Colecionadores de camisas se reúnem para criar entidade
seg, 18/10/10
por gm marcelo |
categoria Colecionadores
Colecionadores
de camisas de futebol se organizam para criar uma entidade que reúna os
interessados pelo assunto. O debate sobre a fundação da Associação de
Colecionadores de Camisas de Futebol (Acocaf) será uma das atrações de
um encontro que será realizado em Aparecida do Norte (SP) neste sábado,
dia 23.
Representantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais já confirmaram presença no evento. Nele, os presentes terão a possibilidade de trocar de camisas e conhecer modelos raros. O encontro é aberto ao público e tem entranda franca.
DATA: 23/10/2010 – Sábado
HORÁRIO: a partir das 12hs
LOCAL: Praça de alimentação da feirinha do santuário
Haverá serviço de van ligando São Paulo capital à Aparecida (ida e volta). Saída do terminal rodoviário do Jabaquara às 8h. Preço: R$ 30. Vagas limitadas, com confirmação prévia.
Representantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais já confirmaram presença no evento. Nele, os presentes terão a possibilidade de trocar de camisas e conhecer modelos raros. O encontro é aberto ao público e tem entranda franca.
DATA: 23/10/2010 – Sábado
HORÁRIO: a partir das 12hs
LOCAL: Praça de alimentação da feirinha do santuário
Haverá serviço de van ligando São Paulo capital à Aparecida (ida e volta). Saída do terminal rodoviário do Jabaquara às 8h. Preço: R$ 30. Vagas limitadas, com confirmação prévia.
Colecionador reúne acervo com mais de 3 mil itens sobre o Grêmio
qua, 06/10/10
por gm marcelo |
categoria Colecionadores, Grêmio
O Grêmio vive um ótimo momento no Campeonato Brasileiro. A equipe tem a melhor da campanha do returno, sob o comando de Renato, um dos grandes ídolos da história centenária do clube. Que está registrada em boa parte na coleção do analista de sistemas Gianfranco Spolaore.
O colecionador possui um acervo de mais de 3 mil itens relacionados ao Tricolor gaúcho. Como mais de cem camisas, medalhas, revistas, medalhas, ingressos, flâmulas, fotografias, posters, discos, chaveiros etc.
E Renato está ‘presente’ na coleção, com uma camisa tricolor número 7 de 1983, ano em que o clube venceu o Mundial Interclubes, derrotando o Hamburgo na decisão. Com dois gols do atual treinador gremista.
Assista no vídeo acima a reportagem do SporTV sobre a coleção de Gianfranco. E clique aqui e confira uma reportagem sobre o acervo publicada pelo GloboEsporte.com em dezembro de 2008, quando o Tricolor gaúcho comemorou 25 anos da conquista do título mundial interclubes.
Deixe o seu comentário e acompanhe o blog Memória Esporte Clube no twitter, ficando por dentro de novos textos e promoções: http://twitter.com/memoriaec
Colecionador preserva memória do Timão com camisas históricas do clube
ter, 31/08/10
por gm marcelo |
categoria Colecionadores, Corinthians
O Corinthians é uma paixão para milhões de
torcedores. Uma paixão que completou cem anos neste dia 1º de
setembro. Uma verdadeira religião para muitos corintianos, que vibram
nas vitórias e sofrem nas derrotas. Jogos que ficam para sempre
marcados, para o bem ou para o mal, na lembrança. Para o colecionador
Paulo Gini, a forma de registrar – e preservar – a história do Timão é
guardar camisas usadas pelo clube em várias épocas. Gini tem atualmente
aproximadamente 500 camisas do time de Parque São Jorge, utilizadas por
jogadores ou preparadas para partidas. Os modelos usados pelo clube
representam uma parte significativa do acervo, formado por mais de 3 mil
peças.
Clique e veja a galeria de fotos com peças da coleção
A mais antiga é um modelo de 1954, utilizada pelo volante Roberto Belangero, um dos principais ídolos do clube nos anos 50.
E alguns itens representam momentos importantes da história corintiana: como a camisa usada por Russo no duelo contra o Fluminense, em 5 de dezembro de 1976. A semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano ficou conhecida pela presença estimada de 60 mil/70 mil corintianos no Maracanã. A chamada “invasão corintiana”.
Ou modelos da primeira metade dos anos 80, quando o time liderado por Sócrates conquistou dois Paulistas (82 e 83) sob o regime da ‘Democracia Corintiana’. E o adotado no Mundial de Clubes de Fifa de 2000, vencido pela equipe na disputa de pênaltis diante do Vasco.
Mas a joia da coleção, na opinião do colecionador, é outra: um modelo listrado, preto e branco, de um jogo de 1977. Usada por um jogador que entrou definitivamente para a história do clube ao fazer um gol. Não um gol qualquer em uma partida sem importância. Mas o tento que colocou um ponto final no sofrido jejum de 22 anos da Fiel sem poder comemorar um título paulista.
- A minha preferida é a (camisa) do Basilio de 1977. A camisa do famoso gol (do título). Ela também é a mais representativa do meu acervo, pois, com certeza, é a camisa mais importante da história do Corinthians – diz o colecionador, citando o modelo usado pelo número 8 na decisão contra a Ponte Preta.
No acervo, existem peças de outros grandes nomes da história do clube, como Rivellino, Sócrates, Casagrande, Biro-Biro, Dida, Marcelinho Carioca, Neto, Tevez e o ídolo mais recente do clube: Ronaldo. E muitas estão autografadas.
Lembranças ‘vivas’ de alguns dos mais marcantes momentos da centenária trajetória do Corinthians e dos principais atletas que suaram, literalmente, a camisa do clube.
Deixe o seu comentário e acompanhe o blog Memória Esporte Clube no twitter e fique por dentro de novos textos e promoções: http://twitter.com/memoriaec
Clique e veja a galeria de fotos com peças da coleção
A mais antiga é um modelo de 1954, utilizada pelo volante Roberto Belangero, um dos principais ídolos do clube nos anos 50.
E alguns itens representam momentos importantes da história corintiana: como a camisa usada por Russo no duelo contra o Fluminense, em 5 de dezembro de 1976. A semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano ficou conhecida pela presença estimada de 60 mil/70 mil corintianos no Maracanã. A chamada “invasão corintiana”.
Ou modelos da primeira metade dos anos 80, quando o time liderado por Sócrates conquistou dois Paulistas (82 e 83) sob o regime da ‘Democracia Corintiana’. E o adotado no Mundial de Clubes de Fifa de 2000, vencido pela equipe na disputa de pênaltis diante do Vasco.
Mas a joia da coleção, na opinião do colecionador, é outra: um modelo listrado, preto e branco, de um jogo de 1977. Usada por um jogador que entrou definitivamente para a história do clube ao fazer um gol. Não um gol qualquer em uma partida sem importância. Mas o tento que colocou um ponto final no sofrido jejum de 22 anos da Fiel sem poder comemorar um título paulista.
- A minha preferida é a (camisa) do Basilio de 1977. A camisa do famoso gol (do título). Ela também é a mais representativa do meu acervo, pois, com certeza, é a camisa mais importante da história do Corinthians – diz o colecionador, citando o modelo usado pelo número 8 na decisão contra a Ponte Preta.
No acervo, existem peças de outros grandes nomes da história do clube, como Rivellino, Sócrates, Casagrande, Biro-Biro, Dida, Marcelinho Carioca, Neto, Tevez e o ídolo mais recente do clube: Ronaldo. E muitas estão autografadas.
Lembranças ‘vivas’ de alguns dos mais marcantes momentos da centenária trajetória do Corinthians e dos principais atletas que suaram, literalmente, a camisa do clube.
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Colecionadores de camisas se encontram no Museu do Futebol
dom, 08/08/10
por gm marcelo |
categoria Colecionadores
Colecionar camisas é um hobby de muitos fãs do
futebol. Ter aquela camisa do tempo de criança ou o modelo que o seu
ídolo vestia é uma alegria para muitos colecionadores. E vários deles se
reuniram neste sábado, no Museu de Futebol, no Pacaembu, para mostrar
suas peças e fazer negociações para aumentar o seu acervo.
Algumas camisas se destacaram. Como uma do Flamengo do final dos anos 80, número 10, e outra da Vasco de 2005, autografada por Romário. Além de um uniforme de Rogério Ceni, quando bateu o recorde gols marcados por um goleiro. Confira a reportagem do Globo Esporte sobre o evento. E clique aqui e veja mais imagens do encontro.
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Algumas camisas se destacaram. Como uma do Flamengo do final dos anos 80, número 10, e outra da Vasco de 2005, autografada por Romário. Além de um uniforme de Rogério Ceni, quando bateu o recorde gols marcados por um goleiro. Confira a reportagem do Globo Esporte sobre o evento. E clique aqui e veja mais imagens do encontro.
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Encontro em Santos reúne colecionadores de camisas
ter, 25/05/10
por gm marcelo |
categoria Colecionadores
Atenção colecionador de camisas: você tem uma
boa oportunidade para ampliar o seu acervo. No próximo dia 5, a sede do
Sesc de Santos vai receber um encontro para quem quiser trocar, vender
ou comprar uniformes de clubes brasileiros, estrangeiros ou de seleções.
E os visitantes também poderão conhecer camisas históricas, que estarão
em exposição. O evento faz parte da programação voltada para a Copa do
Mundo da seccional santista do Serviço Social do Comércio.
Organizado por integrantes da comunidade “Camisas de Futebol”, o encontro começa às 11h. O Sesc-Santos fica na Rua Conselheiro Ribas, 136, bairro Aparecida. A entrada é grátis. Está previsto transporte gratuito saindo da estação Jabaquara (capital paulista) para Santos. Mais informações pelo telefones (12) 9166-8007 (Gino) ou (13) 9167-6382 / 3273-3470 (Formiga).
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Organizado por integrantes da comunidade “Camisas de Futebol”, o encontro começa às 11h. O Sesc-Santos fica na Rua Conselheiro Ribas, 136, bairro Aparecida. A entrada é grátis. Está previsto transporte gratuito saindo da estação Jabaquara (capital paulista) para Santos. Mais informações pelo telefones (12) 9166-8007 (Gino) ou (13) 9167-6382 / 3273-3470 (Formiga).
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Paixão pelos álbuns de figurinhas das Copas completa 60 anos no Brasil
sex, 23/04/10
por gm marcelo |
categoria Colecionadores, Copa do Mundo
O álbum de figurinhas da Copa de 2010 é uma
febre em todo o país. Não só entre as crianças, mas também entre
adolescentes e até entre os mais ‘experientes’. A mania de colecionar
imagens dos jogadores que disputam a principal competição do futebol não
é um fenômeno recente. No Brasil, tem 60 anos. Começou em 1950, quando o
país organizou o IV Campeonato Mundial.
Clique e veja a galeria de álbuns de figurinhas sobre Copas editados no Brasil desde 1950
Na época, foi lançada o álbum “Balas Futebol – Craques do Campeonato Mundial de Futebol 1950″. As figurinhas vinham embrulhadas nas embalagens das balas da indústria Americana, aumentando significavamente as vendas da fábrica. Apesar de ter sido publicado depois da Copa, a frustração pela perda do título no Maracanã não impediu que muitos o colecionassem. A página do Brasil era a primeira do álbum, seguida pela do Uruguai. Infelizmente, em posições invertidas em relação à colocação no campeonato. Além de imagens dos jogadores das 13 seleções participantes, apresentava também cenas de partidas. Os chamados “instantâneos”.
Não há registro de álbum de figurinhas editado no Brasil sobre a Copa de 54. Mas na Alemanha, o surpreendente título conquistado diante da favoritíssima Hungria não passou em branco. A campanha que terminou com o “Milagre de Berna” foi registrado em um livro ilustrado editado por uma fábrica de cigarros de Bremen. As figurinhas vinham nos maços e completavam uma obra que contava toda a história do Mundial disputado na Suíça. É possível imaginar hoje figurinhas em embalagens de cigarros? Algo impensável no século XXI.
Em 1958, o país campeão mundial também celebrou a vitória com álbuns de figurinhas. Se antes da Copa não há registro de publicações do tipo no Brasil, o título inédito na Suécia foi retratado em um pequeno livro ilustrado da Editora Aquarela, com fotos dos 22 jogadores campeões e de integrantes da comissão técnica. E um perfil de três linhas para cada um. Pelé, por exemplo, foi apresentado como uma “das mais risonhas promessas do futebol brasileiro”.
Os retratos dos vencedores também foram incluídos em álbuns voltados para mostrar jogadores de clubes. Casos do “Titulares”, que tinha uma página dupla e um encarte destinados à seleção da Copa de 58, e do “Álbum Futebol”.
Em 62, foi diferente. As crianças e adolescentes brasileiros puderam colecionar figurinhas antes da Copa. Um dos mais conhecidos é o que foi lançado pela Editora J.D. Campos: “Campeonato Mundial de Futbol 1962″ (assim mesmo, sem o E). Este apresentava imagens dos principais craques da época, com Pelé, Garrincha, Didi, Di Stefano (com a camisa da Espanha), Bobby Charlton (Inglaterra), Sivori (Itália), Sanfilippo (Argentina), Seeler (Alemanha), Masopust (Tchecoslováquia) e Yashin (União Soviética)
Após o bicampeonato mundial, uma versão atualizada do álbum de 58 da Aquarela foi editado. Com boa parte das mesmas imagens de quatro anos antes. Mas na altura, Pelé não era mais classificado como uma ”risonha promessa”.
Para o Mundial de 66, a Editora Bruguera preparou o álbum “Brasil na Copa do Mundo”, com imagens dos jogadores de todas as seleções brasileiras dos Mundiais de 30 a 62. Além de 43 convocados por Vicente Feola para a fase de preparação para o torneio que seria disputado na Inglaterra. Curiosidade: as figurinhas eram em preto e branco.
Já em 70, as imagens eram coloridas. E ficaram marcadas na memória de muitos jovens da época, que colecionaram o álbum “México 70″, que apresentava figurinhas dos jogadores das 16 seleções que participaram da Copa vencida pelo Pelé e cia. A imagem do Rei de Futebol estampava a capa da publicação, ao lado da sonhada Taça Jules Rimet. Na contra-capa, a foto de outro craque que brilharia nos gramados mexicanos: Tostão.
O álbum foi inclusive retratado no premiado filme “O ano em que meus pais saíram de férias”. O menino Mauro, de 12 anos, tinha a coleção de figurinhas como uma de suas poucas fontes de alegria no período em que ficou afastado dos pais.
Quatro anos depois, nas bancas de jornais podia ser encontrado o álbum “Coleção Copa 74″. Com algumas curiosidades. Como a presença do holandês Israel, que jogava de óculos.
Em 78, quando os direitos de imagem e licenciamento praticamente ainda não existiam, vários álbuns foram lançados sobre a competição realizada em solo argentino. O que mais fez sucesso no país foi o “Brasil na Argentina”. A seleção canarinho teve espaço privilegiado, com cinco páginas. As demais 15 equipes contaram com uma cada.
Quatro anos depois, um álbum virou febre no país, marcando um geração de garotos que gostava de futebol: o “Ping Pong Espanha 82″. A venda de chicletes cresceu de tal forma diante da procura pelas figurinhas que muitas padarias e lojas de doces ficaram um bom tempo sem ter o produto. E, para aumentar a ansiedade dos colecionadores, muitas figurinhas só foram distribuídas em uma segunda leva. Caso do cromo de Roberto Dinamite. O editor reservou duas páginas para o Brasil. Mas seleções consideradas de menor expressão tiveram direito a apenas quatro figurinhas. Casos de Argélia, Kuwait, Camarões, Honduras, El Salvador e Nova Zelândia.
Em 86, a fábrica de chicletes tentou repetir o sucesso de quatro anos antes, mas teve problemas comerciais e não enviou o álbum para as bancas, apesar de ele ter sido preparado. Restou aos aficionados colecionar o “Game card Copa 86″. Que continha cromos dos times posados das 24 seleções participantes do Mundial e de apenas 12 jogadores: Maradona, Zico, Sócrates, Júnior, Cerezo, Platini, Boniek, Rummenigge, Paolo Rossi, Briegel, Fillol e Romerito. A novidade era um jogo em cartão de raspadinha, presente em todos os pacotinhos.
Em 90, a globalização chegou aos álbuns. E a Editora Panini, graças a um acordo com a Fifa, passou a ter o direito exclusivo de editar as figurinhas dos jogadores das seleções classificadas para o Mundial. O que serviu para padronizar os modelos. As páginas apresentam palavras escritas em vários idiomas (até mesmo o nome dos países). E a contra-capa tem sempre o mapa do país-sede.
Apesar da maior facilidade de obter as imagens dos atletas com o desenvolvimento tecnológico, a edição brasileira dedicada à Copa de 98 teve problemas: na seleção da Inglaterra, faltaram as fotos de Adams, Fowler e Ferdinand, que saíram normalmente na Europa. E nenhuma figurinha do Irã foi distribuída.
Se o licenciamento reduziu a variedade de álbuns dos Mundiais, não diminuiu em nada a paixão dos fãs do futebol e das figurinhas pelos álbuns das Copas. A mesma no Brasil há 60 anos. Passando de geração em geração.
E qual o seu álbum de figurinhas inesquecível? Conte no espaço reservado aos comentários.
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Clique e veja a galeria de álbuns de figurinhas sobre Copas editados no Brasil desde 1950
Na época, foi lançada o álbum “Balas Futebol – Craques do Campeonato Mundial de Futebol 1950″. As figurinhas vinham embrulhadas nas embalagens das balas da indústria Americana, aumentando significavamente as vendas da fábrica. Apesar de ter sido publicado depois da Copa, a frustração pela perda do título no Maracanã não impediu que muitos o colecionassem. A página do Brasil era a primeira do álbum, seguida pela do Uruguai. Infelizmente, em posições invertidas em relação à colocação no campeonato. Além de imagens dos jogadores das 13 seleções participantes, apresentava também cenas de partidas. Os chamados “instantâneos”.
Não há registro de álbum de figurinhas editado no Brasil sobre a Copa de 54. Mas na Alemanha, o surpreendente título conquistado diante da favoritíssima Hungria não passou em branco. A campanha que terminou com o “Milagre de Berna” foi registrado em um livro ilustrado editado por uma fábrica de cigarros de Bremen. As figurinhas vinham nos maços e completavam uma obra que contava toda a história do Mundial disputado na Suíça. É possível imaginar hoje figurinhas em embalagens de cigarros? Algo impensável no século XXI.
Em 1958, o país campeão mundial também celebrou a vitória com álbuns de figurinhas. Se antes da Copa não há registro de publicações do tipo no Brasil, o título inédito na Suécia foi retratado em um pequeno livro ilustrado da Editora Aquarela, com fotos dos 22 jogadores campeões e de integrantes da comissão técnica. E um perfil de três linhas para cada um. Pelé, por exemplo, foi apresentado como uma “das mais risonhas promessas do futebol brasileiro”.
Os retratos dos vencedores também foram incluídos em álbuns voltados para mostrar jogadores de clubes. Casos do “Titulares”, que tinha uma página dupla e um encarte destinados à seleção da Copa de 58, e do “Álbum Futebol”.
Em 62, foi diferente. As crianças e adolescentes brasileiros puderam colecionar figurinhas antes da Copa. Um dos mais conhecidos é o que foi lançado pela Editora J.D. Campos: “Campeonato Mundial de Futbol 1962″ (assim mesmo, sem o E). Este apresentava imagens dos principais craques da época, com Pelé, Garrincha, Didi, Di Stefano (com a camisa da Espanha), Bobby Charlton (Inglaterra), Sivori (Itália), Sanfilippo (Argentina), Seeler (Alemanha), Masopust (Tchecoslováquia) e Yashin (União Soviética)
Após o bicampeonato mundial, uma versão atualizada do álbum de 58 da Aquarela foi editado. Com boa parte das mesmas imagens de quatro anos antes. Mas na altura, Pelé não era mais classificado como uma ”risonha promessa”.
Para o Mundial de 66, a Editora Bruguera preparou o álbum “Brasil na Copa do Mundo”, com imagens dos jogadores de todas as seleções brasileiras dos Mundiais de 30 a 62. Além de 43 convocados por Vicente Feola para a fase de preparação para o torneio que seria disputado na Inglaterra. Curiosidade: as figurinhas eram em preto e branco.
Já em 70, as imagens eram coloridas. E ficaram marcadas na memória de muitos jovens da época, que colecionaram o álbum “México 70″, que apresentava figurinhas dos jogadores das 16 seleções que participaram da Copa vencida pelo Pelé e cia. A imagem do Rei de Futebol estampava a capa da publicação, ao lado da sonhada Taça Jules Rimet. Na contra-capa, a foto de outro craque que brilharia nos gramados mexicanos: Tostão.
O álbum foi inclusive retratado no premiado filme “O ano em que meus pais saíram de férias”. O menino Mauro, de 12 anos, tinha a coleção de figurinhas como uma de suas poucas fontes de alegria no período em que ficou afastado dos pais.
Quatro anos depois, nas bancas de jornais podia ser encontrado o álbum “Coleção Copa 74″. Com algumas curiosidades. Como a presença do holandês Israel, que jogava de óculos.
Em 78, quando os direitos de imagem e licenciamento praticamente ainda não existiam, vários álbuns foram lançados sobre a competição realizada em solo argentino. O que mais fez sucesso no país foi o “Brasil na Argentina”. A seleção canarinho teve espaço privilegiado, com cinco páginas. As demais 15 equipes contaram com uma cada.
Quatro anos depois, um álbum virou febre no país, marcando um geração de garotos que gostava de futebol: o “Ping Pong Espanha 82″. A venda de chicletes cresceu de tal forma diante da procura pelas figurinhas que muitas padarias e lojas de doces ficaram um bom tempo sem ter o produto. E, para aumentar a ansiedade dos colecionadores, muitas figurinhas só foram distribuídas em uma segunda leva. Caso do cromo de Roberto Dinamite. O editor reservou duas páginas para o Brasil. Mas seleções consideradas de menor expressão tiveram direito a apenas quatro figurinhas. Casos de Argélia, Kuwait, Camarões, Honduras, El Salvador e Nova Zelândia.
Em 86, a fábrica de chicletes tentou repetir o sucesso de quatro anos antes, mas teve problemas comerciais e não enviou o álbum para as bancas, apesar de ele ter sido preparado. Restou aos aficionados colecionar o “Game card Copa 86″. Que continha cromos dos times posados das 24 seleções participantes do Mundial e de apenas 12 jogadores: Maradona, Zico, Sócrates, Júnior, Cerezo, Platini, Boniek, Rummenigge, Paolo Rossi, Briegel, Fillol e Romerito. A novidade era um jogo em cartão de raspadinha, presente em todos os pacotinhos.
Em 90, a globalização chegou aos álbuns. E a Editora Panini, graças a um acordo com a Fifa, passou a ter o direito exclusivo de editar as figurinhas dos jogadores das seleções classificadas para o Mundial. O que serviu para padronizar os modelos. As páginas apresentam palavras escritas em vários idiomas (até mesmo o nome dos países). E a contra-capa tem sempre o mapa do país-sede.
Apesar da maior facilidade de obter as imagens dos atletas com o desenvolvimento tecnológico, a edição brasileira dedicada à Copa de 98 teve problemas: na seleção da Inglaterra, faltaram as fotos de Adams, Fowler e Ferdinand, que saíram normalmente na Europa. E nenhuma figurinha do Irã foi distribuída.
Se o licenciamento reduziu a variedade de álbuns dos Mundiais, não diminuiu em nada a paixão dos fãs do futebol e das figurinhas pelos álbuns das Copas. A mesma no Brasil há 60 anos. Passando de geração em geração.
E qual o seu álbum de figurinhas inesquecível? Conte no espaço reservado aos comentários.
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Colecionador carioca mostra ser realmente tricolor de coração
qua, 16/12/09
por gm marcelo |
categoria Colecionadores, fluminense
A torcida do Fluminense teve motivos para
festejar neste fim de ano. O Tricolor carioca conseguiu uma das maiores
reações da história do futebol brasileiro, escapando de uma queda para a
Série B que já era considerada certa pela maioria dos analistas.
A campanha certamente será lembrada pelos tricolores. E as camisas usadas pelo clube na temporada 2009 já têm espaço reservado na coleção de André Martins. O torcedor tem cerca de mil peças relacionadas ao clube das Laranjeiras, entre camisas, flâmulas, chaveiros, medalhas, faixas, canecas e muitos outros artigos.
- Coleciono qualquer coisa que leve o escudo do Fluminense - afirma André.
Uniformes usados pelo Tricolor carioca em várias épocas são destaques do acervo. São aproximandamente 230. Como a utilizada pelo goleiro Paulo Victor na decisão do Campeonato Brasileiro de 1984, contra o Vasco. E outras que foram vestidas por grandes nomes da história do clube, como Rivelino, Doval, Pintinho, Romerito e Assis.
- O que me levou a colecionar é a paixão pelo clube. A história do Fluminense é incrível. O futebol brasileiro e carioca deve muito ao Fluminense. O primeiro estádio do Brasil foi o das Laranjeiras. Quando você vê uma camisa, faz uma viagem no tempo e lembra do jogador que a utilizou ou de um jogo em que você estava no Maracanã – diz.
O sonho do colecionador é montar um museu no qual os itens possam ser admirados pelos amantes do futebol.
Clique e veja imagens de alguns itens do acervo do colecionador
E deixe o seu comentário. Qual o artigo você achou mais interessante?
A campanha certamente será lembrada pelos tricolores. E as camisas usadas pelo clube na temporada 2009 já têm espaço reservado na coleção de André Martins. O torcedor tem cerca de mil peças relacionadas ao clube das Laranjeiras, entre camisas, flâmulas, chaveiros, medalhas, faixas, canecas e muitos outros artigos.
- Coleciono qualquer coisa que leve o escudo do Fluminense - afirma André.
Uniformes usados pelo Tricolor carioca em várias épocas são destaques do acervo. São aproximandamente 230. Como a utilizada pelo goleiro Paulo Victor na decisão do Campeonato Brasileiro de 1984, contra o Vasco. E outras que foram vestidas por grandes nomes da história do clube, como Rivelino, Doval, Pintinho, Romerito e Assis.
- O que me levou a colecionar é a paixão pelo clube. A história do Fluminense é incrível. O futebol brasileiro e carioca deve muito ao Fluminense. O primeiro estádio do Brasil foi o das Laranjeiras. Quando você vê uma camisa, faz uma viagem no tempo e lembra do jogador que a utilizou ou de um jogo em que você estava no Maracanã – diz.
O sonho do colecionador é montar um museu no qual os itens possam ser admirados pelos amantes do futebol.
Clique e veja imagens de alguns itens do acervo do colecionador
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Colecionador mostra sua paixão pelo Santos Futebol Clube
ter, 15/09/09
por gm marcelo |
categoria Colecionadores, Santos
O Santos é um dos clubes brasileiros com a
camisa mais conhecida no exterior. A equipe se tornou mundialmente
famosa graças aos feitos de Pelé e companhia nos anos 50 e 60. E um
torcedor do clube ajuda a preservar a história do clube bicampeão
mundial em 1962 e 63. Denis de Almeida Silva, 30 anos, mantém uma
coleção de 170 camisas do time paulista, com várias peças raras e
interessantes.
Como um uniforme de 1969 usado pelo zagueiro argentino Ramos Delgado e autografado por craques como Pelé, Pepe, Mengálvio, Dorval, Zito, Lima Pepe, Edu e Clodoaldo. O item preferido do acervo.
Denis revela que a coleção começou a ser formada há cinco anos.
- Quando era criança, tive poucas camisas. Depois que comecei a trabalhar, passei a comprar duas por ano. Quando vi, já tinha umas 50. Então conheci um colecionador, que me inspirou a ampliar a coleção.
No acervo, há espaço para peças usadas por Clodoaldo, Juari, Pita, Serginho Chulapa, Paulo Isidoro, Mendonça, Fábio Costa e Léo. Como objeto de desejo para acrescentar ao seu acervo, Denis cita um uniforme do clube usado pelo Rei Pelé.
Além dos uniformes, o torcedor santista guarda revistas com reportagens especiais sobre o clube e fotos de jogadores que passaram pela Vila Belmiro.
Clique e confira a galeria com fotos de algumas peças da coleção
E conheça o acervo de outros colecionadores
Como um uniforme de 1969 usado pelo zagueiro argentino Ramos Delgado e autografado por craques como Pelé, Pepe, Mengálvio, Dorval, Zito, Lima Pepe, Edu e Clodoaldo. O item preferido do acervo.
Denis revela que a coleção começou a ser formada há cinco anos.
- Quando era criança, tive poucas camisas. Depois que comecei a trabalhar, passei a comprar duas por ano. Quando vi, já tinha umas 50. Então conheci um colecionador, que me inspirou a ampliar a coleção.
No acervo, há espaço para peças usadas por Clodoaldo, Juari, Pita, Serginho Chulapa, Paulo Isidoro, Mendonça, Fábio Costa e Léo. Como objeto de desejo para acrescentar ao seu acervo, Denis cita um uniforme do clube usado pelo Rei Pelé.
Além dos uniformes, o torcedor santista guarda revistas com reportagens especiais sobre o clube e fotos de jogadores que passaram pela Vila Belmiro.
Clique e confira a galeria com fotos de algumas peças da coleção
E conheça o acervo de outros colecionadores
Colecionadores de camisas preservam história do Vasco
seg, 10/08/09
por gm marcelo |
categoria Colecionadores, vasco
Para alguns torcedores, não basta usar a camisa
de seu time nos estádios e pelas ruas. Eles ajudam a preservar a
história do seu clube de coração, montando uma coleção de uniformes
usados pela equipe ao longo dos anos. Casos do vascaínos Paulo Roberto
Pires, Rodrigo Tinoco e Leandro Brito.
Clique e confira galeria de fotos com camisas dos acervos dos dois colecionadores
O comerciante Paulo Pires |(ao lado) iniciou para valer sua coleção de camisas do Vasco há aproximadamente três anos, recuperando um hobby da adolescência. Das 80 camisas que possui, aproximadamente, o item mais valioso do acervo, na opinião do colecionador, é um modelo de 1987, da Copa União, com o patrocínio costurado de uma marca de refrigerantes. Mas outros dois modelos são os preferidos.
- As que tenho maior apego são a de 2004 com patrocínio de um canal por assinatura, que o Vasco usou apenas contra o Santos, na última rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do time ter jogado com a preta, e a minha ser branca, tenho um grande sentimento por ela. E também um modelo de 2009 usado pelo Philippe Coutinho no jogo Vasco x Bragantino. O garoto será um craque.
Paulo gostaria de acrescentar à coleção dois modelos em especial: o do Campeonato Brasileiro de 74, primeiro dos quatro títulos do Nacional ganhos pelo clube, e do final do Brasileiro de 84, com patrocínio de um banco já extinto.
Além de camisas do time da Cruz de Malta, o colecionador tem um grande acervo de revistas, posters, medalhas, ingressos de jogos (”só da seleção e do Vasco tenho mais de mil”), minicraques e DVDs (600).
O engenheiro Rodrigo Tinoco (ao lado) tem 71 camisas do Vasco reunidas em uma coleção iniciada em 2006. As mais antigas são dos anos 80. Como uma preta usada pelo meia Vilson Tadei em 1984, com patrocínio de uma seguradora. E outra do mesmo ano, sem patrocínio.
Mas os itens prediletos do colecionador são mais recentes. O número um do acervo é uma camisa usada e autografada por Edmundo em seu último ano em São Januário (2008) – na foto acima. Em seguida, vem o modelo usado por Romário em jogo contra o Flamengo pelo Carioca de 2007. O artilheiro estava muito próximo de marcar o seu milésimo gol (fez o de número 999 na partida). Na camisa, a inscrição “faltam dois gols”.
Como todo colecionador, Rodrigo tem um objeto de desejo para adicionar à coleção: um exemplar do uniforme que o Vasco da Gama vestiu na finalíssima do Campeonato Brasileiro de 2000, contra o São Caetano.
- Essa seria a cereja do bolo – resume.
O estudante universitário Leandro Brito (ao lado), 20 anos, também coleciona camisas do seu clube do coração. Das 55 peças do Vasco da Gama que possui, Leandro destaca a de 1975 usada pelo lateral Orlando Lelé, campeão carioca pelo clube em 77 (à direita na foto). E outra de 83, com o patrocínio de uma companhia de seguros.
Também têm espaço na coleção uniformes de outros clubes desde que utilizados por jogadores que marcaram seus nomes em São Januário. Casos de Romário (Valencia), Juninho Pernambucano (Lyon) e Edmundo (Palmeiras, Fiorentina e Figueirense).
Leandro gostaria de acrescentar ao seu acervo um uniforme do Vasco de 1957, ano em que Rei Pelé disputou um amistoso com a camisa cruzmaltina.
E qual a camisa que você achou mais interessante. Diga no espaço dos comentários
Clique e confira galeria de fotos com camisas dos acervos dos dois colecionadores
O comerciante Paulo Pires |(ao lado) iniciou para valer sua coleção de camisas do Vasco há aproximadamente três anos, recuperando um hobby da adolescência. Das 80 camisas que possui, aproximadamente, o item mais valioso do acervo, na opinião do colecionador, é um modelo de 1987, da Copa União, com o patrocínio costurado de uma marca de refrigerantes. Mas outros dois modelos são os preferidos.
- As que tenho maior apego são a de 2004 com patrocínio de um canal por assinatura, que o Vasco usou apenas contra o Santos, na última rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do time ter jogado com a preta, e a minha ser branca, tenho um grande sentimento por ela. E também um modelo de 2009 usado pelo Philippe Coutinho no jogo Vasco x Bragantino. O garoto será um craque.
Paulo gostaria de acrescentar à coleção dois modelos em especial: o do Campeonato Brasileiro de 74, primeiro dos quatro títulos do Nacional ganhos pelo clube, e do final do Brasileiro de 84, com patrocínio de um banco já extinto.
Além de camisas do time da Cruz de Malta, o colecionador tem um grande acervo de revistas, posters, medalhas, ingressos de jogos (”só da seleção e do Vasco tenho mais de mil”), minicraques e DVDs (600).
O engenheiro Rodrigo Tinoco (ao lado) tem 71 camisas do Vasco reunidas em uma coleção iniciada em 2006. As mais antigas são dos anos 80. Como uma preta usada pelo meia Vilson Tadei em 1984, com patrocínio de uma seguradora. E outra do mesmo ano, sem patrocínio.
Mas os itens prediletos do colecionador são mais recentes. O número um do acervo é uma camisa usada e autografada por Edmundo em seu último ano em São Januário (2008) – na foto acima. Em seguida, vem o modelo usado por Romário em jogo contra o Flamengo pelo Carioca de 2007. O artilheiro estava muito próximo de marcar o seu milésimo gol (fez o de número 999 na partida). Na camisa, a inscrição “faltam dois gols”.
Como todo colecionador, Rodrigo tem um objeto de desejo para adicionar à coleção: um exemplar do uniforme que o Vasco da Gama vestiu na finalíssima do Campeonato Brasileiro de 2000, contra o São Caetano.
- Essa seria a cereja do bolo – resume.
O estudante universitário Leandro Brito (ao lado), 20 anos, também coleciona camisas do seu clube do coração. Das 55 peças do Vasco da Gama que possui, Leandro destaca a de 1975 usada pelo lateral Orlando Lelé, campeão carioca pelo clube em 77 (à direita na foto). E outra de 83, com o patrocínio de uma companhia de seguros.
Também têm espaço na coleção uniformes de outros clubes desde que utilizados por jogadores que marcaram seus nomes em São Januário. Casos de Romário (Valencia), Juninho Pernambucano (Lyon) e Edmundo (Palmeiras, Fiorentina e Figueirense).
Leandro gostaria de acrescentar ao seu acervo um uniforme do Vasco de 1957, ano em que Rei Pelé disputou um amistoso com a camisa cruzmaltina.
E qual a camisa que você achou mais interessante. Diga no espaço dos comentários
Raridades do futebol são disputadas por colecionadores em leilão
sáb, 20/06/09
por gm marcelo |
O
brasileiro tem a fama (justificada ou não) de não preservar a memória
do país e de não dar valor ao passado. Mas esse clichê foi desmentido em
um leilão encerrado nesta sexta-feira no Rio de Janeiro. A casa de
cultura La Mansarde colocou à disposição de colecionadores dez lotes
com figurinhas raras editadas em 1921 com imagens de jogadores de
futebol de clubes cariocas. Desde os quatro grandes (Botafogo, Flamengo,
Fluminense e Vasco), passando pelos tradicionais América, Bangu e São
Cristovão e incluindo até os extintos Andarahy, Mangueira e Villa
Isabel.
Cada lote tinha dez ou 11 cromos, que vinham como brindes em embalagens de produtos da fábrica de fumos e cigarros São Carlos. E pertenciam ao acervo do médico Roberto Pedroso, falecido em 2007, e que colecionava de tudo.
- De bolas de gude a moedas de ouro, passando por milhares de rótulos de cerveja, embalagens de cigarro do mundo inteiro, anéis de charuto, postais, pedaços de arame farpado - afirma Ney Canellas, curador do leilão.
E a coleção de Pedroso tinha espaço reservado para o futebol. As figurinhas foram encontradas há aproximadamente seis meses em um cofre no consultório desativado que o médico usava para guardar parte de sua coleção.
E na disputa entre os colecionadores, o Fluminense foi o “vencedor”. As figurinhas do Tricolor (acima), que incluíam Henry Welfare, jogador famoso no Rio na década de 20, alcançaram o maior valor entre os itens de futebol: R$ 710.
Em segundo lugar, ficaram as peças do Vasco (R$ 620), superando por pouco as do Flamengo (R$ 600). Um colecionador pagou R$ 450 pelas estampas do então Botafogo Futebol Clube. Valor pouco superior ao apurado com as do América, São Cristovão e Villa Isabel (R$ 400 cada). As do Bangu foram as mais baratas (R$ 130). Os dez lotes arrecadaram no total R$ 4.260.
Também foram oferecidas no leilão caixinhas de fósforos com imagens de jogadores da seleção brasileira campeã mundial em 62 e caricaturas retratando craques do passado, como Pelé.
Cada lote tinha dez ou 11 cromos, que vinham como brindes em embalagens de produtos da fábrica de fumos e cigarros São Carlos. E pertenciam ao acervo do médico Roberto Pedroso, falecido em 2007, e que colecionava de tudo.
- De bolas de gude a moedas de ouro, passando por milhares de rótulos de cerveja, embalagens de cigarro do mundo inteiro, anéis de charuto, postais, pedaços de arame farpado - afirma Ney Canellas, curador do leilão.
E a coleção de Pedroso tinha espaço reservado para o futebol. As figurinhas foram encontradas há aproximadamente seis meses em um cofre no consultório desativado que o médico usava para guardar parte de sua coleção.
E na disputa entre os colecionadores, o Fluminense foi o “vencedor”. As figurinhas do Tricolor (acima), que incluíam Henry Welfare, jogador famoso no Rio na década de 20, alcançaram o maior valor entre os itens de futebol: R$ 710.
Em segundo lugar, ficaram as peças do Vasco (R$ 620), superando por pouco as do Flamengo (R$ 600). Um colecionador pagou R$ 450 pelas estampas do então Botafogo Futebol Clube. Valor pouco superior ao apurado com as do América, São Cristovão e Villa Isabel (R$ 400 cada). As do Bangu foram as mais baratas (R$ 130). Os dez lotes arrecadaram no total R$ 4.260.
Também foram oferecidas no leilão caixinhas de fósforos com imagens de jogadores da seleção brasileira campeã mundial em 62 e caricaturas retratando craques do passado, como Pelé.
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