brasil1970

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Avaí


HISTÓRIA DO CLUBE
Estamos em 1923. Um ano depois do centenário da lndependência, o Brasil é um país cheio de problemas. Vive uma crise política sem precedentes. O presidente Arthur Bernardes governa com mão-de-ferro e um estado de sítio. Os ministros tentam renegociar com banqueiros americanos e europeus a rolagem da dívida e um novo empréstimo. A imprensa luta por uma "amnistia". Nos finais de semana, os jovens aristocratas praticam o remo e um novo esporte inglês de nome complicado: foot-ball.

1923. Florianópolis é uma ilha como todas as cidades pequenas. A vida passa calmamente e poucos percebem a eterna mudança do tempo. A ponte preta metálica vai mudando a paisagem e a vida das pessoas. O dia termina nas conversas ao redor da bela figueira. Nas ruas iluminadas pelos lampiões de gás, os cavalheiros – nas suas fatiotas de linho ou casemira – tiravam os chapéus e cumprimentavam as damas nos longos vestidos. O lazer era o Remo e os saraus
Em 23, o Brasil vive uma grave crise política e financeira. Porém, nas esquinas surge uma paixão nacional: o foot-ball.



Até a década de 20, o futebol era um privilégio de aristocratas e descendentes de europeus. Mas, logo todos perceberam que a bola se adaptava mais aos pés hábeis, as cinturas ágeis e ao talento dos jovens operários. E, em cada esquina surgia um "team". O futebol já era paixão nacional.

Na rua Frei Caneca, no bairro Pedra Grande, um bando de garotos enfrentava os campos improvisados e fazia uma festa aos domingos e feriados. No entanto, eles sonhavam em jogar com os "ternos" (uni- formes), como os times do Rio e São Paulo. Um dia, o comerciante Amadeu Horn realizou o sonho da gurizada. Dentro de uma caixa, saíram as camisetas listradas azuis e brancas, calções e meias azuis, chuteiras e uma bola nova. O uniforme era igual ao do seu querido Riachuelo.

Era a hora de estrear o jogo de “terno”. O adversário seria o temível Humaitá. Uma equipe forte e valente. E, num domingo, o campo do Baú ficou lotado. Lá, o goleiro não via a outra trave e nem o ponteiro direito enxergava o ponta-esquerda. Aliás, estes “pequenos” detalhes não interessavam. O que importava era a bola correndo. Os garotos de Amadeu Horn venceram. Infelizmente, os artilheiros se perderam pelo tempo. Jamais se saberá quem marcou o prImeiro gol do time azul e branco. O talento dos meninos entusiasmou Amadeu. Para comemorar o feito, ele deu uma festa.



Duas vitórias sobre o Humaitá. E alguém tem uma idéia genial: "Vamos fundar um clube!" Era o início da história do Avaí.



"Sorte". Esta foi a desculpa do humilhado Humaitá. E, foi marcada uma revanche. Nunca o campo do Baú viu tanta gente. Os “guris” de Amadeu Horn mos traram a garra e o talento da partida anterior. Uma nova vitória e uma outra festa. As meninas brindavam os heróis com doces, licores e cervejas. No peito, como se fosse um troféu, um laço de fita azul e branco. Na euforia, alguém sugeriu: “Por que não fundamos um clube de verdade?” A idéia foi aceita.

1º de setembro de 1923. Um sábado de tempo bom e vento norte. Um dia aparentemente normal. A cidade estava, como de costume, calma. Nas sombras da árvore frondosa, as pessoas conversavam. Entretanto, na residência de Amadeu Hom estava tudo preparado. Quem chegava assinava o livro de atas. Um só assunto foi discutido: o time de futebol. O nome escolhido foi Independência e Amadeu Hom eleito presidente.

Quando todos já começavam a traçar os planos do novo clube, chega atrasado, pois precisara trabalhar após o expediente, Arnaldo Pinto de Oliveira. Contaram- lhe as novas. Ele não concordou com o nome escolhido. “Independência é muito grande. Fica difícil incentivar o team. Quando a torcida estiver gritando, depois de um goal, Independência, o adversário empata o jogo. É preciso um nome menor. Além disso, as cores não combinam. Ou será que vocês querem mudar as cores?”, conta o historiador Osni Meira. “E que nome você sugere?”, perguntaram-lhe. Arnaldo estava lendo um livro de história do Brasil e gostara do episódio a Batalha do Avahy. “Vocês já pensaram na nossa torcida gritando Avahy?” A resposta veio em coro: "Avahy! Avahy!". Era o começo de uma história de glórias e lutas de um clube que nasceu sob o signo da vitória.

TÍTULOS
FUTEBOL - PROFISIONAL
WWW.FUTEBOLRETRO.NET

13º Título de Campeão Catarinense - 1997 - Campeão do Século

COMPETIÇÕES NACIONAIS
- Campeão Brasileiro da Série C: 1998

COMPETIÇÕES ESTADUAIS
- 13 Campeonatos Catarinense de Futebol: 1924, 1926, 1927, 1928 (Tri), 1930, 1942, 1943, 1944, 1945 (Tetra), 1973, 1975, 1988, 1997

- 1 Campeonato Catarinense da 2ª Divisão: 1994

- 2 Taças Governador do Estado de Santa Catarina: 1983, 1985

- 1 Copa Santa Catarina: 1995

- 12 Torneios Início: 1925, 1926 (Bi), 1933, 1936, 1938, 1942, 1943, 1944 (Tri), 1946, 1955, 1960, 1963

COMPETIÇÕES CITADINAS
- 20 Campeonatos Regionais da Cidade de Florianópolis: 1924, 1926, 1927, 1928, 1930, 1933, 1938, 1940, 1942, 1943, 1944, 1945, 1949, 1951, 1952, 1953, 1958, 1960, 1963, 1995

Futebol - Categorias de Base

- 4 Campeonatos Catarinense da Primeira Divisão Juniores: 1981, 2001, 2003 e 2005.

- 1 Campeonato Catarinense da 2ª Divisão de Juniores: 1994

- 1 Campeonato Catarinense da Primeira Divisão Juvenil: 2003

- 1 Campeonato Catarinense Infantil: 1999

HINO
O hino do Avaí é, com certeza, um dos mais bonitos hinos do futebol brasileiro. A música de nosso saudoso Luiz Henrique Rosa completa-se com a letra do grande avaiano Fernando Bastos, que em sua última versão, foi gravado em diversos rítimos diferentes: Samba, Bossa Nova, Rap, Reggae, Pop entre outros.
A beleza da letra em harmonia com a música faz com que a "Nação Avaiana" se emocione quando canta o hino do Leão da Ilha.
Hino do Avaí Futebol Clube
Música: Luiz Henrique Rosa
Letra: Fernando Bastos
Na ilha formosa,
cheia de graça.
O time da raça.
É povo é gente,
é bola pra frente,
É só coração
o meu Avaí

Avaí meu Avaí.
Da ilha és o Leão
Avaí meu Avaí.
Tu já nasceste campeão

Não dá para esquecer
o seu belo passado
Mas a hora é presente
e o time vem quente
De encontro marcado
com seus dias de glória
Pois a ordem é vitória
Vencer, vencer


ESCUDO
O primeiro escudo utilizado pelo “Avahy” constava apenas as iniciais A.F.C., mas na reconstituição da camisa histórica de 1925 foram acrescentados os dizeres: “Avahy Foot-Ball Club” e “1923”, data referente ao ano de fundação do clube. Tal medida foi tomada para também resgatar a grafia original do nome e para que os torcedores pudessem prontamente identificar que tal camisa trata-se de uma reconstituição histórica.
WWW.FUTEBOLRETRO.NET
O escudo atual do Avaí Futebol Clube é baseado no primeiro uniforme, quando da sua fundação, com listras azuis e brancas na vertical.

Em 1998, após o título do Campeonato Brasileiro da Série C, foi integrada ao símbolo do clube a estrela amarela centralizada sobre o escudo.

ESTÁDIO
O velho Estádio Adolfo Konder, também conhecido como "Campo da Liga", foi construído bem no centro de Florianópolis e foi inaugurado em 1930. Um campo acanhado, com poucos degraus de arquibancada, mas que muitos jogos e títulos importantes foram nele conquistados.
Os jogos, na época, eram disputados em sua maioria no período da tarde, visto que o estádio não possuía sistema de iluminação. Nessa época, não era de se estranhar a presença de vários funcionários públicos nos jogos. Estes trocavam as repartições pelas arquibancadas do Adolfo Konder.

Nessa tradicional praça desportiva aconteceram momentos históricos, como o jogo contra o Santos, em que Pelé estava presente e o Avaí perdeu por 2 a 1, em 15 de agosto de 1972, e a goleada contra o Paula Ramos de 21 a 3, que é a partida com maior número de gols da história do futebol brasileiro, em 13 de maio de 1945.

Mas ele era, já em 1975, um estádio ultrapassado. Estava localizado na rua Bocaiúva, bem no centro de Florianópolis, em um terreno de apenas 15.000 m², não havendo maneira de ampliar o estádio. Em 1980, o terreno da rua Bocaiúva foi trocado por um terreno de 120.000 m² com um estádio pronto, pelo grupo Kobrassol, que planejava construir um Shopping Center no local, onde atualmente encontra-se o Beiramar Shopping Center.
Finalmente, em novembro de 1983, o "Campo da Liga", encerrou suas atividades com uma partida entre veteranos de Avaí e Figueirense (empate 1 a 1). A partir daí, inicia-se uma nova história de um novo estádio: Aderbal Ramos da Silva, a Ressacada.
Nome Oficial: Estádio Aderbal Ramos da SilvaNome Popular: RessacadaCapacidade Atual: 19.000 pessoasInauguração: 15 de novembro de 1983Maior público: 25.735 pagantes (Avaí x Blumenau - 17/07/88)

Então, em 1981, comprou-se o terreno próximo ao Aeroporto. Presidiu a obra Cairo Bueno, planejou o arquiteto Davi Ferreira Lima e trabalharam 20 engenheiros. As sondagens alcançaram 30m de profundidade, as torres de iluminação 43m de altura, com o estádio compreendendo 17.270 m² e o concreto armado com 1.800 m³ de estrutura. O estádio foi inaugurado em 15 de novembro de 1983 e sua iluminação em 31 de maio de 1986. Seu maior público foi de 25.735 pagantes, em 17 de julho de 1988, na final contra o Blumenau.


Sociais / Cabines de Imprensa

Hoje, o Estádio Aderbal Ramos da Silva, com capacidade para cerca de 19 mil espectadores, é o mais moderno catarinense e um dos melhores do Brasil, palco de jogos da Seleção Brasileira contra o Equador, em 1987 e contra a Islândia, em 1994. Foi no estádio da Ressacada que aconteceu o último jogo da seleção olímpica brasileira, no Brasil, antes dos Jogos Olímpicos de Atlanta, dia 10 de julho, ganhando de 5x1 contra a Dinamarca.


Novas Sociais / Camarotes

UNIFORMES
Novos Uniformes Avaí CHAMPS 2008


Os novos uniformes serão disponibilizados aqui, assim que forem lançados oficialmente. O Lançamento deve ocorrer até o dia 18 de janeiro.

Uniforme n.º 1 - Listrado

Uniforme Branco

Calções de Jogo

Meiões de Jogo

Uniforme Jogo Goleiro Cinza

Uniforme Jogo Goleiro Grená
WWW.FUTEBOLRETRO.NET

Nenhum comentário:

Postar um comentário