quinta-feira, 17 de novembro de 2011
2009 Penalty (Habib's)(Eletrobrás)(Raspadinha do Vascão)
Sons do Manchester City: Por Air Cav
A mais recente escolha das músicas para a trilha sonora do Manchester City é dos psicodélicos do Air Cav, que em breve lançarão seu primeiro álbum Don’t Look Indoors.
O vocalista e guitarrista Chris Nield é o
grande torcedor do clube City dentro da banda e montou uma seleção de
músicas que soa diferente de algumas seleções anteriores da “Sons do
City”. Deixe que o Chris explica melhor a vocês.
“Vendo de um ângulo um pouco diferente,
eu fiz uma seleção de músicas que, embora não diretamente relacionadas
ao City, me traz as mesmas emoções que eu tenho ao ir aos jogos dos City
durante esses anos.
É fácil escolher uma música do Oasis e
pronto, mas para mim futebol e música trazem as mesmas emoções. Há altos
e baixos, tempo e ritmos. Podem ser os momentos mais inesquecíveis da
sua vida ou os mais angustiantes. Mesmo assim, você sabe que não tem
como escapar e vai querer sempre mais.
Uruguay 2012/2013 (Titular y Suplente)
Camisa do Galo Maringa
presente do Francisco, de Guarulhos, que acompanha o blog e sabe tudo do futebol de Guarulhos.
A camisa pertence a um time jovem, que
infelizmente está extinto desde 2009, mas que durante sua breve
existência defendeu a cidade de Maringá, no Paraná.
O time dono da camisa é o Galo Maringá,
fundado em 2005 por empresários locais, com a ideia de se fazer uma
gestão profissional e que alcançasse resultados rapidamente, tentando
devolver à cidade a emoção do futebol, já que o Grêmio Maringá fechava suas portas ao futebol profissional, no mesmo ano.
Seu distintivo é claramente inspirado no da Juventus, da Itália.
Logo na sua estréia na segunda divisão, o Galo Maringá conquistou o acesso à primeira divisão Paranaense, com o título da segunda divisão estadual, em cima do Cascavel.Em 2006, seus dirigentes tomam uma decisão estratégica para formar um clube-empresa ainda mais forte.
O Galo Maringá se uniu à Associação de Desportiva do Atlético do Paraná, mais conhecida como ADAP, de Campo Mourão, time de 1999.
Nasci asssim o ADAP Galo Maringá.
Ainda em 2006, o time realizou uma excursão à Coréia do Sul, onde realizou 8 jogos com 5 vitórias e 3 derrotas.
No estadual de 2007, o ADAP/Galo Maringá foi bem, liderando a primeira fase mas saindo fase seguinte, sem ir para as finais. Ao menos garantiu vaga para a Série C do Campeonato Brasileiro, onde jogou com Caxias, Joinville e Esportivo – RS, ficando na 3ª colocação e eliminado ainda na fase inicial.
Disputou também a Copa do Brasil e não passou do primeiro jogo, sendo derrotado por 4×1 pelo Noroeste-SP.
Em 2008, novamentefoi eliminado na 2ª fase do estadual. Meses depois, a diretoria do time abriu mão de participar do Paranaense de 2009 alegando problemas econômicos.
Até então (2010) o time não voltou a ativa profisionalmente.
Mandava seus jogos no Estádio Willie Davids, com capacidade para 23 mil torcedores.
Existem excelentes fotos do time no link: www.williedavids.blogspot.com/2006/01/casa-do-galo-maring.html
O time contava com diversas torcidas organizadas, como a Fúria Alvinegra, Torcida Organizada Galo Terror e Torcida Jovem do Galo Maringá.
O site oficial é www.adapgalomaringa.com.br , mas assim como o time, o site também está inativo.
Para quem quer conhecer seu hino:
Apoie o time da sua cidade!
Os grandes centros do interior do PR precisavam mesmo, ter representações mais expressivas no futebol de campo, pois assim como Maringá, Foz e Cascavel não tem clubes tão expressivos. ( Cascavel, bem como parte do Norte e Noroeste do estado, priorizam o futebol de salão ) e Londrina está com o clube pssando dificuldades… Hoje, os times mais fortes do interior são Iraty e Operário de Ponta Grossa…
abraços,
O Craque disse e eu anotei - BALTAZAR (por Batata filho de Baltazar)
Através
do meu amigo jornalista Celso Unzelte obtive o telefone do Batata,
filho do famoso centroavante Baltazar, o Cabecinha de Ouro. A entrevista
foi realizada no Clube Esportivo da Penha, onde me reencontrei com o
Carlos Botelho, filho do Julinho, que também entrevistei para o Blog
Futebol de Todos os Tempos (FTT). Confiram a matéria.
FUTEBOL
DE TODOS OS TEMPOS: O seu pai nasceu em Santos no dia 14 de Janeiro de
1926, começando a jogar profissionalmente no Monte Alegre, em 1943.
CARLOS ALBERTO DA SILVA (BATATA):
Exatamente, primeiro no Monte Alegre, depois no Jabaquara, indo depois
pro Corinthians, onde jogou praticamente toda a carreira e no final dela
atuou no Juventus da Mooca.
FTT: Quando
criança ele tinha como referência o Leônidas da Silva, na questão de
posicionamento na área, agilidade e saltar para cabecear?
BATATA: Pelos comentários da família na época, sim.
FTT: O
seu pai chamava-se Oswaldo Silva e, quando ele começou a jogar futebol,
não era conhecido como Baltazar, que por sinal era o nome do irmão dele.
BATATA: Isso mesmo, o irmão era bem conhecido na vila e ficou aquela história do irmão do Baltazar e o nome ficou pra ele mesmo.
Jabaquara 1945 - A ártir da esq. Doca, Baltazar, Bahia, Leonardoo e Tom Mix.
FTT:
Em 1944 ele é contratado pelo Jabaquara, jogando em um ataque que tinha
Alemãozinho, Baltazar, Bahia e Tom Mix. Foi quando ele começou a se
destacar?
BATATA: Na
época era um time excelente, fazendo com que o Corinthians se
interessasse e o contratasse no final de 1945. No início ele era
meia-direita (Servílio jogava como centroavante) e quando o Luizinho
subiu para o time de cima (1949), passou a jogar no comando do ataque.
FTT:
No primeiro Torneio Rio-São Paulo oficial (1950), com o Corinthians
sendo campeão, o Baltazar acabou sendo o artilheiro da competição,
marcando 9 gols, chamando a atenção do técnico Flávio Costa para que ele
fosse convocado pra Seleção Brasileira. Na Copa do Mundo jogou as duas
primeiras partidas, contra o México no Maracanã (4 a 0) e com a Suíça no
Pacaembu (2 a 2), marcando um gol em cada jogo. Ele ficou chateado por
não ter jogado entre os titulares as outras partidas do Mundial?
BATATA: Não, ele nunca se deixou levar pelo outro lado. Era tranquilo, pacato e sereno, portanto foi algo que não influenciou em nada.
FTT:
Em 1951/52 o Corinthians é Bicampeão Paulista, surgindo, talvez, o
ataque mais famoso da história do clube, com Cláudio, Luizinho,
Baltazar, Carbone e Mário, que marcou 103 gols no Paulistão de 51. O que
o seu pai falava desta linha?
BATATA: Encontrei
uma vez com o Cláudio no Parque São Jorge e ele comentou comigo que
“não tinha jogada ensaiada, metia a bola e o seu pai estava lá”. Era
assim, eles se davam muito bem dentro e fora do campo, facilitando as
jogadas.
FTT:
O Baltazar tinha uma frase muito legal, dizendo que “nunca fui muito
bom com a bola nos pés, mas com a cabeça ‘nem Pelé’ era melhor do que
eu”. Isso também se deve aos cruzamentos precisos do Cláudio Cristovam
de Pinho.
BATATA: Não
o vi jogar, pois nasci em 1955, mas pude ver em fotos que a minha mãe
tinha em arquivos, que a impulsão dele era extraordinária, sempre
passando os zagueiros, algo incrível, muito difícil pará-lo quando bem
posicionado.
FTT: Os defensores adversários diziam que, “para pará-lo, era somente com socos e pontapés”.
BATATA: Inclusive
ele teve o maxilar quebrado algumas vezes devido a essas jogadas, pois,
quando saltava, os zagueiros já metiam o cotovelo nele. Mas era
difícil, porque o meu pai saltava muito bem.
FTT:
Ele era constantemente convocado pra Seleção Brasileira, sendo Campeão
Panamericano em 1952, disputou o Sulamericano no ano seguinte, venceu o
Campeonato Brasileiro de Seleções em 52 pela Seleção Paulista e foi o
artilheiro das Eliminatórias da Copa do Mundo, ou seja, era o grande
centroavante brasileiro na época. No Mundial da Suíça ele estreou contra
o México (5 a 0), marcando um gol. Na segunda partida, enfrentou a
Iugoslávia. Só não participou do jogo com a Hungria, em que o Brasil foi
eliminado.
BATATA:
São grandes lembranças que ele tinha. Se é na época atual, talvez fosse
mais difícil fazer os gols que fazia naquele tempo, pois hoje o
zagueiro abraça, se joga em cima, o que não havia tanto quando o meu pai
jogava futebol.
Primeiro gol marcado pelo Brasil na Copa de 1954 foi feito por Baltazar.
FTT:
Depois da Copa do Mundo ele foi Campeão Paulista do IV Centenário
(tinha vencido também o Rio-São Paulo em 1953). No ano de 1957 o
Baltazar foi vendido ao Juventus da Mooca, mas não se destacando mais
como o Cabecinha de Ouro, pois havia marcado 267 gols em 409 partidas no
Parque São Jorge, tornando-se o segundo maior artilheiro da história
corintiana (Cláudio é o primeiro). O seu pai achava que já estava
prestes a encerrar a carreira?
BATATA: Ele sentia que já estava na hora de parar, pois ficou pouco tempo no Juventus. O auge dele foi no Corinthians
FTT:
Em 1971 o Baltazar era o técnico do Corinthians no Campeonato
Brasileiro, realizando, por sinal, uma boa campanha, tendo o Rivellino
no time.
BATATA: A
equipe era muito boa. Se eu não me engano eles perderam uma partida
para o Cruzeiro em Belo Horizonte por 1 a 0, fazendo com que ele saísse
do cargo. O pessoal gostava muito do meu pai. A experiência foi boa,
treinou outros clubes, mas não gostava muito dessa função.
FTT:
Vamos falar agora um pouco de você, pois afinal de contas também foi
jogador de futebol, jogando como lateral-esquerdo. Chegou a treinar nas
Equipes de Base do Corinthians?
BATATA: Comecei
a jogar no Corinthians em 1968 nas Categorias de Base do Sr. José
Castelli (Rato), completei todo aquele ciclo de jogador Infantil,
Juvenil e Aspirante. Terminei a minha carreira como jogador Amador do
Palmeiras, onde me profissionalizei, indo depois pro São Bento de
Sorocaba em 1977, fui vendido ao Botafogo do Rio em 79 e mais tarde
rodei o Brasil.
FTT: Você era muito cobrado por ser filho do Baltazar?
BATATA: Fui
sim, porque comecei a jogar na frente. A cobrança foi muita e acabei
caindo pra ponta-esquerda. Quando fui para os Juvenis do Corinthians, o
Julinho Botelho me levou pro Juvenil do Palmeiras, sendo que lá me
colocaram pra jogar como quarto-zagueiro e o treinador era o Godê. Fomos
Campeões Paulistas Juvenis e me dei bem na posição. Mas a maior parte
dos meus jogos foi como lateral-esquerdo.
FTT: Jogou também na Seleção Brasileira Amador.
BATATA: Joguei no Torneio de Cannes em 1973/74.
Batata filho de Baltazar por quem tem grande orgulho tambem tentou a carreira como jogador de futebol.
FTT: E a passagem no Botafogo, talvez o time mais importante que jogou como Profissional?
BATATA: Sem
dúvida, na época o presidente era o Charles Borer, com o Botafogo se
refazendo há alguns anos e os pagamentos estando em dia. Foi uma
experiência boa, pois o time era muito bom, contando com jogadores como o
Mendonça, Renê (que era do Vasco), Dé, Manfrini, Perivaldo, Renato Sá e
Marcelo (hoje é treinador do Coritiba).
FTT:
Fale do seu primo, o Gérson, que faleceu prematuramente com 29 anos, em
1994. Foi um centroavante revelado pelo Santos, sendo campeão da Taça
São Paulo de 1984 e com passagens muito boas pelo Atlético Mineiro e
venceu a Copa do Brasil de 92 pelo Internacional-RS. Qual é a sua
recordação deste grande atacante?
BATATA: Era
uma pessoa maravilhosa, um cara muito tranquilo, sossegado e sempre na
dele. Isso pegou toda a família de surpresa. Foi uma perda prematura,
lamentável e muito tristeBatata e Mauricio Sabará
FTT:
Obrigado pela entrevista, Batata. Parabenizo você, o seu primo Gérson
e, principalmente, o Baltazar, provavelmente o maior centroavante da
história do Corinthians junto com o Teleco. Anos atrás foi feito um
busto no Parque São Jorge em sua homenagem ao lado das estátuas do
Cláudio e do Luizinho, algo bem merecido. Ele era um jogador tão
popular, que foi feita uma marchinha em sua homenagem. Você me disse
saber que foi composta pelo Alfredo Borba (1952/53), mas não sabe a
letra completa, que na época quem cantava era a Elza Laranjeira. Não sou
cantor, mas com a sua permissão, a cantarei, pois conheço a música
inteira.
GOL DE BALTAZAR
GOL DE BALTAZAR
SALTA O CABECINHA
UM A ZERO NO PLACAR
O MOSQUETEIRO NINGUÉM PODE DERROTAR
CARBONE É UM ARTILHEIRO ESPETACULAR
CLÁUDIO, LUIZINHO E MÁRIO
JULIÃO, ROBERTO E IDÁRIO
HOMERO, OLAVO E GILMAR
SÃO OS ONZE CRAQUES QUE SÃO PAULO VAI CONSAGRAR
GOOOLLL!!!
REPORTAGEM: Maurício Sabará Markiewicz.
Encontros eternizados - PAOLO MALDINI & CESARE MALDINI
Ana Minerato - Miss Fiel (Corinthians)
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