É o clube mais bem sucedido do futebol brasileiro.[1] Conquistou vinte e dois campeonatos estaduais, seis Campeonatos Brasileiros — além de ser o único a conquistá-lo três vezes seguidas, em 2006, 2007 e 2008 —, três Libertadores e três Mundiais.
De acordo com a empresa Crowe Horwath RCS, a marca do clube é a terceira de maior valor no Brasil, ultrapassando os 550 milhões de reais e ficando muito próximo ao Flamengo (com 568 milhões) e ao Corinthians (com 563 milhões). Essa posição foi obtida graças a um incremento de 234% em bilheteria e 93% no marketing, além de possuir o Estádio do Morumbi.[2][3]
No âmbito nacional, o São Paulo Futebol Clube só deixa de estar na primeira colocação no ranking da CBF, onde aparece em quinto.[4] Já pelas classificações da revista Placar,[5] Folha de São Paulo[6][7] e RSSSF[8] ele aparece sempre em primeiro.
O Tricolor do Morumbi, como é conhecido popularmente, também é um dos maiores clubes do mundo ocupando a sexta colocação segundo a Folha de São Paulo.[9][10] Pelo ranking da CONMEBOL, o clube é o primeiro entre os brasileiros[11][12] e o sétimo em toda a América Latina.[12] Já para a IFFHS, órgão de estatística reconhecido pela FIFA[13][14] e que produz mensalmente um ranking de clubes, o Tricolor Paulista, outro nome pelo qual é conhecido, é o 27.º melhor clube atualmente[15] e o 18.º melhor de todos os tempos,[n.b. 1] sendo o primeiro entre os clubes brasileiros.[16]
Em 18 de outubro de 2006 foi sancionada na cidade de São Paulo a lei n.º 14 229 de 11 de outubro do mesmo ano e cujo projeto de lei era de n.º 648 de 2005 onde fica definido que no dia 16 de dezembro de cada ano será comemorado o "Dia Tricolor", homenageando, dessa maneira, a data de refundação do clube.[17][18]
História
Como conquistas, o Tricolor Paulista venceu o Campeonato Paulista de 1931 em seu segundo ano de existência, e conseguiu sagrar-se vice em 1930, 1932, 1933 e 1934. Foi também vice-campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1933. Portanto, o Tricolor Paulista, clube recém fundado, estava no topo do futebol local, um fato extraordinário, mas nem tanto se levadas em considerações suas origens vencedoras.[19][20]
O São Paulo comprou, então, uma nova sede, suntuosa, localizada na Rua Conselheiro Crispiniano (no centro da cidade), um pequeno palácio conhecido como "Trocadero", ao custo de 190 contos de réis.[20] Essa dívida era grande para a época, porém o clube, detentor de um campo como o da Floresta e um quadro de jogadores que valia muito, não deixava-se abalar por isso. Porém alguns dirigentes do clube, que andavam descontentes com os rumos do futebol no país, resolveram fundir-se com o Clube de Regatas Tietê e acabar com o departamento de futebol. Outro grupo, favorável a continuidade do clube, e liderados pelo doutor Paulo Sampaio foram à Justiça e, no dia 23 de abril de 1935, impugnaram o direito da diretoria fundir o clube com o Tietê sem que a opinião dos sócios fosse ouvida.[21]
Os sócios obtiveram ganho de causa mesmo após a defesa da diretoria do clube. A diretoria não teve outra saída senão convocar uma assembleia geral. Porém o artigo 2.º dos estatutos do clube á época dizia que somente os "sócios fundadores", considerados "proprietários" do clube e que somavam 200, poderiam compor a assembleia. Como a maioria deles era ligado à diretoria a fusão foi aprovada no dia 14 de maio de 1935.[21] Nesse dia, e debaixo de chuva, o departamento de futebol foi oficialmente extinto e desfiliado da APEA.[19] Com a fusão, a parte administrativa foi fundida ao Clube de Regatas Tietê que incorporou todos os patrimônios físicos e que, em troca, quitaria os créditos do clube e não poderia usar as cores, uniformes e símbolos do São Paulo. Surgia assim o Tietê-São Paulo.[19]
Após a fusão com o C.R. Tietê, alguns antigos sócios do Tricolor Paulista, inconformados com tudo o que ocorrera, decidiram restabelecer o clube, surgindo assim no dia 4 de junho de 1935 o Clube Atlético São Paulo. E no dia 16 de dezembro de 1935 ressurgiria o São Paulo Futebol Clube que, depois de tantos empecilhos e ressurreições, ganhou o apelido de "Clube da Fé" do jornalista Thomaz Mazzoni.[19][20][22]
O São Paulo Futebol Clube recebeu o título de "O Mais Querido" durante o período da ditadura Vargas, no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na ocasião da inauguração do Estádio do Pacaembu em 27 de abril de 1940, o Tricolor Paulista entrou ostentando o nome e as cores do time que são as mesmas do estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé o time que carrega até hoje as cores vermelho, preto e branco.[19]
No dia seguinte, o jornal A Gazeta Esportiva estampava em sua capa a manchete "O Clube Mais Querido da Cidade". Passado mais um tempo, o DEIP — Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda — promoveu um concurso público entre torcedores de todas as agremiações da época. Com Corinthians e Palestra Itália sendo favoritos — pois possuíam as maiores torcidas —, o vencedor acabou sendo o São Paulo com 5 523 votos, mais que a soma de votos dos seus dois principais concorrentes. Até hoje o slogan "O Mais Querido" figura entre os impressos de correspondência do clube.[19]
Porém foi somente em 1942 que tudo mudou para o clube com a contratação mais cara do futebol da época: Leônidas da Silva. Ele fora contratado para que o clube conquistasse seu segundo título paulista.[19] E deu certo! Na reunião que definiria o calendário do Paulista de 1943 na sede da Federação Paulista um dirigente do Corinthians disse que o encontro não era necessário pois, ao lançar uma moeda ao ar, o campeão seria definido: se desse cara o campeão seria o Corinthians e se desse coroa, o Palmeiras — antigo Palestra Itália. Ao ser questionado sobre o São Paulo pelo representante tricolor, o dirigente respondeu que se a moeda parasse em pé o campeão seria o São Paulo e se parasse no ar seria a Portuguesa.[23] Realmente até aquele momento o Tricolor era tratado com um time mediano que não rivalizava com os rivais supracitados. Dessa maneira se iniciou o campeonato, com o São Paulo disposto a quebrar a hegemonia de Corinthians e Palmeiras. Até que no último jogo, contra o Palmeiras, o São Paulo segura um empate sem gols e fatura o título do ano em que a moeda caiu em pé.[19] Por conta dessa conquista o então Grêmio são-paulino fez uma marcha à noite com um carro alegórico que continha uma moeda em pé somente para ir buscar a Taça dos Invictos no prédio de A Gazeta Esportiva.[24]
A partir daí o Tricolor do Morumbi conquistou cinco títulos na década de 1940, com o Paulista de 1943, os bicampeonatos do Paulista de 1945/Paulista de 1946 e Paulista de 1948/Paulista de 1949.[19][25]
Em 1950 o craque do clube, Leônidas, se aposentou[25] e junto a isso começou a tomar força um movimento para a construção de um estádio. Com isso o clube sanou suas dívidas e partiu em busca de um terreno para a construção.[26] Após o terreno na área do que é hoje o bairro do Morumbi, a pedra fundamental foi lançada e em 1953 teve início a construção com o futebol sendo relegado a segundo plano.[19] Mesmo assim, o clube conquistou os Paulistas 1953 e 1957.
Em 1960 o estádio Cícero Pompeu de Toledo foi parcialmente inaugurado de modo a aumentar a arrecadação do clube.[19] Com todos os esforçoes sendo desviados para o estádio ainda inacabado, o clube ficou o período entre 1957 e 1970 sem conquistar títulos oficiais. Somente após a inauguração total, em 1970, é que vieram os títulos com os Paulistas de 1970, 1971 e 1975 e o inédito Campeonato Brasileiro de 1977. Houve ainda os vice-campeonatos do Brasileiro de 1971, Brasileiro de 1973 e da Libertadores de 1974.[25]
A década de 1980 se inicia com o bicampeonato paulista de 1980 e 1981 e em 1984 o time forma os chamados Menudos do Morumbi com a liderança do técnico Cilinho, em alusão à banda porto-riquenha Menudo, com vários jogadores vindos da base, entre eles, Müller. Com esse time o clube conquista o bicampeonato brasileiro em 1986 e os Paulistas de 1985 e 1987. Já sem os "Menudos", o clube conquista o Paulista de 1989.[19]
Em 1990 o São Paulo começa mal e coube a Telê Santana recuperar o time.[19] Já em 1991 o time conquista o Paulista de 1991 e o tricampeonado Brasileiro em 1991. Logo após, conquista o bicampeonato da Copa Libertadores da América em 1992 e 1993 e o bicampeonato Mundial Interclubes também em 1992 e 1993. O São Paulo conquistou ainda o Paulista de 1992, a Supercopa de 1993, as Recopas Sul-Americanas de 1993 e 1994, a Copa Conmebol de 1994, a Copa Master da Conmebol de 1996 e o Paulista de 1998.[25]
Com as conquistas do Campeonato Paulista de 2000 e do Rio-São Paulo de 2001 o time parecia engrenado, mas foi somente com uma reformulação no elenco[19] que o time conquistou, em 2005, o Campeonato Paulista, a Libertadores da América e novamente o mundo.[25] Após essa conquista o desmanche no elenco foi inevitável.[27]
Durante os anos de 2006, 2007 e 2008 o clube tentou a conquista da América e do mundo novamente, mas sem sucesso.[28] Coube então ao time se esforçar para a conquista do inédito tricampeonato brasileiro de 2006, 2007 e 2008.[28]
Símbolos
O Tricolor Paulista teve, ao longo de sua história, o mesmo nome, as mesmas cores, o mesmo escudo, o mesmo uniforme e a mesma bandeira.[29]Os fundadores do São Paulo Futebol Clube queriam um nome, cores e formas que representassem suas vontades como esportistas. Para isso, foi retirado o vermelho do C.A. Paulistano, o preto da A.A. das Palmeiras e o branco de ambos, simbolizando a união dos times em um outro, maior. Assim nasciam as três cores do clube.[20]
Já o escudo e os uniformes do São Paulo Futebol Clube foram desenhados pelo estilista alemão Walter Ostrich,,[30] simpatizante do novo clube em formação, com a colaboração de Firmiano de Moraes Pinto, um dos presentes à fundação.[19]
Escudo
De acordo com o estatuto do clube, o símbolo do Tricolor Paulista é formado por um triângulo isósceles branco, invertido, com base maior elevada por um retângulo com altura igual à metade da lateral do referido triângulo. Dentro dessa parte alongada encontra-se outro retângulo, de cor preta, com as iniciais SPFC em branco. No interior do triângulo uma faixa branca de largura igual a um quarto da lateral menor com dois triângulos escalenos, um vermelho à esquerda e outro preto, à direita.[29]As estrelas foram introduzidas posteriormente e também tem um significado especial. As duas douradas, introduzidas no escudo em 1955 e, posteriormente, no uniforme em 1997, representam os recordes mundiais e olímpicos conquistados por Adhemar Ferreira da Silva nas Olimpíadas de 1952 em Helsinque e nos Jogos Pan-americanos de 1955 no México.[29]
Já as três estrelas vermelhas, ao centro, introduzidas em 2000, representam o tricampeonato Mundial conquistado no Japão, nos anos de 1992, 1993 e 2005.[29]
Pelo estatuto não são permitidas inclusões de títulos considerados de menor importância. Campeonatos continentais, nacionais, estaduais ou amistosos jamais poderão ser representados por estrelas.
Uniformes
Além das mudanças estéticas, houve a mudança na própria estrutura e tecido do uniforme. Até a década de 1970 os uniformes eram produzidos em algodão puro, o calção chegava a ser, por vezes, de brim e os meiões eram amarrados à canela para não caírem. Somente no final dos anos 1970 é que começou a ser usada uma mescla de fibras para, em 1986, o poliéster ser incorporado ao material das camisas juntamente ao algodão. Com isso as camisas ficaram mais leves e não encharcavam como as antigas. Somente no meio da década de 1990 é que o tecido 100% poliéster começou a ser utilizado. Em 2000 surgiram as primeiras camisas que retinham menos suor e com alta capacidade de evaporação. Atualmente os materiais dos uniformes continuam evoluindo com novas composições de tramas para proporcionar aos jogadores a melhor condição de jogo.[31]
- Uniforme titular
- Uniforme reserva
O uniforme padrão do São Paulo possui diversos tipos de combinações, sempre mesclando partes do uniforme principal com partes do uniforme reserva. Dessa maneira cumpre-se a rigorosa norma da FIFA — de meados dos anos 1990 — de diferenciação de todas as partes das vestimentas dos times em uma partida.[33]
- Uniforme alternativo
A partir de 2008 a Reebok pretende lançar a cada ano uma "Camisa Oficial da Torcida Tricolor", uma espécie de terceiro uniforme que não entrará em campo em partidas oficiais servindo para vendas à torcida. A primeira camisa desse tipo foi chamada de "Torcida Black"[35] — uma camisa preta com uma listra vertical vermelha e uma branca à esquerda —, já a segunda camisa desse tipo a ser produzida foi inspirada no terceiro uniforme que o time usou em 1966.[36]
Uniformes de jogo
- 1º - Camisa branca com faixas, uma vermelha e outra preta, calção e meias brancas;
- 2º - Camisa listrada em vermelho, branco e preto, calção e meias pretas.
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Uniformes de treino
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Patrocinadores
- Principais
A LG Electronics teve sua marca exposta na frente e atrás da camisa até 15 de janeiro de 2010[39] com valores próximos a 18 milhões de reais anuais — contanto o aditamento do contrato anterior no valor de 16 milhões mais a atualização monetária pelo IGP-M[40][41] —, o que o credenciava a um dos maiores contratos de patrocínio do Brasil em 2009.
- Secundários
Além do patrocinador principal e das mangas, o clube tricolor mantém alguns outros contratos de valores mais baixos. Entre eles estão Volkswagen, Aché, FEMSA, TAM, Habib's e Life Fitness. Além disso, possui diversas parcerias para alavancar recursos para o clube e que incluem, além da Volkswagen e Aché, a Applebee's e a ABIH que rendem ao clube cerca de 20 milhões de reais anuais.[44]
- Fornecedores de material esportivo
Mascote
Hino
O hino do São Paulo Futebol Clube — composto por Porfírio da Paz em 1935 e oficializado em 1942 — passou por diversas alterações até chegar à atual estrutura.[49]A criação do hino foi um tanto quanto atípica e comovente. Porfírio da Paz em 1935, à época tenente da Força Pública e farmacêutico, acabara de ser informado que perderia sua casa por falta de pagamento e por conta do nervosismo, cantarolava uma canção entoando o nome do clube do qual era apaixonado. Mais tarde e mais calmo, pôs no papel a letra que viria a ser o hino do São Paulo Futebol Clube.[50][51]
“ | Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e, ao invés de desistir, comecei a cantarolar: 'Salve o tricolor paulista' e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa. | ” |
Porfírio então substituiu a palavra "Palmeiras" pela palavra "Floresta", região onde se localizava o São Paulo e muitos outros clubes da época ficando, pois, «Da Floresta também trazes». Por não haver uma ligação estreita com o clube, Porfírio viu-se obrigado a remodelar totalmente a estrofe. Deixando a sétima estrofe do hino da maneira como a conhecemos hoje. O estribilho também fora mudado acrescentando-se o advérbio "já".[49]
Depois de mudado quase que por completo, no dia 29 de abril de 1966, Porfírio pediu licença em uma reunião no Egrégio Conselho Deliberativo para que pudesse cantar o hino definitivo do clube. Aproveitou a ocasião para também doar todos os direitos autorais ao Tricolor do Morumbi.[49]
Estrutura
Estádio do Morumbi
A inauguração total se deu em 25 de janeiro de 1970 em uma partida entre o Tricolor Paulista e o Porto, também de Portugal, que terminou empatada em 1 a 1 com gols de Vieira Nunes para o Porto e Miruca para o São Paulo.[19][53]
É o terceiro maior estádio do Brasil, sendo o primeiro entre os estádios particulares. É também o oitavo maior estádio pertencente a um clube no mundo e está na 38ª. colocação geral.[52]
- Complexo Social
- Morumbi Concept Hall
- Memorial
Centro de Treinamento
Inaugurado em 9 de abril 1988, o Centro de Treinamento Frederico Antonio Germano Menzen, mais conhecido como CCT da Barra Funda ou ainda CT Barra Funda surgiu como uma necessidade de acomodar melhor os atletas da categoria principal do São Paulo, uma vez que o Estádio do Morumbi com a modernização do esporte e apesar de confortável, não oferecia tudo o que o time necessitava.[58]Localizado na Avenida Marquês de São Vicente, no bairro da Barra Funda, zona oeste da capital paulista, o Centro de Treinamento tem esse nome em homenagem ao sócio número um do clube e presidente, o ilustre Frederico Antonio Germano Menzen.[58]
Com uma infraestrutura de primeiro mundo e à frente dos outros clubes brasileiros,[59] as instalações contam com três campos oficiais, um minicampo, um campo para treinamento de goleiros, arquibancada para 4 mil pessoas, dois vestiários para jogadores, dois vestiários para árbitros, alojamentos, cozinha, refeitório, dezesseis dormitórios, sala de jogos, sala de audiovisual, área administrativa, área exclusiva para atendimento à imprensa, departamento médico e o REFFIS. Tudo isso foi planejado e construído para que seus atletas tenham condições de buscar sempre vitórias.[58]
REFFIS
Juntamente ao Centro de Treinamento, localiza-se o REFFIS, o núcleo de Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica para tratar os funcionários e atletas do clube ou de outras agremiações.[58]Considerado a mais moderna instalação do tipo pertencente a um clube na América do Sul, o REFFIS é referência no Brasil, América do Sul e até na Europa. Criado em 2004 foi criado com o intuito de avaliar, preparar, tratar e prevenir lesões de atletas vindos de diversos lugares do mundo.[58][59] A estrutura é elogiada pelos médicos do Real Madrid e Internazionale e pelos os dirigentes do Barcelona que já chegaram a pedir que o clube cuidasse de seus jogadores brasileiros.[60]
Os aparelhos do núcleo, conseguidos através de parceria, possuem tecnologia de última geração e um gasto inicial em torno de dois milhões de reais em sua construção e desenvolvimento.[58]
Conta com profissionais renomados na gestão do centro como os fisioterapeutas Luis Alberto Rosan e Ricardo Sasaki, e pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, conta ainda com Carlinhos Neves e Sérgio Rocha, preparadores físicos e, claro, com as presenças constantes dos médicos José Sanches e Marco Aurélio Cunha.[58]
Centro de Formação de Atletas
O Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, também conhecido como CFA de Cotia, CT de Cotia ou ainda simplesmente como CFA localiza-se na região de Cotia, região Metropolitana de São Paulo a cerca de trinta minutos do Estádio do Morumbi.[61]Foi adquirido em 27 de julho de 2004 e inaugurado em 16 de julho de 2005 para oferecer uma infraestrutura de primeiro mundo para a formação das categorias de base do clube que incluem o infantil, juvenil e júnior (sub-15, sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.[61]
Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos oficiais — um deles com grama sintética —, um campo de areia e outro de showbol — todos com drenagem e irrigação computadorizadas —, quatro alojamentos para até 95 jovens, refeitório com cozinha industrial, sede administrativa, sala de monitoramento, piscina, oficina de manutenção, quiosques, quatro vestiários, consultório médico, odontológico e de podologia e a segunda unidade do REFFIS. Ainda está em construção uma arquibancada, estacionamento, ginásio coberto, quadras poliesportivas, um hotel para jogadores vindo do exterior, ampliação do REFFIS e mais cinco campos de futebol.[61]
Centro de Treinamento de Guarapiranga
Inaugurado em 13 de dezembro de 1997 o Centro de Treinamento Homero Bellintani, conhecido como CT de Guarapiranga veio da fusão do São Paulo com o Estrela da Saúde.[62]Localizado no bairro do Guarapiranga, conta com três campos de futebol, uma piscina semi-olímpica, alojamento, cozinha e refeitório espalhados em cem mil metros quadrados inicialmente utilizados para atender os atletas das categorias de base e do futebol feminino. Atualmente é utilizado como área social e também para testes de novos talentos.[63]
Elenco
O São Paulo Futebol Clube é também o clube que mais cedeu jogadores à seleção brasileira em Copas do Mundo.[19] Além de ser um dos dois únicos clubes, junto ao Palmeiras, a ceder jogadores em todas as cinco conquistas brasileiras da Copa do Mundo e é o único clube do mundo a ter jogadores convocados para todas as Copas do Mundo após a Segunda Guerra Mundial — de 1950 em diante.[19]
www.futebolretro.net
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