brasil1970

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

NOSSOS CLIENTES COM NOSSAS CAMISAS








NOVOS MODELOS na FUTEBOLRETRO








WWW.FUTEBOLRETRO.NET

NOVOS MODELOS










WWW.FUTEBOLRETRO.NET

NOVIDADES NA WWW. FUTEBOLRETRO.NET








WWW.FUTEBOLRETRO.NET

Sócios escolherão camisa do Centenário xavante

Sócios escolherão camisa do Centenário xavante
04/11/2010 - 18:20:40 - por FS & AI Brasil-Pe/Leonardo Crizel

A direção Brasil de Pelotas já decidiu que o time vai usar três uniformes no estilo retro durante o próximo ano, quando o clube da Baixada completa 100 anos de fundação. A grande novidade é que o sócio é quem vai escolher os modelos de camisas que a equipe rubro-negra vai usar em ocasiões especiais durante 2011.

Ao todo, foram pré-selecionas dez opções de uniforme. Para votar é muito fácil, basta o sócio conferir cada uma das alternativas no site oficial do clube e mandar um e-mail para centenário@gebrasil.com.br, informando, no corpo da mensagem, os três modelos de camisas escolhidos, cada uma delas identificadas pelo ano. É imprescindível incluir o nome completo e o código impresso no cartão do associado para validar o voto.

Quem não tiver acesso à internet também pode comparecer na Central do Sócio, na secretaria do Estádio Bento Freitas e votar pessoalmente. A eleição termina no mês de novembro e todo o associado que participar passa automaticamente a concorrer a um exemplar de cada uma das três camisas escolhidas no final da promoção.

WWW.FUTEBOLRETRO.NET 

Desde a contratação de Renato, Grêmio ganha 1,5 mil sócios por mês Tricolor duplicou faturamento da Grêmio Mania e quase quintuplicou lucro em jogos no Olímpico

A melhor campanha do segundo turno do Campeonato Brasileiro não é o único motivo que tem o futuro presidente do Grêmio, Paulo Odone, para manter o técnico Renato no comando da equipe em 2011. A contratação do herói do Mundial de 1983 gerou, a partir de agosto, 1,5 mil novos sócios por mês, faturamento dobrado na Grêmio Mania e lucro quase cinco vezes maior na arrecadação do Olímpico.

WWW.FUTEBOLRETRO.NET

A ascensão do time no Campeonato Brasileiro, da zona de rebaixamento à disputa pela vaga na Libertadores, rendeu 3 mil novos sócios e uma receita mensal de, aproximadamente, R$ 123 mil - totalizando 53 mil sócios e R$ 2,1 milhões por mês. A velocidade de adesões sob o comando de Renato no Brasileiro - 1,5 mil mensais -, remete à Libertadores de 2009, quando o Grêmio coletava 2 mil sócios a cada 30 dias.
— A entrada de sócios depende do momento do futebol — afirma o vice-presidente do conselho de administração do Grêmio, Marcos Herrmann. — E o momento é bom. Se mantivermos a média, teremos mais 18 mil sócios em um ano.


Na loja Grêmio Mania do Olímpico, os números também são expressivos. O faturamento, de R$ 600 mil em agosto, aumentou 35% em setembro, para R$ 810 mil. De setembro a outubro, a escalada foi ainda maior: 65%. Em outubro de 2009, o valor era de R$ 730 mil. No mesmo mês deste ano, as vendas atingiram R$ 1,37 milhão, quase o dobro.
Para o gerente-executivo de marketing do Grêmio, a avidez da torcida não se justifica somente pelo momento da equipe. Um sinal é o incremento de 300% nas vendas das camisas retrô alusivas ao Mundial de 1983, com o número 7, de Renato.
— Temos uma campanha de sócios baseada completamente na imagem do Renato. Só dependemos do ok da nova gestão — revela Keller.

Os dividendos proporcionados pelo técnico não param por aí. Eles lotam a arquibancada: desde a chegada de Renato, o Grêmio lucrou R$ 2,8 milhões com a bilheteria do Olímpico. A média é de R$ 280 mil por partida. Seu antecessor, Silas, registrou média quase cinco vezes menor: R$ 60 mil.

O lucro indireto
Nas contas dos ganhos com o técnico, dificilmente entrariam fatores indiretos, como a permanência na Série A do Brasileiro, a valorização do meia Douglas e a indicação de jogadores como Vilson, Paulão, Gilson e Gabriel, adequados à realidade financeira do clube e de atuações justificadas.
Só em cotas de televisionamento, o Grêmio evitou perder, ao permanecer na divisão principal do Brasileirão, R$ 23 milhões. O número se refere a um valor fixo de R$ 15 milhões, destinado também a clubes como Inter e Fluminense, e um variável de R$ 8 milhões, que depende da audiência do Pay Per View. Na série B, são R$ 22 milhões para divisão entre todos os participantes. O Corinthians, por exemplo, recebeu R$ 3 milhões em 2008.

Após breve temporada nos Emirados Árabes, defendendo o Al Wasl, Douglas retornou ao Brasil graças a um esforço financeiro de US$ 3,5 milhões, por 100% dos direitos econômicos. O Grêmio correu o risco de ver o atleta se desvalorizar, já que a torcida o criticava mais a cada partida. Com Renato, Douglas virou a referência técnica do meio-campo e chegou à Seleção Brasileira.
Por fim, a contratação de atletas como Vilson, Paulão, Gilson e Gabriel trouxe alívio à defesa e à lateral-direita. E aos cofres do Olímpico, com negócios de bom custo-benefício.

Coxa estima R$ 100 milhões para se tornar protagonista




WWW.FUTEBOLRETRO.NET

Rodrigo Sell
O Coritiba trabalha para não viver mais a gangorra de subir e ser rebaixado, como já aconteceu duas vezes de 2005 para cá. O Alviverde também já sabe de quanto precisa para voltar a ser protagonista no cenário nacional: R$ 100 milhões.
Este é o “número mágico” calculado pela diretoria para investimento ao longo do ano para lutar por títulos nacionais e internacionais em pé de igualdade com os maiores clubes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

No ano que vem, este número ainda não será alcançado, mas o orçamento já aumentou 48%. “Já estamos voltados para o planejamento de 2011, estamos voltados para um planejamento de cinco anos. O Coritiba hoje está estruturado, profissionalizado em suas áreas e a gestão dessa diretoria devolveu o Coritiba não só à Primeira Divisão, mas a uma estrutura sustentável para que nunca mai suba num ano e caia no ano seguinte”, avisa Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Coxa.

WWW.FUTEBOLRETRO.NET
No entanto, ele mesmo avisa que essa estrutura vale apenas para não cair mais. Para lutar por títulos, o buraco é mais embaixo. “Futebol hoje é dinheiro, é investimento. Estamos crescendo no nosso orçamento de receitas em torno de 48% para o ano que vem, sem contar com a venda de jogadores, mas apenas com ações que fizemos efetivamente para buscar mais receitas. Digo que o clube que não tiver uma receita de R$ 100 milhões não compete com os grandes times”, aponta.
Por enquanto, ele não revela qual o orçamento de 2011, mas ainda não chega perto desses R$ 100 milhões. Por isso, o dirigente conta com a torcida para fazer o Coritiba crescer.
“Nós temos dois grandes caminhos, que é aumentar o número de sócios. Hoje saímos de 2,5 mil para 17 mil e pretendemos o ano que vem fechar com 25 mil. O segundo passo é continuar o planejamento”, analisa Andrade.
Caso contrário, o próprio vice-presidente antecipa o que pode acontecer. “O time que não tiver uma receita de R$ 100 milhões não compete com os grandes times do Brasil e sempre vai estar brigando para não cair. Esse é o valor para montar uma estrutura e se manter entre os seis maiores times do Brasil”, completa.

WWW.FUTEBOLRETRO.NET

Inter apresenta o uniforme do Mundial

Inter apresenta o uniforme do Mundial

 

WWW.FUTEBOLRETRO.NET  WWW.FUTEBOLRETRO.NET



Foto: Valdir Friolin

O fabricante de material esportivo do Inter apresentou na noite desta quinta-feira o novo uniforme para a disputa do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, em dezembro.
Os modelos seguem a chamada linha retrô, com um estilo ligado aos anos 70, a década de três títulos brasileiros do Inter (1975, 1976 e 1979).
Os jogadores participaram do desfile, no centro de eventos do clube. Lá estavam Guiñazu (D), Rafael Sobis (com a camisa branca) e o goleiro argentino Pato Abbondanzieri, o primeiro a entrar na passarela.
Pouco antes do desfile, o segredo estava revelado.
As camisetas apareceram na internet. O desfile apenas confirmou.
Os novos uniformes já estão à venda na internet. Nesta sexta-feira, chegam às lojas autorizadas.

WWW.FUTEBOLRETRO.NET


12/11/2010 20h05 - Atualizado em 12/11/2010 20h05

Vasco lançará camisa retrô de Sorato, herói do Brasileiro de 89

Atacante fez o único gol da final sobre o São Paulo, adversário deste domingo

Aproveitando a proximidade da data da final do Brasileiro de 89 (16 de dezembro), o Vasco lançará no início de dezembro uma camisa retrô de Sorato, autor do único gol da decisão contra o São Paulo. O tento deu o bicampeonato nacional ao Gigante da Colina. O ex-atacante, que ainda frequenta bastante o clube, se diz muito emocionado com a lembrança.

  •  
camisa soratoDesign da camisa é igual ao usado por Sorato na final (Foto: Divulgação)
- Eles (do marketing do Vasco) estão sendo muito legais. Fizeram a camisa do Carlos Germano, do Felipe e agora a minha. Estou feliz por causa disso. É uma maneira de deixar a história do clube viva. Lembra um fato muito importante.

WWW.FUTEBOLRETRO.NET
Com vários títulos pelo Vasco, entre eles dois Brasileiros e uma Libertadores, Sorato tem muitas histórias para contar sobre o clube. Porém, para ele, o gol contra o São Paulo foi o momento mais importante de sua carreira.
- Tive grandes momentos. Mas, com certeza, por ter sido decisivo, 1 a 0, gol meu e pelo tempo que o Vasco não ganhava um Brasileiro, se torna o mais importante. O gol ficou muito marcado na minha história e na do clube.
Para relembrar os velhos tempos, Sorato vai assistir ao jogo contra o São Paulo em São Januário. Mesmo com o Vasco não tendo mais chances de buscar uma vaga na Libertadores, o ex-jogador espera ver uma boa atuação do time.
- Tenho ido ver os jogos da equipe no Rio. É importante o Vasco se garantir na Sul-Americana. Houve um momento em que o time aspirou uma coisa melhor, mas, pelas dificuldades, não conseguiu. Como torcedor, a gente sempre espera mais. Mas agora tem condições de fazer mais alguns pontos e terminar melhor.
Vasco e São Paulo se enfrentam neste domingo, em São Januário. O jogo tem início às 19h30m (horário de Brasília).
 WWW.FUTEBOLRETRO.NET

CONTANDO COM A SORTE !!!!


CONTANDO COM A SORTE !!!!


A CHAMADA "LEI DO RETORNO" !!! SERÁ ????


Amigo torcedor...


O campeonato brasileiro de 2010 está chegando ao fim, mas tem gente "vivendo" ainda o de 2009 em especial grande parte dos torcedores de São Paulo e Palmeiras.

Tudo isso porque se sentem "prejudicados" pelo arqui rival Corinthians que o ano passado "teria" facilitado a conquista do Flamengo durante a partida realizada em Campinas no Brinco de Ouro da Princesa onde o então goleiro do Timão Felipe não teria ido na bola na cobrança de uma penalidade e o Rubro Negro carioca acabou vencendo o confronto por 2x0.

Tal resultado facilitou a caminhada para o titulo do Mengão, excluiu os Paulistas da competição e aquilo acabou ficando entalado na garganta de todos.

Verdade seja dita, o problema é que agora a chamada Lei do Retorno pode entrar em campo com São Paulo e Palmeiras dando o troco "facilitando" as coisas para o Fluminense que está um ponto à frente do Corinthians com um simples "detalhe": Vão enfrentar o lider da competição e os torcedores pedem para "perder" só para tornar o caminho do Flu mais fácil para levantar o caneco.

Isso na minha opinião não deveria existir no mundo do futebol, mas estou cansado de ver esse tipo de coisa e nada acontece para que se mudar.

O Palmeiras foi terrivelmente prejudicado justamente contra o Fluminense no Maracanã com um gol legítimo de Obina sendo invalidado pela arbitragem, mas o torcedor esquece que quem perdeu o titulo foi o próprio Palmeiras que sucumbiu na reta de chegada, mas... preferem culpar o Corinthians pelo próprio fracasso de que já se considerava campeão antecipado.

O São Paulo perdeu praticamente uma Libertadores para o próprio Fluminense que entregou de bandeja o titulo para a LDU, mas preferem "entregar" para o clube carioca a ver o Corinthians campeão.

A rivalidade entre Paulista e cariocas até foi deixada de lado, tudo por causa da ira causada desde 2009.

Outra coisa a ser dita é que chegado esse momento decisivo da competição, "coisas" estranhas começam a acontecer como por exemplo malas de todas as cores correm os gramados no chamado jogo de interesse e quem puder mais chorará menos.

Se Palmeiras e São Paulo se unem para "acabar" com o Corinthians, o Timão pode mandar um dinheirinho extra para "animar" outros adversários e alguns podem facilitar sua caminhada já que num jogo de "interesses" não estarão tão animados como é o caso de Vitória, Goiás e Vasco que podem render 9 pontos ao Timão e isso tudo tem que ser analisado friamente.

O Palmeiras tem na Sul Americana sua esperança de conquista o que deixaria o São paulo numa situação pra lá de delicada já que uma vaga seria deixada de lado em caso de conquista de um clube brasileiro.

O certo mesmo seria cada um fazer o seu o fim de papo, mas ao que tudo indica as vitórias que o Corinthians obteve diante dos rivais mais os acontecimentos de 2009 e mais ainda por ser o ano de centenário acabam deixando aquele gostinho de vingança no ar e o que menos importa é o que sentem por seus respectivos clubes do coração pois o ódio é bem maior, principalmente em se tratando de Corinthians.

Calma pessoal pois tudo que sobe, um dia desce e tudo que vai, com certeza volta em dobro e isso não pode ser desprezado no mundo do futebol,

Outra grande verdade é que os jogadores, dirigentes e cartolas estão pouco se importando para o que pensam os torcedores e eles vivem se agredindo gratuitamente seja dentro ou fora dos gramados infelizmente.

A CHAMADA LEI DO RETORNO pode até acontecer, mas acho que assim como pretendem os torcedores de Palmeiras e São Paulo os Corintianos podem mandar na mesma moeda e proferirem um outro ditado que diz o seguinte : TUDO QUE SOBE, UMA HORA DESCE.
 

O Craque disse e eu anotei - ADEMIR DA GUIA




www.futebolretro.net

 


ADEMIR A GUIA: Joguei 4 anos de muita alegria no Bangu. Este clube me deu a oportunidade de começar. Joguei a primeira vez em 1957 nos Infantis, quando ficamos em terceiro lugar no Campeonato Carioca. Depois joguei em 58, quando terminamos em segundo lugar. E em 59 o Bangu foi Campeão Juvenil. Foi uma festa muito grande, porque fazia muito tempo que o Bangu não era Campeão Juvenil. Inclusive disputamos em 60 o primeiro Torneio Internacional de Nova York. Levou 4 jogadores deste time que foi campeão. Então com 18 anos tive o privilégio de estar lá. Nunca tinha viajado de avião, só andava de trem em um bairro tranqüilo como Bangu. Pegamos um Super Constellation no Galeão, levamos 23 horas pra chegar à Nova York. Chegamos lá, aquela cidade, tinha que ser dólar e eu nem sabia o que era isso. Tinha que aprender Inglês, queríamos comprar alguma coisa e falar how much. E foi esta a minha primeira viagem, fomos campeões do Torneio Internacional de Nova York. Não éramos titulares, mas fui escolhido como o melhor jogador do torneio, me deram um prêmio que era um envelope cheio de dólares. Pensei até que tinha uns 2000 dólares, guardei e quando cheguei ao hotel eram 21 dólares e fiquei muito feliz, fui para o Mac Donalds fazer a festa. Então foi assim, voltamos no ano seguinte, em 61, fizemos uma excursão pra Europa, começamos em Portugal e terminamos na Escócia. O Bangu me proporcionou estas coisas e, muita gente não sabe, foi uma passagem muito boa, feliz e, depois , em agosto de 61, acertou o valor para que o Palmeiras me contratasse e isto foi muito bom



 


MAURÍCIO SABARÁ: Foi ele e o Tim na ocasião.







 Julinho Botelho, Vavá, Servilio, Ademir da Guia e Tupazinho - O ataque impossivel do Palmeiras em 64.

ADEMIR DA GUIA: Nesta passagem jogaram o Dudu e eu no meio-de-campo nos três jogos no Maracanã. Se não me engano, o técnico era o Feola. Jogamos bem. Depois fomos até a África e aconteceu uma coisa inédita, porque nós chegamos a um país que não me lembro, jogava Pelé e eu, o time era muito bom, tivemos uma facilidade muito grande, porque em 20 minutos ganhávamos por 3 a 0 e eu saí. Existia uma coisa diferente, pois um técnico não tira um jogador com 20 minutos. Entrou o Gérson, que também era um grande jogador, um craque. Depois jogamos na Suécia. Na outra convocação, eu não fui e levaram os 44 jogadores. No Palmeiras foram o Djalma, Servílio e o Valdir. Foi uma opção do técnico. Aqui no Brasil temos esta dificuldade porque temos 3 ou 4 jogadores para uma opção e o técnico tem que escolher um. Depois a Seleção não foi bem, perdemos pra Portugal, fomos desclassificados e Pelé se machucou. Mas é sempre bom você estar no Campeonato Mundial, pois o jogador luta e trabalha pra isso. Se você não consegue ir, tem que continuar a vida.
Ademir da Guia no jogo em que o Brasil venceu a Alemanha no Maracanã por 2x0. A partida foi realizada em 6 de Junho de 1965 e teve alem de Ademir as presenças de Djalma Santos, Dudu e Rinaldo , todos do Palmeiras.




Palmeiras x Santos - Sempre grandes jogos nos anos 60 e 70. Aqui Pelé x Ademir da Guia - Dois genios.


MAURÍCIO SABARÁ: Foi neste ano de 65 que começou a Academia.


www.futebolretro.net













ADEMIR DA GUIA: Então, em 74 fui convocado. Era algo que eu esperava na minha carreira, merecer uma convocação. Eu tinha um desejo, porque o meu pai tinha convocado em 38, na França, pois sabia que pai e filho jogarem uma Copa do Mundo realmente foram poucos. Quando fui convocado, o Zagallo disse pra mim que o Rivellino era o titular, ele tinha jogado em 70, com uma Seleção que encheu os nossos olhos, conseguiu em uma final contra a Itália ganhar de 4 a 1, jogando muito bem. Eu falei pra ele que o Rivellino é o titular e estou aqui com o grupo, se precisar de mim, vou jogar, caso não precise estarei junto para que possamos chegar e sermos campeões. Infelizmente tivemos a Holanda, com uma equipe diferente, jogando um futebol moderno e que ainda tivemos dois lances que podíamos ter feito os gols, fomos surpreendidos e eles venceram. Você estar lá, sentir a alegria da vitória, como encarar uma derrota, tudo isso eu tive a oportunidade de estar sentindo. Fiquei muito contente quando o Zagallo falou que eu iria jogar o último jogo. É uma coisa meio que complicada, pois eu fiquei três meses sem jogar, totalmente fora de ritmo, mas quando ele disse que ia jogar, foi ótimo, porque era uma coisa que estava esperando conseguir, estar jogando uma Copa do Mundo, mesmo que fosse um terceiro ou quarto lugar. Eu fui, desempenhei e joguei o primeiro tempo. O segundo tempo estava 0 a 0 e ele quis mudar a maneira de jogar, me tirou e colocou um centroavante para ganhar o jogo. É como eu falo, o técnico tem que entender a maneira que está fazendo, mas pra mim foi muito bom, pois consegui alcançar este desejo e se eu pudesse ter jogado seria uma coisa sensacional. Se pudéssemos ser campeões do mundo, teria sido muito bom. Mas pra mim, só de ter ido à Copa e ter jogado também foi importantíssimo pra minha história.


 MAURÍCIO SABARÁ: Na época também tinha a Portuguesa de Desportos. Era um time difícil de enfrentar, com Enéas e Badeco?

ADEMIR DA GUIA: Então, em 74 fui convocado. Era algo que eu esperava na minha carreira, merecer uma convocação. Eu tinha um desejo, porque o meu pai tinha convocado em 38, na França, pois sabia que pai e filho jogarem uma Copa do Mundo realmente foram poucos. Quando fui convocado, o Zagallo disse pra mim que o Rivellino era o titular, ele tinha jogado em 70, com uma Seleção que encheu os nossos olhos, conseguiu em uma final contra a Itália ganhar de 4 a 1, jogando muito bem. Eu falei pra ele que o Rivellino é o titular e estou aqui com o grupo, se precisar de mim, vou jogar, caso não precise estarei junto para que possamos chegar e sermos campeões. Infelizmente tivemos a Holanda, com uma equipe diferente, jogando um futebol moderno e que ainda tivemos dois lances que podíamos ter feito os gols, fomos surpreendidos e eles venceram. Você estar lá, sentir a alegria da vitória, como encarar uma derrota, tudo isso eu tive a oportunidade de estar sentindo. Fiquei muito contente quando o Zagallo falou que eu iria jogar o último jogo. É uma coisa meio que complicada, pois eu fiquei três meses sem jogar, totalmente fora de ritmo, mas quando ele disse que ia jogar, foi ótimo, porque era uma coisa que estava esperando conseguir, estar jogando uma Copa do Mundo, mesmo que fosse um terceiro ou quarto lugar. Eu fui, desempenhei e joguei o primeiro tempo. O segundo tempo estava 0 a 0 e ele quis mudar a maneira de jogar, me tirou e colocou um centroavante para ganhar o jogo. É como eu falo, o técnico tem que entender a maneira que está fazendo, mas pra mim foi muito bom, pois consegui alcançar este desejo e se eu pudesse ter jogado seria uma coisa sensacional. Se pudéssemos ser campeões do mundo, teria sido muito bom. Mas pra mim, só de ter ido à Copa e ter jogado também foi importantíssimo pra minha história.

MAURÍCIO SABARÁ: Você disse que estava três meses sem jogar e fora de ritmo. Mas recentemente eu assisti esta partida no Grandes Momentos do Esporte junto com meu pai, que te mandou um abraço e falo o seguinte: “Observei bem você jogando, não errou um passe sequer nesta partida e estando fora de ritmo. Imagine se você estivesse treinando, entrosado com o elenco, o que teria feito nesta partida, como em todo o Mundial! E no final do jogo li inclusive que o técnico da Polônia, se não me engano o Gorski, comentou ‘como o melhor jogador do Brasil poderia ser substituído’? Esta é a minha pequena e singela homenagem ao fato de achar que não deveria ter ido somente em 74, mas também em 66 e 70, pois futebol pra isso você tinha de sobra”.
ADEMIR DA GUIA: É verdade, fazemos aquilo que realmente é possível, mas quando você está jogando com ritmo, se sente à vontade na partida. Quando fica parado como fiquei, você vai, procura desempenhar, mas não tem aquela mesma confiança, volta cansado, o que tira um pouco o ritmo. Mas tenho orgulho de ter jogado um Campeonato Mundial e ter recebido estes elogios. Pra mim foi importante, nunca havia jogado uma Copa e quem sabe o meu filho possa jogar, o que é um sonho pra mim.








ADEMIR DA GUIA: Como você falou, tivemos estas duas passagens boas, mas com a Parmalat a equipe foi sensacional, tivemos possibilidade de contratar grandes jogadores, fomos Bicampeões, foi uma época de ouro para o Palmeiras. Tivemos algumas épocas boas e dificuldades. Recentemente tivemos uma equipe que a torcida pedia jogadores, os diretores e o presidente fizeram um esforço muito grande, trouxeram jogadores como o Kléber e o Valdívia, veio o Felipão para que a equipe pudesse melhorar, então estávamos vivendo um futebol difícil, com poucas rendas, financeiramente os jogadores ganham muito, mas estamos indo e os torcedores estão torcendo, indo ao estádio e estamos esperando a nova Arena daqui há uns dois anos, a equipe às vezes vai muito bem e tem dificuldade com um campeonato muito difícil que é o Brasileiro. Infelizmente não conseguimos ganhar em 2009, parecia que estava com a mão na taça, mas a equipe não conseguiu nos últimos jogos um bom futebol, o Flamengo foi campeão, mas é mais ou menos assim, o torcedor está aí, ajudando e lutando, diretoria fazendo um esforço muito grande para que o Palmeiras possa ser o que sempre foi, uma grande equipe tradicional, com bom elenco e vencendo, o que é importante no futebol.