quinta-feira, 22 de julho de 2010
Seleção do seu time com maior destaque na carreira
Qual a seleção do seu time de todos os tempos contando com que cada jogador fez na carreira como um todo, mesmo que tenha jogado pouco pelo seu clube.
Só valem jogadores que tiveram contrato, não vale vestir a camisa em partidas festivas. Por isto não coloquei Pelé no Flamengo.
Flamengo
Fillol - Júlio César
Leandro - Jorginho
Domingos da Guia - Luis Pereira
Carlos Alberto Torres - Gamarra
Júnior - Branco
Gérson - Fausto
Zizinho - Jair da Rosa Pinto
Zico - Sócrates
Garrincha - Bebeto
Leônidas da Silva - Friedenreich
Romário - Paulo César Caju
Clássicos do interior
Pegando carona no interesse dos amigos Holden e Tulio, criei este tópico para contar a história de alguns clássicos do interior paulista. Sendo do Vale do Paraíba, aproveito para contar um pouco da história da invasão capira do Vale na capital em 1979...
Em 1979, Taubaté e São José, chegaram a decisão da antiga Divisão Intermediária do futebol paulista. Duas cidades vizinhas, rivalidade à flor da pele, tanto que por motivo de invasão de torcedores no jogo anterior, a partida decisiva foi transferida pela FPF (Federação Paulista de Futebol) do estádio Martins Pereira (em São José dos Campos) para o Parque Antárctica em São Paulo.
O jogo era dramático para as duas equipes, quem ganhasse garantia o acesso, um empate mataria os dois times, pois no quadrangular, o Santo André enfrentava a eliminada Esportiva de Guaratinguetá no mesmo dia e horário no Pacaembu e dependia deste empate para vencer e subir.
O São José era considerado pela imprensa esportiva da época, favorito. Dirigido pelo ex-palmeirense Filpo Nuñes, tinha jogadores conhecidos, como o ex-corinthiano Darcy, o meia Tatá e o artilheiro do interior Tião Marino. O Taubaté contava com um elenco forte, um grupo de jogadores menos conhecidos, mas muito unido. Entre os heróis taubateanos, um muito conhecido na ocasião (principalmente pelos torcedores mineiros) era o zagueiro Buzuca que ficou conhecido após o Rei Reinaldo dizer que depois de enfrentá-lo, nem medo da morte tinha mais... Antônio Carlos, Toninho Taino, Amaury e China (que é de BH) eram os feras do Taubaté.
Continuação...
As duas cidades (separadas por 40 KM) viveram dias de muita ansiedade e pararam na noite de 11 de novembro. Só de Taubaté foram mais de cem ônibus, além de carros e de taubateanos residentes na capital. a também fanática torcida do São José não ficou atrás e também invadiu a capital. O Vale do Paraiba invadiu São Paulo. Na matéria da revista Placar registra mais de oito mil torcedores do Taubaté, o publico foi de 17 mil torcedores.
Em campo, quando a bola rolou o Burro da Central (apelido do Taubaté) abriu o placar logo nos minutos iniciais com um gol de Amaury. Antes dos dez minutos, a Águia do Vale (apelido do São José) teve a chance de empatar através de um pênalti não convertido por Darcy. O jogo foi tenso com duas expulsões (Banha do Taubaté e Nenê do São José) ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, o São José ainda perdeu seu artilheiro Tião Marino (também expulso), mas teve forças para buscar o empate. Em seguida, o Taubaté conseguiu o gol da vitória com um gol super suado do artilheiro Antônio Carlos.
Eis o vídeo deste momento épico do futebol do Vale do Paraíba.
http://www.youtube.com/watch?v=tbgJH1IrGRA
O Come-Fogo
O clássico entre Comercial e Botafogo, as duas equipes de futebol profissional de Ribeirão Preto/SP, é disputado oficialmente desde 19 de dezembro de 1954, quando ocorreu um empate em 1 x 1 no antigo estádio Luís Pereira, onde hoje funciona o Poliesportivo do Botafogo. Os gols da partida, válida pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão, foram marcados por Américo (B) e Mairiporã (C). Antes disso, na fase amadora, foram disputadas 19 partidas, com supremacia do Comercial (12 vitórias contra 3 do Botafogo e 4 empates). Na fase profissional a hitória continua sendo contada, dia após dia.
A expressão Come-Fogo surgiu em novembro de 1954, quando o cronista esportivo Lúcio Mendes escreveu um artigo sobre a possibilidade de confronto entre as duas equipes: "Imaginem um clássico entre o Botafogo e o Comercial, dentro do torneio de acesso. Um autêntico Come-Fogo! Sim, um clássico do nosso futebol principal, no futuro, na segunda divisão do futebol profissional bandeirante será qualquer coisa de grandioso".
Alguns vídeos deste grande clássico do interior paulista
http://www.youtube.com/watch?v=s_tBxr-obYo&feature=related
Ricardo teixeira na Carta Capital
Ricardo teixeira na Carta Capital
Reproduzo a capa e a matéria da Revista Carta Capital que chegou hoje nas bancas.
A reportagem de Paolo Monzo e Rodrigo Martins aborda questões importantes. A Fifa interfere em questões de Estado. Ameaçou França e Nigéria por ingerência dos Governos no desempenho dos selecionados, cobra a contrução de aeroportos, metrô, hotéis, avenidas….
O que acontecerá quando os interesses da Fifa e de Ricardo Teixeira entrarem em conflito com os do Brasil?
Quem vai colocar limites em gastos e uso de força política?
O mundial vencido pela Espanha rendeu 3,2 bilhões de dólares à Fifa e a dívida, claro, sobrou para a África do Sul.
Se quiser ler a matéria, ela está abaixo. Recomendo que compre a Carta Capital, uma das publicações mais inteligentes e críticas da imprensa brasileira.
http://blogdobirner.virgula.uol.com.br/2010/07/16/da-carta-capital-e-quem-vigia-teixeira/
O Brasil está preparado para a Copa ?
Vocês acreditam realmente que o Brasil está preparado para organizar uma Copa com sucesso?
Tenho comigo que o governo terá de fazer o mais rápido possível uma campanha de conscientização e educação do povo. Claro que não estou generalizando mas o despreparo que vejo é muito grande.
Desde o taxista que deverá ter consciência da importância de tratar bem um turista e não engana-lo até o vendedor dos bares dos estádios.
Dizer o que dos banheiros (ou chiqueiros) em nossos estádios? Podemos ter banheiros dignos de primeiro mundo com belos sanitarios e espelhos ou serão quebrados na primeira partida?
Os assentos numerados que hoje são desrespeitados serão respeitados no Mundial? Cada um sentará no lugar de seu bilhete , mesmo os políticos que estão acompanhados de autoridades importantes e se acham donos do mundo? As organizadas que estão acostumadas a se reunirem no mesmo lugar aceitarão “intrusos” sentados no meio deles?
Conseguiremos acabar com os cambistas e seus esquemas envolvendo gente de dentro conivente?
A policia está preparada para evitar conflitos e lidar com povos diferentes e terá policiais que falem inglês para compreender possíveis reclamações de turistas?
Uma coisa é você evitar conflitos de torcidas organizadas pois são conhecidas as táticas e rotinas destes elementos. Outra é você encarar escoceses, alemães, ingleses, poloneses e holandeses onde existem inúmeros hooligans que costumam quebrar bares e tudo que encontram pela frente.
Os arrastões em praias cariocas e imediações de estadios como o Mineirão serão contidas?
Conseguiremos encher estadios em jogos no meio da tarde e com times pouco conhecidos ou teremos estadios vazios com 5 ou 10 mil pagantes?
Sistemas de transportes como metros, onibus e taxis estão aptos a receberem uma carga tão grande de turistas?
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Encontros eternizados - LUIS SUAREZ & DI STEFANO
Barcelona x Real Madrid em 1957.
O espanhol Luis Suarez é considerado por muitos
o maior jogador espanhol de todos os tempos. Foi
o vencedor do premio dado pela revista francesa
Balon D'or ao melhor jogador do mundo em 1960.
Já Di Stefano venceu no ano anterior 1959 e 57.
Luis Suarez em 122 partidas pelo Barcelona fez 61
gols numa media de 1 gol a cada duas partidas.
Já o craque argentino Di Stefano fez 486 jogos e
507 gols, uma marca impressionante.
Travaram grandes clássicos entre 1954 a 61.
Revista do Dia - PLACAR 1985
Revista Placar de Fevereiro de 1985 com
o craque Falcão que após fazer muito sucesso
na Roma da Italia voltou ao Brasil , desta vez
para atuar no São Paulo.
terça-feira, 6 de julho de 2010
O Craque disse e eu anotei - BADECO
No dia primeiro de julho tinha uma entrevista agendada com o Basílio, que é presidente da Associação Cooperesportes Craques de Sempre. Coincidentemente o ex-jogador Badeco também trabalha lá e aproveitei para realizar mais uma entrevista. Confiram a matéria.
FTT: O que você achou da Portuguesa depois da carreira? Houveram times que você tenha gostado?
BADECO: A Portuguesa teve um time bom, vice-campeão brasileiro em 96. Época do Rodrigo, Capitão e Leandro. Realmente era um time excepcional. A Portuguesa tinha uma coisa gozada, pois quando tinha volantes da raça negra, desde a época do Brandãozinho, o time sempre teve bons momentos. Foi grande time de futebol, pois teve Ceci, Hermínio, Julinho Botelho, e Djalma Santos. Todos grandes baluartes do futebol.
FTT: E o Denner?
BADECO: O Denner era excepcional, foi uma pena. O Basílio uma vez levou ele pra jogar no Operário da Vila Maria. Estava no meio-de-campo o Biro-Biro e eu. Nesta época estava com uma idade mais avançada, pois sou uns dez anos mais velho que o Biro-Biro. O Basílio me disse que tem um garoto que jogava muito. E ele jogou no time contrário. Ele me deu um balanço que eu nem tinha condições de ir atrás, pois a idade não permitia. Era um fora-de-série, pena que a vida o levou. Era veloz, buscava sempre o gol e fazia jogadas diferentes.
FTT: O que você achou da Seleção de 2010?
BADECO: Temos possibilidades de levar, pois já levamos a Copa das Confederações. Criticam muito o Dunga, mas não apresentam fatos. Se formos ouvir os jornalistas, cada um tem a sua Seleção. Acho que o Dunga percebeu isso e montou o time dele, embora talvez não gostamos de alguns jogadores. Nenhuma Seleção foram todos que o público gostou. O time joga como ele quer e busca o resultado que ele quer.
REPORTAGEM: Maurício Sabará Markiewicz - FOTOS: Estela Mendes Ribeiro
Badeco gentilmente concedeu uma entrevista contando
um pouco da sua brilhante historia.
FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS: O que você tem a falar sobre a sua passagem pela Portuguesa de Desportos?
BADECO: Foi um momento único na minha carreira de jogador de futebol. Eu vinha do América do Rio e no começo fui criticado no futebol paulista. Depois fui me adaptando, até porque eu sou catarinense e tenho que me adaptar ao que é o futebol. Fomos campeões paulistas divididos com o Santos e, em 75, fui vice em outra disputa de pênaltis com o São Paulo. Só o fato de ter um título junto com o Pelé já é muito bom.
FTT: Esta final de 73 foi muito polêmica. Teve aquele erro nas contagens do juiz Armando Marques. É um título que você, como grande jogador da Portuguesa que foi, guarda com muita recordação?
BADECO: Guardo porque ficou na história. Fatos que acontecem, que você está presente naquele momento, fui feliz, mesmo sabendo que foi dividido, mas é um título, tanto que as duas forças se igualavam, mesmo o Santos tendo alguns talentos individuais melhores, tínhamos também um time coeso, bom, certinho, saía na hora certa, ficamos invictos no segundo turno ganhando do Santos por 1 a 0. Neste time tinha o Enéas, Basílio, Wilsinho, Xaxá e o Cabinho que foi jogar no México. A nossa equipe era muito boa.
Time campeão em 73:
Em pé: Pescuma, Zecão, Badeco, Isidoro, Calegari e Cardoso;
agachados estão Xaxá, Enéas, Cabinho, Basílio e Wilsinho
FTT: Fale sobre o vice-campeonato paulista de 1975.
BADECO: Existem muitas facetas no futebol. O São Paulo foi muito inteligente naquele momento, pois neste jogo que vencíamos por 1 a 0, o Muricy foi expulso e tínhamos perdido pra eles na quinta. Fomos para a prorrogação, sendo que o São Paulo alegava outro jogo, que poderia colocar outro jogador, ficando aqueles quinze minutos naquele discussão, consequentemente você esfria o corpo e para retornar demora pra você esquentar o seu corpo. Esta eu considero a grande jogada do São Paulo, porque naquele momento estávamos melhores.
Em pé: Mendes, Zecão, Badeco, Calegari, Santos e Cardoso
Agachados: Antonio Carlos, Enéas, Tatá, Dicá e Wilsinho
FTT: Sua carreira está muito ligada à Portuguesa. O seu início foi no futebol catarinense?BADECO: Sou de Joinvile. Comecei no América desta cidade. Meu pai também foi jogador. Tive grandes momentos lá. Depois fui para o Corinthians, onde fiquei somente onze meses. Nem dava muito pra jogar, pois na minha posição de volante jogavam o Dino Sani e o Nair. O grupo era muito bom, com o Rivellino, Flávio, Ney, Jair Marinho, Maciel, Ditão, Clovis, Silva, Bataglia e o Gilson Porto. Era um time fenomenal. Mas o Palmeiras e o Santos eram superiores,
levando o Corinthians a ficar muito tempo atrás de um título. Eu fui trocado pelo falecido Eduardo para o América do Rio. O técnico do América era o Evaristo de Macedo e como já tinham jogado em Joinvile, ele lembrou-se de mim e indicou a minha contratação.
FTT: Como foi a sua passagem pelo América do Rio?
BADECO: Foi uma passagem boa. Joguei cinco anos lá. Atuei com o Edu, Tadeu Ricci, Alex, Paulo Cesar, Jeremias e Almir Pernambuquinho. Era um excelente time que joguei. Os quatro primeiros no Rio iam para as finais e nós desbancamos o Botafogo de Gérson e Jairzinho. Ficamos em terceiro lugar e o Fluminense em quarto. Houve aquela manobra e colocaram o Botafogo. E no nosso primeiro jogo os enfrentamos. Nós ficamos chateados, pois tínhamos vencido eles. Dificilmente ganhávamos deles e perdemos por 1 a 0. O América tinha um bom time, mas não tinha força. Eram sempre campeões o Flamengo, Fluminense ou Vasco.
America RJ 1968
Em pé: Rosan, Alex, Badeco, Aldeci, Leon e Djair
Em pé: Rosan, Alex, Badeco, Aldeci, Leon e Djair
Agachados: Bataglia, Almir, Edu, Tadeu e Gilson Porto.
FTT: Achei interessante você citar a Portuguesa e o América, que eram grandes times, vendo que hoje não tem mas esta força.
BADECO: O meu filho até brincou comigo, dizendo sobre estes times (exceto o Corinthians). O América de Joinvile nem existe mais. A Portuguesa passa por aqueles momentos, subindo e descendo. O América do Rio melhorou um pouco com o Romário. A equipe do Juventude está na terceira divisão. É triste você ver o time que jogou estar nesta situação. Queiram ou não, as pessoas te associam àquele clube.
FTT: Badeco, você chegou a jogar pela Seleção Brasileira?
BADECO: Não joguei. Eu tive a felicidade de estar na despedida do Eusébio e jogar com grandes jogadores, como Gordon Banks, George Best, Neeskens e Bob Charlton. Eu quebrei o braço em Recife e perdi a chance de ir pra Seleção Brasileira em 74, pois estava em grande fase. São coisas da vida e temos que aceitar os desígnios de Deus.
Quanta fera reunida numa mesma partida
FTT: Você fez parte de uma geração maravilhosa, jogando com grandes jogadores. Houve algum que era mais complicado para enfrentar?
BADECO: Houve uma pessoa que me perguntou quem eu havia marcado. Marquei Pedro Rocha, Ademir da Guia, Rivellino (e olha que ainda não falei do Pelé! Risos...), Pelé, Tostão, Dirceu Lopes, Silva! Acho que fui um bom jogador (risos...), pois marquei todos esses caras! Portanto esta é a análise que eu faço. Mas teve um jogador que tive dificuldades em marcar, que era o Jorge Mendonça. Jogava muito no canto do campo, não era um jogador centrado, te puxava para o lado do campo, me dando trabalho, já que eu era volante.
FTT: Houve algum médio-volante que tenha te inspirado ou aquele que você admirou?
BADECO: Tiveram bastante. Via muitos jogarem. Vi Zequinha e Chinesinho, uma dupla fantástica que acompanhei quando tinha dezesseis anos. Gostei de ver jogar Lorico e Paiva. Eu vim substituir o Lorico na Portuguesa. Admirava muito o Dino Sani e o Nair. Tinham muitos grandes volantes. Cito também o Clodoaldo e o Chicão. As pessoas perguntam se tenho saudades e como seria se eu jogasse agora. Cada um tem a sua época. Meu pai dizia que nós não jogávamos nada comparando à época dele.
FTT: Quais foram os outros times que você atuou após a sua brilhante fase da Portuguesa?BADECO: Fui para o Comercial de Campo Grande e Juventude de Caxias do Sul. Este último não estive em grande fase, por causa do tendão de Aquiles, mas guardo grandes recordações pela assistência que me deram, mas lamentando a atual fase do time. Poderia até iniciado a carreira de treinador lá, mas não o fiz por ter feito um concurso para a Polícia Federal. Fui delegado e me aposentei. O futebol não efêmero. Uma hora você para e se pergunta o que vai fazer, portanto tem que se fazer alguma coisa para não ter problemas no futuro.
BADECO: Houve uma pessoa que me perguntou quem eu havia marcado. Marquei Pedro Rocha, Ademir da Guia, Rivellino (e olha que ainda não falei do Pelé! Risos...), Pelé, Tostão, Dirceu Lopes, Silva! Acho que fui um bom jogador (risos...), pois marquei todos esses caras! Portanto esta é a análise que eu faço. Mas teve um jogador que tive dificuldades em marcar, que era o Jorge Mendonça. Jogava muito no canto do campo, não era um jogador centrado, te puxava para o lado do campo, me dando trabalho, já que eu era volante.
FTT: Houve algum médio-volante que tenha te inspirado ou aquele que você admirou?
BADECO: Tiveram bastante. Via muitos jogarem. Vi Zequinha e Chinesinho, uma dupla fantástica que acompanhei quando tinha dezesseis anos. Gostei de ver jogar Lorico e Paiva. Eu vim substituir o Lorico na Portuguesa. Admirava muito o Dino Sani e o Nair. Tinham muitos grandes volantes. Cito também o Clodoaldo e o Chicão. As pessoas perguntam se tenho saudades e como seria se eu jogasse agora. Cada um tem a sua época. Meu pai dizia que nós não jogávamos nada comparando à época dele.
FTT: Quais foram os outros times que você atuou após a sua brilhante fase da Portuguesa?BADECO: Fui para o Comercial de Campo Grande e Juventude de Caxias do Sul. Este último não estive em grande fase, por causa do tendão de Aquiles, mas guardo grandes recordações pela assistência que me deram, mas lamentando a atual fase do time. Poderia até iniciado a carreira de treinador lá, mas não o fiz por ter feito um concurso para a Polícia Federal. Fui delegado e me aposentei. O futebol não efêmero. Uma hora você para e se pergunta o que vai fazer, portanto tem que se fazer alguma coisa para não ter problemas no futuro.
Mauricio Sabará e Badeco - Boa tabelinha
FTT: O que você achou da Portuguesa depois da carreira? Houveram times que você tenha gostado?
BADECO: A Portuguesa teve um time bom, vice-campeão brasileiro em 96. Época do Rodrigo, Capitão e Leandro. Realmente era um time excepcional. A Portuguesa tinha uma coisa gozada, pois quando tinha volantes da raça negra, desde a época do Brandãozinho, o time sempre teve bons momentos. Foi grande time de futebol, pois teve Ceci, Hermínio, Julinho Botelho, e Djalma Santos. Todos grandes baluartes do futebol.
FTT: E o Denner?
BADECO: O Denner era excepcional, foi uma pena. O Basílio uma vez levou ele pra jogar no Operário da Vila Maria. Estava no meio-de-campo o Biro-Biro e eu. Nesta época estava com uma idade mais avançada, pois sou uns dez anos mais velho que o Biro-Biro. O Basílio me disse que tem um garoto que jogava muito. E ele jogou no time contrário. Ele me deu um balanço que eu nem tinha condições de ir atrás, pois a idade não permitia. Era um fora-de-série, pena que a vida o levou. Era veloz, buscava sempre o gol e fazia jogadas diferentes.
FTT: O que você achou da Seleção de 2010?
BADECO: Temos possibilidades de levar, pois já levamos a Copa das Confederações. Criticam muito o Dunga, mas não apresentam fatos. Se formos ouvir os jornalistas, cada um tem a sua Seleção. Acho que o Dunga percebeu isso e montou o time dele, embora talvez não gostamos de alguns jogadores. Nenhuma Seleção foram todos que o público gostou. O time joga como ele quer e busca o resultado que ele quer.
REPORTAGEM: Maurício Sabará Markiewicz - FOTOS: Estela Mendes Ribeiro
quarta-feira, 30 de junho de 2010
IUGOSLAVIA - Os brasileiros do leste europeu
Hoje, quando acompanho o sucesso das seleções que faziam parte da ex-Iugoslávia, fico me perguntando: “Como seria, então, uma única seleção formada com craques da Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedônia?” Essa seleção existiu, e como Iugoslávia recebeu o apelido de “brasileiros do leste europeu”. Falar de Iugoslávia, sem citar história política, é praticamente impossível. Por isso, um pouco de sua história . A primeira união entre os eslavos do sul aconteceu após a Primeira Guerra Mundial, quando foi fundado o Reino de Sérvios, Croatas e Eslovenos. Depois o Rei Alexandre I mudaria o nome para Reino da Iugoslávia. Anos se passaram, e com a Segunda Guerra, italianos e alemães invadiram a Iugoslávia, impondo o regime nazista e perseguindo várias etnias da região. Então, o primeiro ministro Tito formou um bravo exército socialista, que heroicamente resistiu à invasão. Em 1953, Tito fundou a República Socialista Federativa da Iugoslávia, formada por seis repúblicas: Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedônia. Para resumir o sistema político-étnico da Iugoslávia de Tito, usava-se a seguinte frase: “Seis repúblicas, cinco etnias, quatro línguas, três religiões, dois alfabetos e um Partido”.Com a morte de Tito, em 1980, começaria a surgir um forte sentimento de nacionalismo entre os grupos étnicos que compunham a Iugoslávia. Ao mesmo tempo em que o regime comunista se enfraquecia consideravelmente, culminando com o fim da URSS e também com a queda do muro do Berlim, na Iugoslávia ocorria os já esperados movimentos separatistas entre os eslavos do Sul. Croácia, Eslovênia e Macedônia declarariam independência em 1991. A Bósnia-Herzegovina tentaria tomar o mesmo caminho, mas o presidente iugoslavo Milosevic se recusava a aceitar. Por isso, ocorreria uma guerra civil sangrenta, após a Bósnia-Herzegovina conseguir sua independência em 1992. Nesse caos, sobraria da Iugoslávia, apenas as repúblicas de Sérvia e Montenegro. No ano de 2003, foi fundada a União de Sérvia e Montenegro, e em Junho de 2006, Montenegro e Sérvia, enfim, separaram-se e tornaram-se países independentes. A região de Kosovo, até hoje, tenta se separar da Sérvia.
IUGOLAVIA 1X1 BRASIL - Copa do Mundo 1954
-
-
IUGOLAVIA 1X1 BRASIL - Copa do Mundo 1954
-
-
sábado, 26 de junho de 2010
NAUTICO
Propaganda das laminas de barbear Gillette
com o time do Cruzeiro em 1966. O time era
a sensação do momento no Brasil pois acabava
de ganhar a Taça Brasil desbancando o poderoso
time do Santos que até então era o penta campeão
brasileiro.
E venceu jogando muito com uma goleada por 6x2
em Belo Horizonte e 3x2 em São Paulo.
Um time formado por jovens jogadores onde a maior
estrela era o craque Tostão então com 19 anos.
Esquadrão Inesquecivel - NAUTICO 1967/68
Vice campeão brasileiro em 1967.
Durante esse período, despontou o maior artilheiro do clube em todos os tempos, Bita. Sílvio Tasso Lassalvia, o Bita foi artilheiro do pernambucano três vezes (entre 64 e 66) e comandou o “ataque das 4 letras”, ao lado de Nado, Nino e Lala. No total, marcou 221 gols em 319 partidas com a camisa vermelha e branca. A equipe jogava por musica. Conquistou ainda o tri-campeonato da Copa Norte , foi vice-campeão da Taça Brasil em 1967 e campeão estadual invicto em 1964 e 1967. Em 1966, venceu o Sport Recife na final do estadual por sonoros 5 a 1. A maior goleada registrada em uma final pernambucana.
CNC: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão e Ivã; Miruca, Ladeira, Nino e Lalá. Técnico: Duque
Finais:
CNC: Lula; Fernando, Mauro, Fraga e Clóvis; Ivã e Salomão (Paulo Alves); Miruca, Ladeira, Nino e Lalá.Ténico: Duque.
No início dos anos 60 o Náutico sobrou em Pernambuco. A equipe foi hexacampeã sem adversários no Estado. O time era tão bom que os jogadores foram chamados de "Os Intocáveis". Até hoje nenhum outro time pernambucano conseguiu repetir a façanha dos alvirrubros. Não era para menos. Craques como Bita, Lala, Elói e Nado eram praticamente deuses da torcida.
Durante esse período, despontou o maior artilheiro do clube em todos os tempos, Bita. Sílvio Tasso Lassalvia, o Bita foi artilheiro do pernambucano três vezes (entre 64 e 66) e comandou o “ataque das 4 letras”, ao lado de Nado, Nino e Lala. No total, marcou 221 gols em 319 partidas com a camisa vermelha e branca. A equipe jogava por musica. Conquistou ainda o tri-campeonato da Copa Norte , foi vice-campeão da Taça Brasil em 1967 e campeão estadual invicto em 1964 e 1967. Em 1966, venceu o Sport Recife na final do estadual por sonoros 5 a 1. A maior goleada registrada em uma final pernambucana.
Bita é até hoje o maior artilheiro do Náutico.
Artilheiro do Campeonato Pernambucano
Artilheiro do Campeonato Pernambucano
1964 (24 gols), 1965 (22 gols) e 1966 (20 gols).
Artilheiro Taça Brasil em 1965 e 1966, com 9 e
10 gols respectivamente
A TAÇA BRASIL 67
O Nautico somente disputou a fase norte contra o America CE e venceu o dois jogos ganhando o direito de entrar na edição nacional da Taça Brasil. Pegou então nas quartas de finais o Atletico Mineiro que já formava o time que viria a ser campeão brasileiro 4 anos depois, em 71. Neste time atuavam Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei Paiva, Tião, Lola e Buião. Pois o Alvirubro não tomou conhecimento e eliminou o Galo Carijó.
Fase Nordeste :Final: América-CE 0-1 Nautico ; Náutico 1x0 America-CE
Quartas de finais :
22/11
Náutico 3x0 Atlético Mineiro
Local: Ilha do Retiro - Recife (PE)
Renda: NCr$ 39.490,00
Público: calculado em 14.400
Renda: NCr$ 39.490,00
Público: calculado em 14.400
Juiz: Romualdo Arpi FilhoGols: Ladeira, Salomão e Bita (CNC)
CNC: Lula (Valter Serafim); Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Ivã e Salomão; Miruca, Bita, Ladeira e Lalá.Técnico: Duque
CAM: Luisinho; Humberto, Edmar, Dilsinho e Varlei; Mário eSantana; Willian, Beto (Lola), Bianchini e Pelado.Técnico: DequinhaObs: Atlético atuou com time misto.
29/11
Atlético Mineiro 2x0 Náutico
Local: Mineirão - Belo Horizonte (MG)
Renda: NCr$ 63.440,00
Público: 23.327
Juiz: Almicar Ferreira
Gols: Amaury e Mauro (contra) (CAM)
CAM: Hélio;Canindé, Grapete, Dilsinho e Décio; Vanderlei e Adilsom (Amauri); Buião, Laci, Ronaldo e Tião.Técnico: Freitas Solich
CNC: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Ivã e Salomão; Miruca, Bita, ladeira e Lalá. Técnico: Duque
01/12
Atlético Mineiro 2x2 Náutico (Prorrogação: 0x0)
Local: Mineirão - Belo Horizonte (MG)
Renda: NCr$ 82.440,00
Público: 31.714
Juiz: Ethel Rodrigues
Gols: Amaury e Buião (CAM) – Miruca e Nino (CNC)
CAM: Hélio; Canindé, Dilsinho, Grapete e Décio (Varlei); Vanderlei e Amauri; Buião, Lola, Laci e Tião.Técnico: Freitas Solich.
CNC: Lula, Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Paulo Choico (Salomão) e Ivã; miruca, Nino, ladeira e Lalá.Técnico: Duque
Obs: Helio defendeu um pênalti, e na prorrogação o Naútico bateu um outro pênalti na trave...
Semifinais:
Nas semifinais o Nautico pegou simplesmente o campeão do ano anterior, o Cruzeiro de Tostão, Natal, Piazza e cia. O time mineiro que havia encantado o pais ao vencer o Santos de Pelé por 6x2 até que começou bem a serie , vencendo a primeira partida no Mineirão por 2x1 num jogo muito disputado. Porem na egunda partida em Recife , Miruca e Lalá estavam impossíveis e ajudaram o Timbu a conseguir uma vitória por 3x0 com relativa facilidade.Na terceira e decisiva partida o Náutico segurou o empate e pelo saldo de gols ganhou o direito a disputar a finalissima. O adversário seria o Palmeiras que nas semifinais eliminou o Grêmio.
06/12
Cruzeiro 2x1 Náutico
Local: Mineirão - Belo Horizonte (MG)
Renda: NCr$ 92.980,00P
Público: 32.601
Público: 32.601
Juiz: Claudio Magalhães
Gols: Hilton Oliveira 22', Miruca 84' e Natal 85'
CEC: Raul; Pedro Paulo, Vítor, Procópio e Neco; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Tostão, Evaldo (Davi) e Hilton Oliveira.Técnico: Orlando Fantoni
CNC: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão e Ivan; Miruca, Nino (Rafael), Ladeira e Lalá.Técnico: Duque
CNC: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão e Ivan; Miruca, Nino (Rafael), Ladeira e Lalá.Técnico: Duque
13/12
Náutico 3x0 Cruzeiro
Local: Ilha do Retiro - Recife (PE)
Renda: NCr$ 107.848,00
Público: 38.074
Juiz: Antônio Viug
Gols: Miruca (p) 17' e 61' e Lalá 30'
CNC: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão e Ivã; Miruca, Ladeira, Nino e Lalá. Técnico: Duque
CEC: Raul; Pedro Paulo, Vitor (Vavá), Procópio e Neco; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Zé Carlos, Tostão e Hilton Oliveira.Técnico: Orlando Fantoni
15/12
Náutico 0x0 Cruzeiro (prorrogação: 0x0)
Local: Ilha do Retiro - Recife (PE)
Renda: Cr$ 89.707,00
Público: 24.200
Juiz: José Mário Vinhas
CNC: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão e Ivã; Miruca, Ldeira, Nino e Lalá. Técnico: Duque.
CEC: Raul; Pedro Paulo, Vicente, Procópio e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Natão, Evaldo, Tostão e Hilton.Técnico: Orlando Fantoni
Homenagem no ano do Centenario a este timaço
Finais:
Pentacampeão pernambucano, o Náutico disputava a primeira final nacional de sua história contra o Palmeiras, a “Academia”, que já havia conquistado a outra competição nacional daquele ano (o Torneio Roberto Gomes Pedrosa). Após uma vitória alviverde na Ilha (3 x 1), e um triunfo timbu no Pacaembu (2 x 1), a “negra” da Taça Brasil foi disputada no Maracanã, numa noite chuvosa.A vitória palmeirense por 2 x 0, porém, adiou – até hoje – o sonho do título nacional do Náutico. Mas não foi suficiente para apagar uma geração tão brilhante, que seria hexacampeã pernambucana na temporada seguinte.
20/12
Náutico C 1x3 Palmeiras
Náutico C 1x3 Palmeiras
Local: Ilha do Retiro - Recife (PE)
Renda: Cr$ 91.510,00
Público: 20.000
Juiz: Arnaldo César Coelho.
Público: 20.000
Juiz: Arnaldo César Coelho.
Gols: Nino 17', César 23', Zequinha 37' e Lula 46'
CNC: Lula; Fernando, Mauro, Fraga e Clóvis; Ivã e Salomão (Paulo Alves); Miruca, Ladeira, Nino e Lalá.Ténico: Duque.
SEP: Perez; Geraldo Scalera, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Tupãzinho e Ademir da Guia e Lula.Técnico: Mario Travaglini.
27/12
Palmeiras 1x2 Náutico
Local: Pacaembu - São Paulo (SP)
Renda: Cr$ 98.663,00
Público: calculado em 28.000
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols: Ladeira 8', Nino e Tupãzinho 81'
Expulsões; Servílio e Fraga 31'; Baldochi e Ladeira 62'
SEP: Perez; Geraldo Scalera, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Tupãzinho, Servílio e Lula (Ademir da Guia).Técnico: Mario Travaglini.
CNC: Lula (Valter); Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivã; Miruca, Ladeira, Nino e Lalá (Limeira).Técnico: Duque.
29/12
Palmeiras 2x0 Náutico
Local: Maracanã - Rio de Janeiro (GB)
Renda: Cr$ 43.537,75Público: 16.577
Juiz: Armando Marques
Gols: César Maluco 7' e Ademir da Guia 79'
SEP: Perez; Geraldo Scalera, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Tupãzinho, Ademir da Guia e Lula.Técnico: Mário Travaglini.
CNC: Valter; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivã; Miruca, Ladeira (Paulo Choco), Nino e Lalá SE Palmeiras e C Náutico C classificados para a Taça Libertadores de América de 1967. SE Palmeiras campeã da Taça Brasil de 67.
O HEXA É LUXO
Em 21 de julho de 1968, há exatos 38 anos o Náutico conquistou o título até hoje inédito no futebol de Pernambuco, o HEXA CAMPEONATO. O campeonato de 1968 foi disputado em três turnos e, o que parecia já estar ganho, já que o time alvirrubro conquistou os dois primeiros turnos, se transformou numa grande “dor-de-cabeça” para a nação alvirrubra. O Sport, no último turno, acabou ganhando um jogo contra a equipe alvirrubra, tirando do Náutico uma invencibilidade de 35 jogos em Campeonatos Pernambucanos, num período de um ano e sete meses, levando o terceiro turno a ser decidido em uma partida extra, que teve como vitorioso o time rubronegro, pelo placar de 1 a 0, levando o campeonato a uma melhor-de-três. A primeira, no Eládio de Barros Carvalho, teve como resultado uma vitória timbu por 1x0, garantida pelo gol de Ramos; a segunda partida, porém, teve como ganhador o time de Sport, que derrotou, na Ilha do Retiro, o Náutico por 3 a 2, sendo os gols do time rubronegro marcados por Valter, Acelino e Zezinho e os do time alvirrubro por Nino e Ivan.
Miruca substituiu muito bem a Bita e de muito
trabalho a defesa do Sport.
Mas, a grande decisão, disputada nos Aflitos, levando o estádio a comportar um dos seus maiores públicos, teve como vitorioso, é claro, o time alvirrubro. O jogo começou nervoso, tendo, no tempo regulamentar, ficado no empate de 0 x 0; assim sendo, a decisão ficou para a prorrogação, e, foi na segunda etapa desta, aos dois minutos, que Ede arrancou pela esquerda, passou pelos adversários e cruzou a bola para Ramos, que mandou uma bomba no canto esquerdo do goleiro Miltão, do Sport. Esse foi o gol que o Náutico precisava para conquistar um dos títulos mais invejados pelos seus adversários: o HEXA CAMPEONATO. Todos os 68 heróis do HEXA CAMPEONATO Ao longo dos seis campeonatos conquistados, diversos jogadores vestiram a camisa do glorioso Clube Náutico Capibaribe. Ivan, Nino e Clóvis foram os únicos que atuaram em todos os anos das conquistas.
1963 Valdemar, Lula, Zé Luiz, Gernan, Zequinha, Evandro, Gilson Costa, Clóvis, Coronel, Salomão, Ivan, Paulinho, Nado, Bita, China, Rinaldo Miro, Lala, Nino, Dão.
1964 Lula, Sílvio, Nelson, Gernan, Gena, Gilso Costa, Olavo, Rubens Caetano, Zequinha, Fraga, Clóvis, Toinho, Salomão, Ivan, Rossi, Benedito, Paulinho, Geraldo, Bita, Coutinho, Nado, Elcy, Nino, Lala, Miro.
1965 Lula, João Adolfo, Joélcio, Gena, Mauro, Zequinha, Gilson Costa, Gilson Saraiva, Toinho, Clóvis, Cacá, Deda, Pires, Ivan, Didica, Nado, Bita, Nino, Lala, Elcy, Naldo.
1966 Lula, João Adolfo, Carlos Viana, Aloísio Linhares, Gena, Breno, Fraga, Mauro, Gilson Saraiva, Clóvis, Gilson Costa, Toinho, Valdinooho, Didica, Zé Carlos, Ivan, Naldo, Bita, Nino, Lala, China, Miruca, Aloísio Costa.
1967 Lula, Valter Serafim, Aloísio Linhares, Gena, Valdemir, Mauro, Fraga, Limeira, Clóvis, Fernando, Zé Carlos, Rafael, Tadeu, Salomão, Ivan, Miruca, Paulo Choco, Edgar, Nino, Lala, Lulu, Aloísio Costa, Iaponã, Bita, Ladeira.
1968 Lula, Aloísio Linhares, João Adolfo, Walter Serafim, Gena, Mauro, Matias, Fraga, Limeira, Clóvis, Toinho, Fernando, Benedito, Jardel, Rafael, Ivan, Tadeu, Miruca, Roberto, Jaílson, Nino, Lala, Didica, Tico, Rato, Ramos, Ede, Bita.
Assinar:
Postagens (Atom)