Tirante o Império do Mal que anda ganhando uns jogos e enganando a plebe ignara e o Vasco que parece prometer sair do Tártaro, o inferno mitológico dos gregos, ou melhor, a Segundona, dois dos mais tradicionais clubes do Brasil caminham celeremente, de mãos dadas, para um encontro com Hades, o deus grego das profundezas.
O engraçado é que nos primórdios do futebol, tanto carioca quanto brasileiro, Botafogo e Fluminense praticamente davam as cartas. Flamengo e Vasco só vieram depois que algumas glórias foram conquistadas pelo tricolor e o alvinegro. Hoje, infelizmente, disputam para quem vai cair mais vezes ou perde vergonhosamente. Ou ainda, qual dos dois teria o pior elenco. Por pouco não reeditam o famoso scratch dos pernas-de-pau, que toda semana o Otelo Caçador coletava nas escalações de times em todos recantos do Brasil.
O fantasma do rebaixamento se tornou uma entidade que nem precisa de muita coisa para baixar em General Severiano ou nas Laranjeiras. As sedes, antes assombradas pelos espíritos de torcedores ilustres e jogadores que amavam as camisas desses clubes, agora são mal-assombradas por esse Macobeba que se chama 2ª divisão. Vade retro!
A coisa já está virando folclore e brincadeiras de péssimo gosto são feitas, como o recente caso da seleção sub-20, em que jogadores do Fluminense e demais clubes em vias de serem rebaixados treinam à parte. Que coisa mais boboca!
Pelo bem do futebol brasileiro e do carioca em primeiro lugar, ambos clubes devem pensar em formas de reverter esta situação, se bem que o tricolor esteja praticamente rebaixado, a diretoria tem que fazer todos os esforços para que, caso se confirme essa desgraça, volte para a primeira divisão com todos os méritos. O aviso também serve para o Glorioso.
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