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Depois de sete anos, o Grêmio, com essa camisa, era novamente o
campeão do Rio Grande. Após este período, só glórias: Doze títulos em
13 anos. Nunca o futebol gaúcho foi tão tricolor quanto no período de
1956 a 68. A conquista do título estadual de 56 tornou-se um marco na
história gremista. Além de ter sido o primeiro título gaúcho celebrado
em sua nova casa, o Estádio Olímpico, foi o início do primeiro
penta-campeonato conquistado pelo Grêmio.
Era o coroamento de
uma equipe inesquecível dirigida pelo técnico Foguinho e formada por
Sérgio, Aírton e Nelci, Figueró, Calvet e Ênio Rodrigues, Hercílio,
Gessi, Juarez, Milton e Vieira.
O
Ano Azul. Assim ficou conhecido 1983 no mundo do futebol. Comemorando
80 anos, o Imortal gaúcho escreveu um dos capítulos mais gloriosos de
sua história conquistando os títulos sul-americano e mundial. O primeiro
semestre foi dedicado à Libertadores. Se a primeira fase foi um
passeio gremista, o triangular semifinal foi uma batalha vencida diante
de América de Cali e Estudiantes de La Plata. No dia 28/07, o Grêmio
erguia sua primeira Taça Libertadores, eternizada na imagem de seu
capitão De León com o rosto coberto de sangue. O melhor ainda estava
por vir. Cinco meses depois, o Grêmio pintava a terra de azul ao
derrotar o Hamburgo da Alemanha por 2×1 no Japão com dois gols de
Renato Portaluppi.
O time de Valdir Espinosa era formado por
Mazarópi; Paulo Roberto, Baidek, De León e Paulo César Magalhães;
China, Osvaldo e Mário Sérgio, Renato, Tarciso e Paulo César Caju. O Grêmio era o melhor do mundo!
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