Guarani Futebol Clube é uma
agremiação esportiva
brasileira, com sede na cidade de
Campinas, no estado de
São Paulo. Foi fundado em
2 de abril de
1911. Seu apelido é "Bugre"; sua mascote, um índio, e suas cores são verde e branca.
História
Notabilizado por ser o primeiro e unico
campeão brasileiro do interior do País, o Guarani revelou jogadores de projeção mundial, como
Careca, Amaral,
Júlio César, Deco,
Evair,
Amoroso,
Luisão, Mauro Silva,
Neto, Edilson, Ricardo Rocha, Elano e João Paulo, além de ter tido em seu elenco jogadores nacionalmente destacados, como
Zenon,
Jorge Mendonça,
Djalminha e Neneca.
A fundação da equipe foi uma iniciativa de Pompeo De Vito, Ernani
Filippo Matallo e Vicente Matallo (primeiro presidente do clube). Os
jovens se encontraram no dia
1 de abril de
1911 na Praça Carlos Gomes, quando teriam escolhido o nome em homenagem à ópera
O Guarani, obra mais conhecida do maestro e compositor clássico
Carlos Gomes (baseada no romance homônimo de
José de Alencar),
um dos mais ilustres homens nascidos na cidade de Campinas. A fundação
oficial foi realizada no dia seguinte para evitar piadas em relação ao
dia da mentira.
[2]
Em 1948, o
XV de Piracicaba
foi o primeiro campeão da divisão de acesso, tornando-se também o time
pioneiro do interior a participar do grupo de elite do futebol paulista.
O Guarani foi o segundo clube interiorano a chegar ao campeonato
principal, ao vencer o campeonato da segunda divisão de
1949.
Provém dessa época o acirramento da rivalidade com seu arqui-rival, a
Ponte Preta (com quem faz o
Derby Campineiro.
[3] Em
1947, o presidente da
Federação Paulista de Futebol,
Roberto Gomes Pedrosa, implantou a era profissional no esporte, criando os
Campeonatos Paulista da primeira e segunda divisão.
Em
1954, cedeu o primeiro jogador para uma
Seleção Brasileira de Futebol, Fifi, que participou do Campeonato Sul-Americano Juvenil. Em
1963,
o Guarani teve pela primeira vez atletas convocados para uma Seleção
principal: Tião Macalé, Oswaldo, Amauri e Hilton, que jogaram o
Campeonato Sul-Americano daquele ano. Os primeiros troféus da era
profissional também surgiram naqueles anos: os Torneios-Inícios dos
Campeonatos Paulistas de
1953,
1954 e
1956, a Taça dos Invictos da Gazeta Esportiva em
1970 e a Taça Almirante Heleno Nunes (referente à conquista do primeiro turno do
Campeonato Paulista) em
1976.
O auge dessa evolução seria marcado pelo inédito
Campeonato Nacional, conquistado em
1978 com uma equipe na qual destacavam-se
Careca,
Zenon,
Renato "Pé Murcho" e o treinador
Carlos Alberto Silva.
Até hoje, o Guarani é o único do interior a ter conquistado o título da
primeira divisão do campeonato brasileiro, tendo sido ainda
vice-campeão do
Torneio dos Campeões em
1982, quando perdeu a final deste torneio nacional patrocinado e organizado pela
C.B.F. para o
América no
Maracanã por 2 à 1.
O time chegaria ainda a dois vice-campeonatos brasileiros, em
1986 (em uma final inesquecível contra o
São Paulo, decidida após uma prorrogação e disputa de pênaltis) e o Modulo Amarelo de
1987 (contra o
Sport), classificando-se em três oportunidades para a disputa da
Taça Libertadores da América, principal competição sul-americana de futebol.
Recentemente, a equipe conquistou o acesso para série A do
Campeonato Brasileiro de Futebol. O clube é um dos 20 membros do
Clube dos 13, entidade que congrega os principais clubes de futebol do Brasil.
Estrutura
] Estádio Brinco de Ouro
-
Seu estádio é o
Brinco de Ouro da Princesa, inaugurado em
31 de maio de
1953, com capacidade para 35.000 pessoas.
O Guarani utilizou por mais de dois anos o Ground da Villa Industrial. No ano de
1913,
começou a alugar junto ao S.C. Commercial um campo de futebol situado
no bairro Guanabara, popularmente conhecido como Ground do Guanabara.
Com a chegada do profissionalismo, surgiu a necessidade de se ter um
estádio maior.
Pouco tempo depois, o Commercial encerrou suas atividades e o Guarani
obteve uma permissão de uso gratuito da proprietária do terreno,
Isolethe Augusta de Sousa Aranha, de família tradicional (filha do
Barão de Itapura,
Joaquim Policarpo Aranha e de dona Libânia de Sousa Aranha, Baronesa de Itapura), e tia de um dos pioneiros do Clube, Egídio de Sousa Aranha.
Após infrutíferas negociações do presidente Carmine Alberti com a
prefeitura na tentativa de receber em doação um espaço de terra onde
pudesse construir um estádio, decidiu reunir esforços para a compra
daquela área do bairro Guanabara. Sendo assim, Egídio de Sousa Aranha
teve papel importantíssimo na história do Guarani, pois conseguiu
convencer a proprietária a vender o terreno, de cerca de 20 mil metros
quadrados, a um preço irrisório de 900 réis o metro.
Logo foi nomeada uma "Comissão Pró-Estádio", presidida por João
Pereira Ribeiro, e que fizeram todos os tipos de promoções para a
arrecadação de fundos. Finalmente, em
15 de julho de
1923, foi inaugurado o primeiro estádio de futebol chamado de: "Estádio do Guarany".
Foi o segundo clube campineiro a construir seu próprio estádio, em
15 de junho de
1923,
na Rua Barão Geraldo Resende. Para a inauguração, o Bugre convidou o
principal clube do futebol paulista na fase amadora desse esporte, o
Club Athletico Paulistano, com
Friedenreich
e muito mais. O Guarani venceu a partida inaugural por 1 a 0, gol de
Zequinha. A escalação do Guarani na histórica partida: Pacheco, Joca e
Tavares; Deputado, Juca e Joaquim; Miguel, Zéquinha, Barbanera, Nerino e
Pilla.
O Estádio da
Rua Barão Geraldo de Resende passou por várias reformas e ampliações, servindo ao clube até
1953. Nele o Guarani recepcionou alguns dos maiores times do país, tendo ali mandado seus jogos pelos
Campeonatos Paulistas de 1927; 1928; 1929; 1930; 1931; 1950; 1951 e 1952.
Com a chegada do profissionalismo ao interior, em
1947, o Guarani passou a ter um sério problema. O Estádio da Rua Barão Geraldo de Resende já não comportava o Clube, e a
Federação Paulista de Futebol
prometia criar a "Divisão de Acesso", dando chances aos principais
clubes do interior a ingressar em seu Campeonato Paulista e todos tinham
certeza de que o Bugre logo aproveitaria essa oportunidade. Neste caso,
criaram uma Comissão liderada por Antônio Carlos Bastos para estudar as
alternativas possíveis. Depois de polêmica foram descartadas as
possibilidades de nova reforma ou ampliação do antigo estádio. O Guarani
precisava partir para uma área maior, ainda que não tão próxima ao
centro da cidade.
Enquanto a equipe de futebol disputava a Divisão de Acesso de
1948,
a Comissão Pró-Estádio, e o arquiteto Ícaro de Castro Melo desenvolviam
seus estudos. O clube conseguiu junto à Imobiliária Paraíso a doação de
uma área de 19.405 m², anexa à negociada, e Arlindo de Sousa Lemos doou
mais 2.920 m². Definiu-se que no projeto original o estádio teria
capacidade para 29 mil pessoas e seria construído em etapas.
Surgiu então a Sociedade de Imóveis e de Administração Ltda., que
propôs a troca do terreno do bairro Guanabara por uma área de 50.400 m²
na chamada Baixada do Proença, pagando ainda ao Clube, em parcelas, dois
milhões de cruzeiros. Faria também a sondagem e a terraplenagem do novo
terreno. Negócio fechado!
Após uma ampla campanha de arrecadação de fundos feita entre seus
torcedores, o Guarani adquiriu um novo terreno e construiu o estádio
Brinco de Ouro da Princesa, inaugurado em
31 de maio de
1953 com uma partida com o
Palmeiras,
que acabou sendo derrotado pelo time de Campinas pelo placar de 3 à 1.
Graças à estrutura criada, a equipe passou a se destacar nos campeonatos
profissionais.
Mesmo antes da construção do "tobogã", o Brinco de Ouro chegou a receber 34.513 torcedores presentes no jogo contra o
Fluminense, em partida válida pelo
Campeonato Brasileiro de 1975.
Hoje o estádio tem capacidade para 32 453 espectadores, de acordo com
as novas normas de acomodação, baseadas no estatuto do torcedor e normas
da
FIFA.
Títulos
- Nacionais
- (1978)
- (1981)
- Estaduais
- (1944, 1949, 1972, 1973, 1974)
- (1949)
- Outras conquistas
- Campeonato Campineiro: 1916, 1919, 1920, 1938, 1939, 1941, 1942, 1943, 1945, 1946, 1953 e 1957
- Torneio Início Paulista: 1953, 1954, 1956
- Torneio Regional: 1926 e 1932
- Taça dos Invictos: 1970
- Torneio Seletivo para o Campeonato Paulista: 1970 e 1971
- Taça Almirante Heleno Nunes: 1976
- Troféu Folha de São Paulo: 1974
- Torneio de Verão de Paraíba do Sul: 2005
- Categorias de base
[editar] Cronologia
- 1912 - Vice-campeão Campineiro - (Liga Operária de Foot-Ball Campineira)
- 1916 - Campeão Campineiro - AFC (Associação de Foot-Ball Campineira)
- 1919 - Campeão Campineiro - AFC
- 1920 - Bicampeão Campineiro - AFC
- 1921 - Vice-campeão Regional (Zona Paulista) - APEA (Assoc. Paulista de Esportes Athleticos)
- 1926 - Campeão Regional (2ª Região) - APEA
- 1928 - Vice-campeão do Torneio-Início do Campeonato Paulista - APEA
- 1932 - Campeão Regional (Série Campineira) - APEA
- 1938 - Campeão Campineiro - LCF (Liga Campineira de Futebol)
- 1939 - Bicampeão Campineiro - LCF
- 1941 - Campeão Campineiro - LCF
- 1942 - Bicampeão Campineiro - LCF
- 1943 - Tricampeão Campineiro - LCF
- 1943 - Vice-campeão Amador do Interior - FPF (Federação Paulista de Futebol)
- 1944 - Campeão Amador do Interior - FPF
- 1944 - Campeão Amador do Estado - FPF
- 1945 - Campeão Campineiro - LCF
- 1946 - Vice-campeão Amador do Interior - FPF
- 1946 - Bicampeão Campineiro - LCF
- 1949 - Campeão Paulista da 2ª Divisão de Profissionais - FPF
- 1953 - Campeão Campineiro - LCF (com equipe secundária)
- 1953 - Campeão do Torneio Início do Campeonato Paulista - FPF
- 1954 - Bicampeão do Torneio Início do Campeonato Paulista - FPF
- 1956 - Campeão do Torneio Início do Campeonato Paulista - FPF
|
- 1957 - Campeão Campineiro - LCF (com equipe secundária)
- 1957 - Vice-campeão do Torneio Início do Campeonato Paulista - FPF
- 1969 - Vice-campeão do Torneio Início do Campeonato Paulista - FPF
- 1970 - Detentor em definitivo da "Taça dos Invictos" de A Gazeta Esportiva
- 1970 - Campeão - Torneio de Classificação para 1970 (Paulistinha) - FPF
- 1970 - Bicampeão - Torneio de Classificação para 1971 - FPF
- 1974 - Detentor em definitivo do II Troféu Folha de São Paulo (tricampeão do interior 72/73/74)
- 1976 - Campeão do 1º turno do Campeonato Paulista (Taça Alm. Heleno Nunes)
- 1978 - Campeão Brasileiro - CBD
- 1979 - Terceiro lugar na Taça Libertadores da América
- 1981 - Campeão Brasileiro da Taça de Prata - CBF
- 1982 - Vice-campeão do Torneio dos Campeões do Brasil - CBF
- 1982 - Terceiro lugar no Campeonato Brasileiro Série A - CBF
- 1986 - Vice-campeão Brasileiro - CBF
- 1987 - Campeão Brasileiro do Módulo Amarelo (Copa União) - CBF (Título dividido com o Sport-PE)
- 1987 - Vice-campeão Brasileiro - CBF
- 1988 - Vice-campeão Paulista - FPF
- 1991 - Vice-campeão Brasileiro Série B - CBF
- 1994 - Terceiro lugar no Campeonato Brasileiro Série A - CBF
- 2008 - Vice-campeão Brasileiro Série C - CBF
- 2009 - Vice-campeão Brasileiro Série B - CBF
|
Elenco
Temporada 2010
Elenco atualizado em 25 de Agosto de 2010.
- : Atual capitão
- : Jogador emprestado
[editar] Jogadores históricos
[editar] Jogadores nas Copas do Mundo
Jogadores que já vestiram a camisa bugrina e participaram de Copas do Mundo:
] Estatísticas
Legenda:
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Campeonato Brasileiro Série A |
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Campeonato Brasileiro Série B |
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Campeonato Brasileiro Série C |
Hino
O hino oficial do Guarani Futebol Clube é de autoria de Oswaldo Guilherme, que compôs a letra e a música.
] Uniformes atuais
- 1º - Camisa verde, calção branco e meias verdes;
- 2º - Camisa branca, calção verde e meias brancas.
Uniformes dos goleiros
- Grená com detalhes verdes;
- Azul com detalhes verdes;
- Cinza com detalhes verdes.
[editar] Presidentes do clube
- 1911/12: Vicente Matallo
- 1913: Vicente Matallo - Pompeo de Vito - Mário Branco de Godoy
- 1914: Antonio de Sousa Letro - Pompeo de Vito
- 1915/16/17: Pompeo de Vito
- 1918: Armando Sarnes - Pompeo de Vito
- 1919: Júlio dos Santos Mota - Antonio Alberti - Carmine Alberti
- 1920/21: Carmine Alberti
- 1922/23: Antonio Albino Júnior
- 1924: José de Queirós Teles
- 1925: Galdino de Morais Alves - José Ferreira de Godoy
- 1926: Dr. Lúcio Pereira Peixoto - Benedicto da Cunha Campos
- 1927: Benedito da Cunha Campos
- 1928: Vladimir Varanda - Ítalo Franceschini
- 1929: Augusto de Carvalho Asbahr
- 1930: Dr. Romeu Tórtima - Dr. Arnaldo de Campos
- 1931: Alexandre Chiarini
- 1932: Frederico Borghi
- 1933: Dr. Romeu Tórtima
- 1934: Augusto de Carvalho Asbahr
- 1935/36: João Mezzalira
- 1937: Vicente Torregrossa
- 1938/39: Dr. Januário Pardo Mêo
- 1939/40: Prof. Floriano de Azevedo Marques
- 1941: Dr. Sebastião Otranto
- 1942: Jaime Serra - João Mezzalira
- 1943: Alfredo Ribeiro Nogueira
- 1944: Cesar Contessott
- 1945: Cesar Contessotto - Guilmer Cury Zakia
|
- 1946: Artemiro Caruzo Andreoli
- 1947: Sebastião Otranto - Emílio Porto
- 1948: Dr. Romeu Tórtima
- 1949: Nilo de Rezende Rubim - Cesar Contessotto
- 1950: Cesar Contessotto - Dr.Romeu Tórtima
- 1951: Isolino Ferramola
- 1952: Dr. Romeu Tórtima
- 1953: Dr. Rui Vicente de Mello - Cesar Contessoto
- 1954: Dolor de Oliveira Barbosa
- 1955: Miguel Moreno
- 1956: Esmeraldino Antunes Barreira
- 1957: Emílio Porto
- 1958: Jaime Silva
- 1959: Mário Brocchi
- 1960/61/62: Jaime Silva
- 1963: Jamil Gadia
- 1964: Jaime Silva
- 1965: Miguel Moreno
- 1966: Eder Guimarães Leme - João Motta
- 1967: Jaime Silva - Manoel Marques Paiva - Eduardo José Farah
- 1968/69: Miguel Moreno
- 1970 à 1977: Leonel Almeida Martins de Oliveira
- 1978/79: Ricardo Chuffi
- 1980 à 1983: Antonio Tavares Jr.
- 1984 à 1987: Leonel Almeida Martins de Oliveira
- 1988 à 1999: Luiz Roberto Zini
- 1999 à 2006: José Luiz Lourencetti
- 2006 à atual: Leonel Almeida Martins de Oliveira
|
[editar] Outras modalidades esportivas
Fatos históricos
- O Bugre possui o recorde de público de Campinas com 52.002 pessoas, no jogo Guarani versus Flamengo, em 1982
(a capacidade divulgada naquela época era de 53 mil pessoas, diminuída
para efeito de proporcionar maior conforto e segurança para os
espectadores).
- O Guarani também possui vantagem no chamado Derby Campineiro. São 185 partidas disputadas com 65 vitórias, 61 empates e 58 derrotas, além de um resultado desconhecido.
- A revista Placar, que ao final de cada Campeonato Brasileiro concede o troféu Bola de Prata aos melhores jogadores em cada posição, já premiou atletas bugrinos em diversas ocasiões, a saber:
- Artilheiros do Campeonato Brasileiro com a camisa do Guarani: Edmar (1985, 20 gols) e Amoroso (1994, 19 gols).
- Artilheiros do Campeonato Paulista: Jorge Mendonça (1981, 38 gols), Evair (1988, 19 gols) e Rubem (1990, 12 gols).
- Artilheiro da Taça Libertadores da América: Miltão (1979, 6 gols).
- No Campeonato Brasileiro de 1982 o ataque formado por Lúcio, Jorge Mendonça, Ernani Banana e Careca
fez 63 gols em 20 jogos, estabelecendo um recorde de média de gols em
Brasileiros que se mantém até hoje - 3,15 gols por partida.
- Também pertence ao Guarani o recorde de vitórias consecutivas em Brasileiros: doze, estabelecido em 1978.
- O time divide com Corinthians e Ceará o recorde de jogos invictos na série B do brasileiro, onze no total.
- O Bugre disputou a Taça Libertadores da América em três ocasiões. Em 1979 foi quarto colocado, em 1987 chegou à segunda fase e, em 1988, às oitavas de final. O Guarani também participou da extinta Taça Conmebol em 1995.
- O Guarani mantém equipes de modalidades como taekwondo, ginástica
olímpica, natação, tênis, basquete, vôlei e futebol feminino, que
freqüentemente representam a cidade de Campinas nos Jogos Abertos do Interior.
- Embora na prática o clube tenha sido criado em 1º de abril, os
fundadores do Guarani resolveram que a agremiação só passaria a existir
no dia seguinte, a fim de evitar gozações com o Dia da Mentira. Por esse motivo, ficou-se estabelecido que a data oficial de fundação do Bugre seria o dia 2 de abril de 1911 .
- O estádio Brinco de Ouro da Princesa ganhou esse nome graças a uma matéria feita por João Caetano Monteiro Filho para o jornal Correio Popular,
quando seu projeto ainda estava na maquete. Ao visualizar as feições
circulares do então futuro estádio, o jornalista achou que ele tinha o
formato de um brinco. Como a cidade de Campinas é conhecida pelo apelido de "Princesa D'Oeste", João Caetano escreveu uma matéria com a manchete Brinco de Ouro para a Princesa. A alcunha se popularizou e acabaria por se tornar o nome oficial do estádio do Guarani.
- O Guarani é o único time do interior que cedeu o seu estádio Brinco de Ouro da Princesa para um jogo amistoso da Seleção Brasileira de Futebol, em 1990, onde Brasil x Bulgaria lotaram o estádio, onde ocorreu o segundo maior publico (51.720 pagantes).
- O Bugre possui, hoje, a maior bandeira dos times do interior e a 6ª
maior do Brasil, com 140x40 metros. Ela estreou no último jogo do time
na série B do Campeonato Brasileiro, em 2009, retornando a elite do
futebol brasileiro em 2010.
[editar] Dados históricos
[Expandir]
Dados históricos |
Primeiro estádio |
Estádio do Guarany |
Partida de inauguração |
Guarani 1 x 0 Paulistano |
Inauguração do Brinco de Ouro |
1953 - Guarani 3 x 1 Palmeiras |
Maior público em casa |
52.002 - Guarani x Flamengo - 1982 |
Maior público em uma partida do
Guarani fora de casa |
120.441 - Flamengo 2 x 1 Guarani (semifinal do Brasileirão - 11 de abril de 1982) |
Maior goleada em Campeonatos
Brasileiros |
Guarani 8 x 0 River-PI (3 de fevereiro de 1982) |
Maior goleada em derbys |
Guarani 6 x 0 Ponte Preta (5 de junho de 1960) |
Artilheiros em Campeonatos Brasileiros |
Edmar, 20 gols (1985) e Amoroso, 19 gols (1994) |
Maiores artilheiros |
Careca (109 gols) e Nenê (mais de 100 gols) |
Maior artilheiro em um jogo |
Lolico com 4 gols (Guarani 10 x 1 C.A. Ipiranga B - 1930) |
Maior artilheiro em um jogo no Brasileiro |
Edmar com 3 gols (Guarani 4 x 1 CSA - 1985) |
Jogador que mais atuou pelo Bugre |
Zenon, 85 partidas (1976-89) |
Goleiro com menor média de gols
sofridos |
Neneca, 2,69 (1976-79/62J/43G) |
Treinador que mais treinou o Guarani |
Carlos Alberto Silva, 119 partidas (1978-2000) |
Treinador com mais vitórias |
Carlos Alberto Silva, com 64 resultados positivos (1978-2000) |
Melhor média de gols |
2,65 (53 gols em 20 partidas, no Brasileiro de 1982 - a maior média na história dos Campeonatos Brasileiros) |
Menor média de gols sofridos |
0,53 gol por jogo (18 gols em 34 partidas, no Brasileiro de 1986) |
Maior virada |
Santos
5 x 1 Guarani (primeiro tempo); Santos 5 x 6 Guarani (res. final) - (10
de abril de 1927 - maior virada da história do futebol brasileiro) |
Maior sequência de vitórias |
12 (1978 - técnico Carlos Alberto Silva) |
Maior série invicta |
10 partidas (1986-87 - T. Carlos Gainete) |
[editar] Artilheiros
Maiores artilheiros da história do Guarani Futebol Clube:
Goleadores |
|
1. Zuza |
149 |
2. Careca |
109 |
3. Nenê |
100+ |
- Posição: 15º
- Pontuação: 1.470 pontos
Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.
Referências
- ↑ CBF
- ↑ Sabia? Guarani adiou fundação para evitar piadas com 1º de abril (php) (em português). Futebol Interior. Página visitada em 02/04/2010.
- ↑ http://historiadosclubesnacionais.blogspot.com/search/label/S%C3%A3o%20Paulo?updated-m
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