguesa optou por emprestá-lo novamente para um time grande de outro estado. Foi aí que apareceu o Vasco da Gama na vida do habilidoso meia-atacante.
Pelo time de São Januário, Dener não fez muitas partidas, mas mesmo assim entrou na galeria dos grandes jogadores da história do clube cruz-maltino. Ele morreu antes que o Campeonato Carioca de 94 terminasse. O Vasco foi o campeão. "Ficamos felizes pelo título, mas a morte do Dener foi algo trágico. Ele era um excelente jogador. Ele era considerado problemático, mas nunca tive qualquer tipo de dor de cabeça com ele", conta o técnico Jair Pereira, o último comandante de Dener.

Dener chegou a ter chance na seleção brasileira. Fez onze partidas com a camisa canarinho e para muitos mereceria ser convocado para a Copa do Mundo de 94, mas morreu antes. "Eu procurei me espelhar no Dener. Pena que ele morreu muito jovem. Era um craque", revela o atacante Robinho.

Para o ex-meia Vágner Mancini, que hoje é técnico, Dener tinha tudo para se tornar um dos maiores jogadores do futebol mundial. "Ele tinha muitas qualidades e ainda tinha muito a mostrar. Com certeza, ele ganharia experiência e seria ainda melhor do que foi", comenta o técnico, que não ficou em cima do muro quando foi perguntado quem escolheria entre Dener e Robinho.

"Sem dúvida, o Robinho é um ótimo jogador. Mas escolheria o Dener. Acho que ele seria um dos melhores jogadores do mundo. Faltou apenas um pouco mais de tempo para que ele provasse isso", comenta Mancini.

Fonte: http://ibituruna.blogspot.com/

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Clubes
1989-1993: Portuguesa-SP
1993: Grêmio-RS
1994-18/04/1994: Vasco Gama-RJ

Títulos
Campeonato Gaúcho/ 1993
Campeonato Carioca/ 1994

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E.C. Vitória


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Em pé: Bragatini, Paulo Maurício, Édson Silva, Amadeu, Válder, Zé Preta, Marquinhos e Pavão. Agachados: Wilton, Zé Júlio, Alberto Leguelé, Tadeu Macrini, Carlinhos, Paulinho, Xaxá e Zé Roberto.

Crédito: www.bavi.com.br
Esquadrão do Vitória Campeão Baiano de 1980.
Final do século XIX, e dois jovens da aristocracia baiana estão de volta de seus estudos na Europa, mais especificamente, na Inglaterra. Influenciados pelo esporte britânico, os irmãos Artur e Artêmio Valente desembarcam em Salvador e trazem na bagagem a paixão pelo futebol. Surge daí a idéia de fundar um clube, uma das cinco primeiras agremiações brasileiras fundadas especificamente para a prática do esporte bretão.
Em 13 de maio de 1899, a dupla se reúne com outros 17 jovens em um casarão no Corredor da Vitória, em meio a uma festa de queijos e vinhos, para discutir os estatutos do clube. Surge assim o Club Cricket Victoria.
O nome fazia referência ao esporte inicial praticado pelo clube: o cricket, uma espécie de futebol onde podem ser utilizadas também as mãos. Apenas um ano após sua fundação, ainda sob o nome original, a agremiação passou a praticar o futebol. Ao contrário do futuro maior rival, de origem mais humilde, o Victória tinha um grupo formado por representantes da elite baiana da época. Artêmio Valente foi eleito o primeiro presidente.
A primeira partida da história do clube foi contra um combinado de marinheiros de navios ingleses atracados no porto de Salvador, no dia 22 de maio de 1901. E logo na estréia, uma vitória por 3x2 que começaria a justificar o nome escolhido pelos rapazes do Corredor da Vitória. Os uniformes ainda traziam as cores branca e preta devido às dificuldades em conseguir o padrão verde-e-amarelo, real desejo dos representantes do time. Somente seis meses depois, o time tornou-se rubro-negro. Ainda em 1901, com a inclusão dos esportes náuticos, o clube passou a chamar-se Esporte Clube Vitória.
Profissionalismo
A estréia profissional do Vitória aconteceu em 13 de setembro de 1903, quando o rubro-negro bateu o São Paulo-Bahia, time formado por integrantes da Colônia Paulista, por 2x0. A primeira partida do time na Liga de Futebol da Bahia – que ajudou a fundar – aconteceu no dia 1º de julho de 1904. E foi justamente uma derrota para o Club Internacional de Cricket, por 2x1. O primeiro título demorou ainda mais quatro anos e veio acompanhado. O time ganhou os campeonatos baianos de 1908 e 1909, sagrando-se bicampeão.
Mas o amadorismo empurrou o time para um longo jejum de títulos. Foram 44 anos até que o Vitória voltasse a conquistar um campeonato baiano, em 1953, ano em que adotou o profissionalismo. A década de 50 ainda traria as conquistas regionais de 1955 e 1957.
O time ainda era inconstante, e a prova disso é que só voltou a vencer um Campeonato Baiano em 1964, seis anos depois. Em 1965 veio o segundo bicampeonato da história. A equipe ficou de fora do primeiro Campeonato Brasileiro, disputado em 1971, mas entrou na disputa no ano seguinte, quando voltou a ser campeão baiano. O rival Bahia ganharia todos os outros títulos da década de 70 no estado.
Virada
No final da década de 80, o clube preparava o caminho para uma profunda reestruturação no seu futebol. Os anos 90 marcam a “era Paulo Carneiro”, inicialmente auxiliado pelo fiel escudeiro Newton Motta - que estruturou a formação de jogadores pelo clube – depois, com pulso firme, sozinho à frente do Vitória e do Vitória S.A.
No dia 25 de agosto de 1991, o clube inaugurou o estádio Manoel Barradas, conhecido como Centro de Treinamentos da Toca do Leão, ou simplesmente como Barradão. A partida inaugural foi um amistoso contra o Olímpia (Paraguai), que terminou empatada por 1x1.
Coincidentemente, a partir daí o Vitória começaria a hegemonia no futebol baiano. A partir da década de 90, o time conquistou 11 títulos regionais, contra apenas seis do maior rival, o Bahia. Estão inclusos aí, o tricampeonato inédito de 1995, 1996 e 1997; e o tetracampeonato, também inédito, de 2002, 2003, 2004 e 2005. O clube também foi três vezes campeão do Campeonato do Nordeste (1997,1999 e 2003).
Antes, porém, o rubro-negro baiano viu escapar por entre os dedos o que seria seu primeiro título brasileiro. Depois de desbancar os favoritos Flamengo, Corinthians e Santos na penúltima fase da competição de 1993, o time encarou o todo-poderoso Palmeiras na final do Campeonato Brasileiro. Na primeira partida, disputada na Fonte Nova no dia 12 de dezembro, vitória do alviverde paulista por 1x0, gol do capetinha Edílson.
Apesar de jovens talentos como Dida, Paulo Isidoro, Roberto Cavalo, Alex Alves e Claudinho, o time também não foi páreo para a equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, na partida de volta, no Morumbi. Com um elenco formado por grandes craques como Edílson, Evair, Edmundo, Antonio Carlos, Roberto Carlos e Zinho, o Palmeiras venceu por 2x0, gols de Evair e Edmundo, e deixou o Vitória com o vice-campeonato.
Estrelas
O Vitória ainda disputaria seu primeiro campeonato internacional em 1995, quando esteve na Copa Conmebol. Dois anos depois, associou-se ao banco Excel-Econômico, que viabilizou a vinda de jogadores de renome como o tetracampeão Bebeto e o também atacante Túlio, com passagens pela Seleção Brasileira.
Desde então, o Vitória conseguiu atrair outros jogadores conhecidos do torcedor brasileiro, como o veterano meia Mazinho. A aposta no sérvio Petkovic, então encostado no Real Madrid, da Espanha, foi acertada. Depois de um grande Campeonato Brasileiro pelo rubro-negro baiano, o meia-atacante teve passagens destacadas por Flamengo e Vasco. Desde então a torcida do Leão busca sem sucesso um jogador para chamar de ídolo.
Queda
No ano passado, o clube voltou à Série B do Campeonato Brasileiro, mesmo com um time que contou com estrelas como Edílson e Vampeta, além de bons jogadores como o meia Cléber e o centroavante Obina. Muitos culparam a política de venda de jogadores do presidente Paulo Carneiro pelo fracasso na elite do futebol brasileiro. Em meio ao campeonato, o clube se desfez de toda a sua defesa titular. Os laterais Pedro e Paulo Rodrigues foram afastados. E os zagueiros Adailton e Nenê, além dos volantes Vampeta e Dudu Cearense acabaram negociados.
Vários técnicos passaram pelo clube, sem sucesso. O time acabou rebaixado junto com Criciúma, Paraná e Grêmio. A política para 2005 foi de investimento nos pratas da casa e em jovens promessas. As únicas contratações de peso foram dos atacantes Marcelo Ramos e Zé Roberto (já dispensados) e de Alex Alves.
Títulos do Vitória
Campeão Baiano 23 vezes1908 e 1909 (Bicampeão), 1953, 1955, 1957, 1964 e 1965 (Bicampeão), 1972, 1980, 1985, 1989, 1990, 1992, 1995, 1996 e 1997 (Tricampeão), 99 e 2000 (Bicampeão), 2002, 2003, 2004 e 2005 (Tetracampeão).
Campeão do Norte-Nordeste1976
Campeão da Copa do Nordeste 3 vezes1997, 1999 e 2003.
Campeão da Copa Repescagem CBF1989
Campeão do Torneio Maria Quitéria1996
Campeão do Torneio da Uva/Parmalat1994

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Em pé: Bragatini, Paulo Maurício, Édson Silva, Amadeu, Válder, Zé Preta, Marquinhos e Pavão. Agachados: Wilton, Zé Júlio, Alberto Leguelé, Tadeu Macrini, Carlinhos, Paulinho, Xaxá e Zé Roberto.

Crédito: www.bavi.com.br
Esquadrão do Vitória Campeão Baiano de 1980.
Final do século XIX, e dois jovens da aristocracia baiana estão de volta de seus estudos na Europa, mais especificamente, na Inglaterra. Influenciados pelo esporte britânico, os irmãos Artur e Artêmio Valente desembarcam em Salvador e trazem na bagagem a paixão pelo futebol. Surge daí a idéia de fundar um clube, uma das cinco primeiras agremiações brasileiras fundadas especificamente para a prática do esporte bretão.
Em 13 de maio de 1899, a dupla se reúne com outros 17 jovens em um casarão no Corredor da Vitória, em meio a uma festa de queijos e vinhos, para discutir os estatutos do clube. Surge assim o Club Cricket Victoria.
O nome fazia referência ao esporte inicial praticado pelo clube: o cricket, uma espécie de futebol onde podem ser utilizadas também as mãos. Apenas um ano após sua fundação, ainda sob o nome original, a agremiação passou a praticar o futebol. Ao contrário do futuro maior rival, de origem mais humilde, o Victória tinha um grupo formado por representantes da elite baiana da época. Artêmio Valente foi eleito o primeiro presidente.
A primeira partida da história do clube foi contra um combinado de marinheiros de navios ingleses atracados no porto de Salvador, no dia 22 de maio de 1901. E logo na estréia, uma vitória por 3x2 que começaria a justificar o nome escolhido pelos rapazes do Corredor da Vitória. Os uniformes ainda traziam as cores branca e preta devido às dificuldades em conseguir o padrão verde-e-amarelo, real desejo dos representantes do time. Somente seis meses depois, o time tornou-se rubro-negro. Ainda em 1901, com a inclusão dos esportes náuticos, o clube passou a chamar-se Esporte Clube Vitória.
Profissionalismo
A estréia profissional do Vitória aconteceu em 13 de setembro de 1903, quando o rubro-negro bateu o São Paulo-Bahia, time formado por integrantes da Colônia Paulista, por 2x0. A primeira partida do time na Liga de Futebol da Bahia – que ajudou a fundar – aconteceu no dia 1º de julho de 1904. E foi justamente uma derrota para o Club Internacional de Cricket, por 2x1. O primeiro título demorou ainda mais quatro anos e veio acompanhado. O time ganhou os campeonatos baianos de 1908 e 1909, sagrando-se bicampeão.
Mas o amadorismo empurrou o time para um longo jejum de títulos. Foram 44 anos até que o Vitória voltasse a conquistar um campeonato baiano, em 1953, ano em que adotou o profissionalismo. A década de 50 ainda traria as conquistas regionais de 1955 e 1957.
O time ainda era inconstante, e a prova disso é que só voltou a vencer um Campeonato Baiano em 1964, seis anos depois. Em 1965 veio o segundo bicampeonato da história. A equipe ficou de fora do primeiro Campeonato Brasileiro, disputado em 1971, mas entrou na disputa no ano seguinte, quando voltou a ser campeão baiano. O rival Bahia ganharia todos os outros títulos da década de 70 no estado.
Virada
No final da década de 80, o clube preparava o caminho para uma profunda reestruturação no seu futebol. Os anos 90 marcam a “era Paulo Carneiro”, inicialmente auxiliado pelo fiel escudeiro Newton Motta - que estruturou a formação de jogadores pelo clube – depois, com pulso firme, sozinho à frente do Vitória e do Vitória S.A.
No dia 25 de agosto de 1991, o clube inaugurou o estádio Manoel Barradas, conhecido como Centro de Treinamentos da Toca do Leão, ou simplesmente como Barradão. A partida inaugural foi um amistoso contra o Olímpia (Paraguai), que terminou empatada por 1x1.
Coincidentemente, a partir daí o Vitória começaria a hegemonia no futebol baiano. A partir da década de 90, o time conquistou 11 títulos regionais, contra apenas seis do maior rival, o Bahia. Estão inclusos aí, o tricampeonato inédito de 1995, 1996 e 1997; e o tetracampeonato, também inédito, de 2002, 2003, 2004 e 2005. O clube também foi três vezes campeão do Campeonato do Nordeste (1997,1999 e 2003).
Antes, porém, o rubro-negro baiano viu escapar por entre os dedos o que seria seu primeiro título brasileiro. Depois de desbancar os favoritos Flamengo, Corinthians e Santos na penúltima fase da competição de 1993, o time encarou o todo-poderoso Palmeiras na final do Campeonato Brasileiro. Na primeira partida, disputada na Fonte Nova no dia 12 de dezembro, vitória do alviverde paulista por 1x0, gol do capetinha Edílson.
Apesar de jovens talentos como Dida, Paulo Isidoro, Roberto Cavalo, Alex Alves e Claudinho, o time também não foi páreo para a equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, na partida de volta, no Morumbi. Com um elenco formado por grandes craques como Edílson, Evair, Edmundo, Antonio Carlos, Roberto Carlos e Zinho, o Palmeiras venceu por 2x0, gols de Evair e Edmundo, e deixou o Vitória com o vice-campeonato.
Estrelas
O Vitória ainda disputaria seu primeiro campeonato internacional em 1995, quando esteve na Copa Conmebol. Dois anos depois, associou-se ao banco Excel-Econômico, que viabilizou a vinda de jogadores de renome como o tetracampeão Bebeto e o também atacante Túlio, com passagens pela Seleção Brasileira.
Desde então, o Vitória conseguiu atrair outros jogadores conhecidos do torcedor brasileiro, como o veterano meia Mazinho. A aposta no sérvio Petkovic, então encostado no Real Madrid, da Espanha, foi acertada. Depois de um grande Campeonato Brasileiro pelo rubro-negro baiano, o meia-atacante teve passagens destacadas por Flamengo e Vasco. Desde então a torcida do Leão busca sem sucesso um jogador para chamar de ídolo.
Queda
No ano passado, o clube voltou à Série B do Campeonato Brasileiro, mesmo com um time que contou com estrelas como Edílson e Vampeta, além de bons jogadores como o meia Cléber e o centroavante Obina. Muitos culparam a política de venda de jogadores do presidente Paulo Carneiro pelo fracasso na elite do futebol brasileiro. Em meio ao campeonato, o clube se desfez de toda a sua defesa titular. Os laterais Pedro e Paulo Rodrigues foram afastados. E os zagueiros Adailton e Nenê, além dos volantes Vampeta e Dudu Cearense acabaram negociados.
Vários técnicos passaram pelo clube, sem sucesso. O time acabou rebaixado junto com Criciúma, Paraná e Grêmio. A política para 2005 foi de investimento nos pratas da casa e em jovens promessas. As únicas contratações de peso foram dos atacantes Marcelo Ramos e Zé Roberto (já dispensados) e de Alex Alves.
Títulos do Vitória
Campeão Baiano 23 vezes1908 e 1909 (Bicampeão), 1953, 1955, 1957, 1964 e 1965 (Bicampeão), 1972, 1980, 1985, 1989, 1990, 1992, 1995, 1996 e 1997 (Tricampeão), 99 e 2000 (Bicampeão), 2002, 2003, 2004 e 2005 (Tetracampeão).
Campeão do Norte-Nordeste1976
Campeão da Copa do Nordeste 3 vezes1997, 1999 e 2003.
Campeão da Copa Repescagem CBF1989
Campeão do Torneio Maria Quitéria1996
Campeão do Torneio da Uva/Parmalat1994

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O craque disse e eu anotei - JAIR DA COSTA


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Através do meu amigo Wanderley (Memofut), pude entrar em contato com o Jair da Costa por intermédio do seu filho. A entrevista foi realizada no Centro Esportivo do Jair em Osasco, na Grande São Paulo, onde os seus muros são pintados com as cores da Inter de Milão, contando também com a participação do Alexandre Soares, membro bem participativo da FTT. Confiram a matéria.

MAURÍCIO SABARÁ: Você nasceu na cidade de Santo André, mas veio novo morar aqui em Osasco.
JAIR DA COSTA: Exatamente, nasci em Santo André, no ano de 1940. Fui pra Osasco em 1948, começando aí a minha carreira de jogador de futebol.

MAURÍCIO SABARÁ: E no caso você começou a jogar na várzea. Qual foi o seu primeiro time?
JAIR DA COSTA: Em Osasco foi o Zé Mota. Depois joguei no Duque de Caxias e na Cobrasma.
MAURÍCIO SABARÁ: Nessa época já jogava na posição de ponta-direita?
JAIR DA COSTA: Eu era meia-esquerda na época. O Tony Marchetti, um rapaz que jogava comigo, foi pra Portuguesa de Desportos, me convidou, porque lá estava faltando um ponta-direita. Disse que não jogava nesta posição. Ele respondeu pra mim fazer um teste, pois quem sabe desse certo. Foi o que aconteceu, realizei uns quatro treinos e o técnico Nena (ex-zagueiro) me inscreveu no time juvenil, sendo campeão em 1958.
Portuguesa em 1961 - A partir da esq. em pé estão - Carlos Alberto. Juths. Herminio. Ditão. Vilela
e Mario Ferreira. Agachados: Jair da Costa. Ocimar. Servilio. Ipojucan e Melão.

MAURÍCIO SABARÁ: No seu início de carreira havia algum jogador como referência para o seu estilo de jogo?
JAIR DA COSTA: Não tinha nenhuma referência, aprendi tudo na várzea e também na rua, jogando com bolas de meia e de capotão.

MAURÍCIO SABARÁ: Na época da Portuguesa, você jogou com Servílio, Ipojucan e Sílvio. Era um time muito bom.
JAIR DA COSTA: Chegamos a ser Vice-Campeões Paulistas. Tinha Carlos Alberto, Nélson, Ditão, Jutis, Odorico, Vilela, Sílvio, Servílio, Ocimar e Nílson. Era um grande time, fizemos bastante sucesso e foi daí que saí pra Seleção Paulista e Brasileira.
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Jair da Costa, Didi, Nardo, Servílio e Melão

MAURÍCIO SABARÁ: Na Seleção Brasileira, você jogou apenas uma partida, que foi Brasil 3 X 1 País de Gales, no dia 16 de Maio de 1962 (Pacaembu). Por sinal foi o último jogo antes de ir pra Copa do Mundo.
JAIR DA COSTA: Isso mesmo. Foi um jogo-treino, começando a minha carreira na Seleção Brasileira, indo logo em seguida pra Itália.

MAURÍCIO SABARÁ: Quando você foi convocado para esta Copa, parece que era pra ser o Garrincha e o Julinho, que foi cortado e parece que ele te indicou pra fazer parte da Seleção.
JAIR DA COSTA: O Julinho não me indicou, porque antigamente eram convocados 40 a 42 jogadores, com o treinador cortando aqueles que se machucavam, que não podiam ir ou outros quando haviam melhores atletas.

MAURÍCIO SABARÁ: Qual é a sua lembrança da Seleção Brasileira de 1962? Foi uma grande conquista, com você sendo reserva do genial Mané Garrincha, que jogou uma Copa do Mundo como poucos na história.
JAIR DA COSTA: O particular que houve nesta Copa, além da amizade que tinha entre todos os jogadores, o que era muito importante para o futebol, foi o jogo final, que eu deveria jogar, já que o Garrrincha havia sido expulso, me prepararam a semana toda, mas depois ele foi perdoado e foi o titular. Ainda bem que isso tenha acontecido, pois ele só não fez chover na Seleção Brasileira.
Jair da Costa é o terceiro a partir da esq. na primeira fila embaixo ao lado de Mario Américo e Coutinho
.


MAURÍCIO SABARÁ: Justamente nesta ocasião do Mundial, você, como reserva nos treinos, era muito elogiado na sua performance, tanto que parece que o Milan queria contratá-lo a princípio. Isso é verdade, Jair?
JAIR DA COSTA: Eu ouvi dizer que o Milan me sondou. Mas acabei, graças a Deus, indo pra Inter. Tive muita sorte, pois fui quatro vezes Campeão Italiano, Bicampeão Europeu e Mundial. Em dez anos na Itália, ganhei praticamente tudo.

MAURÍCIO SABARÁ: A sua contratação foi uma surpresa pra você? Como foi a adaptação no futebol italiano, em um país tão diferente do Brasil?
JAIR DA COSTA: A minha ida para o futebol italiano aconteceu porque na quarta-feira faziam jogos amistosos com o time reserva da Seleção Brasileira. Foi aí que o Helenio Herrera, que era treinador da Seleção Espanhola, além de treinar também a Inter de Milão, me viu e contratou-me. Depois de um mês é que tive a notícia que estava sendo contratado.

MAURÍCIO SABARÁ: Na Inter de Milão, quem eram os jogadores que atuavam contigo? Parece que jogavam o Mazzola e o Facchetti.
JAIR DA COSTA: O Facchetti e o Mazzola haviam subido das equipes de base. Mas o time principal era composto por Sarti, Burgnich, Guarneri e Facchetti; Tagnin e Picchi; Jair, Mazzola, Milani, Suárez e Corso. Era um time de seleção.

MAURÍCIO SABARÁ: Coincidentemente nesta época, o Milan também tinha uma equipe muito boa. Como eram os clássicos?
JAIR DA COSTA: Os clássicos são sempre importantes, era o clássico de Milão ou Derby Della Madonnina. Eram jogos difíceis, que poderia ganhar de 1, 2, 3 ou 4 para ambos os lados. Eram partidas maravilhosas.
Jair da Costa driblando o goleiro e fazendo mais um gol pela Internazionale. Até hoje Jair é muito querido por todos no clube italiano.


MAURÍCIO SABARÁ: Você foi quatro vezes Campeão Italiano pela Internazionale.
JAIR DA COSTA: Fui quatro vezes Campeão Italiano, fora os vices. Depois fomos Bicampeões Europeus e Mundiais, sendo que um destes torneios atualmente é chamado de Champions League.

MAURÍCIO SABARÁ: Duas finais deste Campeonato Europeu foram contra times muito bons na época. Na primeira, em 1964, foi com o Real Madrid.
JAIR DA COSTA: O Real Madrid tinha Di Stefano, Puskas e Gento. Era um timaço, com alguns jogadores da Copa do Mundo de 1962.
O timaço da Inter campeão europeu em 1964 - Em pé a partir da esq. Giuliano Sarti, Facchetti , Guarneri, Gianfranco Bedin, Burgnich, Armando Picchi - Agachados: Jair Da Costa, Sandro Mazzola, Joaquim Peirò, Luis Suarez, Mario Corso.


MAURÍCIO SABARÁ: Acredito que na final de 1965, você tenha feito o gol mais importante da sua carreira, do título contra o Benfica de Eusébio, Coluna e Costa Pereira.
JAIR DA COSTA: O gol foi no Costa Pereira, que era um dos melhores goleiros do mundo e jogava na Seleção Portuguesa. Choveu muito neste dia antes do jogo, com a bola e o campo estando muito escorregadios. Teve um contra-ataque, com o Mazzola me lançando, sendo que, quando chutei, acabei escorregando, com ele tentando encaixar a bola, com ela passando no vão do braço e da perna, caindo o Costa Pereira com a bola dentro do gol. Foi 1 a 0.

MAURÍCIO SABARÁ: Título esse que você guarda com tanta recordação.
JAIR DA COSTA: Lógico, tanto que você vê o painel que tenho, com este gol estando lá. Todo mundo que vem aqui me pergunta como foi esse gol. Eu respondo que aconteceu em 1965, num dos maiores goleiros do mundo, que se chamava Costa Pereira.

MAURÍCIO SABARÁ: Você também jogou uma temporada no Roma da Itália.
JAIR DA COSTA: Joguei uma temporada em 1967/68, se não me engano. Foi bom também, fiquei um ano lá, sendo que, logo em seguida, a Inter me recomprou. Ao voltar, fui novamente Campeão Italiano e Vice-Campeão Europeu.

Jair da Costa atualmente com as suas recordações

JAIR DA COSTA VOLTA AO BRASIL PARA JOGAR NO SANTOS

ALEXANDRE SOARES: Em 1972 você foi para o Santos. Como foi a sensação de jogar com o Pelé?
JAIR DA COSTA: A sensação foi de felicidade, satisfação e honra, por jogar com o maior jogador de futebol do mundo.

ALEXANDRE SOARES: O Santos, naquela época, também tinha um grande time.
JAIR DA COSTA: Já estava em decadência, mas ainda era um grande time, tanto que fomos Campeões Paulistas, em 1973.
Santos 1973 - A partir da esq. em pé - Cejas. Marinho Perez. Zé Carlos. Vicente. Clodoaldo e Turcão.
Agachados: Jair da Costa. Brecha, Eusébio. Pelé e Edu

ALEXANDRE SOARES: Falando dessa final, jogando contra a Portuguesa, o time que te lançou. Qual foi a sua sensação de jogar contra o seu ex-time?
JAIR DA COSTA: Foi maravilhoso, acontecendo aquele negócio dos pênaltis com o juiz Armando Marques errando na contagem, o título saindo dividido, sendo que o único que saiu campeão completo fui eu, pois jogava no Santos e havia começado na Portuguesa.

ALEXANDRE SOARES: Passado o período no Santos. Encerrou a carreira no futebol canadense.
JAIR DA COSTA: Fiquei seis meses lá, em uma colônia italiana que havia montado um time (Windsor Star), perguntaram-me se eu aceitaria jogar pra eles. Aceitei e fui passear um pouco com a minha senhora.
Alexandre Soares, Jair da Costa e Mauricio Sabará
ALEXANDRE SOARES: Em 2008 você recebeu uma homenagem da Inter, no ano do seu centenário, no estádio Giuseppe Meazza. Qual foi a sua sensação de ser ainda reconhecido como ídolo depois de tanto tempo, sendo ainda ovacionado?
JAIR DA COSTA: De fato foi uma surpresa boa, porque a torcida italiana da Inter de Milão, não me esqueceram até hoje, tanto é que de vez em quando converso com os meus amigos. Hoje mesmo conversei com uma família de amigos da Itália, dizendo-me que toda a hora na televisão falam do Jair da Costa, Suárez e Mazzola, aquele time que joguei. A Inter virou o meu time de coração.

REPORTAGEM: Maurício Sabará Markiewicz e Alexandre Júnior Soares.

FOTOS: Estela Mendes Ribeiro.

Encontros Eternizados - Didi & JK

Revista do Dia - Esporte Ilustrado 1950

A revista Esporte Ilustrado trás em sua capa de 12 de Dezembro de 1950 o atacante Carlyle do Fluminense recem contratado ao Atlético Mineiro.

Jéssica Ribeiro Maciel - Candidata a musa do Internacional 2011


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Nome: Jéssica Maciel
Time: S.C.Internacional
Cidade:Alvorada
Profissão:Atriz
Idade:20
Estado Cívil: Solteira (namorando)
Estilo musical preferido: Sou super eclética, não tenho um estilo preferido.
Medidas :
Busto: 96 cm
Cintura: 66 cm
Quadril: 100 cm

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Porque deseja ser musa do seu clube e qual sua relação com seu time? Eu quero poder representar meu clube para toda a nação brasileira, faço parte de uma torcida organizada feminina, a FFC - Força Feminina Colorada, nós nos juntamos em dias de jogos para torcer e apoiar o nosso Inter, essa foi uma forma de mostrarmos todo o nosso amor, e outra forma para eu poder mostrar esse amor seria representando-o nacionalmente.
Qual o seu jogador preferido de todos os tempos? Admiro muitos jogadores, mas um que merece um destaque especial é o Taffarel, ele fez história em nosso time a na Seleção Brasileira.
Qual o momento mais importante que viveu com seu clube? No ano de 2009 eu fui escolhida por votação popular para representar o Inter no Musa do Gaúchão, neste mesmo ano eu fui assistir o jogo Inter x Caxias pela final deste campeonato, onde o meu time fez uma goleada histórica (8x1) e foi o primeiro jogo que eu estava presente representando o Inter como Musa.

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Suas considerações finais : Eu gostaria de pedir o apoio de todos com votação e divulgação. Quero muito poder representar meu clube, e sei que o farei da melhor forma. Sou uma verdadeira torcedora, vou aos jogos, grito, torço e estou sempre apoiando o meu time. Quero aproveitar o espaço para agradecer a todas as integrantes da FFC, que estão sempre ao meu lado torcendo pelo nosso clube, e agora me apoiando neste concurso.
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Resolução 1024 x 768

Francyelle Magnus - Candidata à musa do Grêmio 2011


Nome: Francyelle Magnus
Time: Grêmio
Cidade: Cachoeirinha
Profissão: Aux. saúde bucal
Idade: 22 anos
Estado Cívil: solteira
Estilo musical preferido: pop rock
Medidas:
busto 89cm
cintura 68cm
quadril 100cm




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Porque deseja ser musa do seu clube e qual sua relação com seu time? aprendi a amar e respeitar o gremio desde pequena com o meu pai, tenho certeza que vou representar muito bem meu time do coração!

Qual o seu jogador preferido de todos os tempos? Victor
Qual o momento mais importante que viveu com seu clube? Campeão da segunda divisão, em 2005, na batalha dos aflitos.


Suas considerações finais: O resultado do teste de video sai dia 27/08, passando para esta próxima fase conto com o apoio de todos para as votações! obrigada e beijuus!
Vote: http://globoesporte.globo.com/futebol/musas/433884/433884.html

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Jéssica Batista - Candidata à musa do Atlético Mineiro 2011


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