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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Coxa estima R$ 100 milhões para se tornar protagonista




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Rodrigo Sell
O Coritiba trabalha para não viver mais a gangorra de subir e ser rebaixado, como já aconteceu duas vezes de 2005 para cá. O Alviverde também já sabe de quanto precisa para voltar a ser protagonista no cenário nacional: R$ 100 milhões.
Este é o “número mágico” calculado pela diretoria para investimento ao longo do ano para lutar por títulos nacionais e internacionais em pé de igualdade com os maiores clubes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

No ano que vem, este número ainda não será alcançado, mas o orçamento já aumentou 48%. “Já estamos voltados para o planejamento de 2011, estamos voltados para um planejamento de cinco anos. O Coritiba hoje está estruturado, profissionalizado em suas áreas e a gestão dessa diretoria devolveu o Coritiba não só à Primeira Divisão, mas a uma estrutura sustentável para que nunca mai suba num ano e caia no ano seguinte”, avisa Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Coxa.

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No entanto, ele mesmo avisa que essa estrutura vale apenas para não cair mais. Para lutar por títulos, o buraco é mais embaixo. “Futebol hoje é dinheiro, é investimento. Estamos crescendo no nosso orçamento de receitas em torno de 48% para o ano que vem, sem contar com a venda de jogadores, mas apenas com ações que fizemos efetivamente para buscar mais receitas. Digo que o clube que não tiver uma receita de R$ 100 milhões não compete com os grandes times”, aponta.
Por enquanto, ele não revela qual o orçamento de 2011, mas ainda não chega perto desses R$ 100 milhões. Por isso, o dirigente conta com a torcida para fazer o Coritiba crescer.
“Nós temos dois grandes caminhos, que é aumentar o número de sócios. Hoje saímos de 2,5 mil para 17 mil e pretendemos o ano que vem fechar com 25 mil. O segundo passo é continuar o planejamento”, analisa Andrade.
Caso contrário, o próprio vice-presidente antecipa o que pode acontecer. “O time que não tiver uma receita de R$ 100 milhões não compete com os grandes times do Brasil e sempre vai estar brigando para não cair. Esse é o valor para montar uma estrutura e se manter entre os seis maiores times do Brasil”, completa.

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