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sexta-feira, 2 de abril de 2010

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Revista do Dia - ESPORTE ILUSTRADO 1949


O ESPORTE ILUSTRADO DE 15.12.1949 trazia com destaque uma grande materia sobre a trasnferencia do idolo Tesourinha do Inter para o Vasco da Gama.
Um vencedor no Rio Grande, Tesourinha fez parte do chamado "Rolo Compresor" do Colorado, vencendo os campeonatos gauchos de 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947 e 1948.
Foi campeão da Copa America com a seleção brasileira em 1949 e se transferiu então para o clube carioca.

Encontros eternizados - TOSTÃO, PIAZZA E REZA PAHLEVI

Piazza, o Principe Reza Pahlevi do Irã e Tostão.
O Encontro aconteceu em 1971 após a conquista da copa do Mundo no México em 1970.
O Xá Reza Pahlevi que sempre quiz ter um filho homem e pelo fato de sua primeira esposa a princesa Fawzia filha do Rei Fuad do Egito não poder ter lhe dado este tão desejado filho ele se separou e casou-se novamente. Desta vez com Soraya Esfandiari. O segunso casamento tambem terminou pelo mesmo motivo: a Rainha não conseguiu lhe dar um filho homem.
Até que no seu terceiro casamento com a imperatriz Farah Diba ela consegue lhe dar o tão sonhado e querido filho.
Nasce então Reza Cyrus Pahlevi.
Para satisfazer a vontade e dar alegria ao seu filho ele aproveita a excursão do Cruzeiro a Asia e pede que os dois tricampeões mundias Piazza e Tostão que compareçam a uma sala reservada no estadio para o encontro dos tres.


Abaixo foto oficial da coroação em 1967: Princesa Ashraf, Princesa Shahnaz, o Xá, Princesa Farahnaz e Príncipe Reza, Rainha Farah e Princesa Shams.


Esquadrão Inesquecivel - ATLETICO 1971

Mesmo com a base do time campeão estadual no ano anterior, o Atlético entrou para a disputa do primeiro Campeonato Brasileiro, em 1971, sem ser considerado favorito. As maiores apostas eram o Santos de Pelé, o Botafogo de Jairzinho, o Corinthians de Rivellino, o Palmeiras de Ademir da Guia, o Cruzeio de Tostão e o São Paulo de Gérson. Mas quem acabou conquistando a primeira competição mais importante do País foi o Galo, com um time aguerrido, sem nenhuma estrela, comandado por um técnico que começava a escrever o seu nome na história do futebol brasileiro: Telê Santana.


Na primeira fase, o Atlético terminou em segundo lugar no Grupo B, atrás apenas do Grêmio. Nem as contusões do ponta-esquerda Tião e do ponta de lança Lôla, principal armador do time, prejudicaram o rendimento da equipe. Na segunda fase, o Galo caiu novamente no Grupo B, ao lado do Santos, de Pelé, Internacional e Vasco. Os quatro times jogavam em turno e returno e apenas o vencedor da chave garantiria vaga para o triangular final, que apontaria o primeiro campeão brasileiro. O Alvinegro estreou vencendo o Vasco por 2 a 1, no Mineirão. Na rodada seguinte, foi derrotado pelo Santos no Morumbi pelo mesmo placar. Apesar da derrota em São Paulo, o time não se abateu e foi a Porto Alegre, onde goleou o Internacional por 4 a 1, em pleno Beira-Rio.





Na estréia do returno, o Atlético venceu o Santos por 2 a 0, com dois gols do lateral-esquerdo Odair. O empate na seqüência, com o Vasco, por 1 a 1, no Maracanã, deixou o Galo bem perto da classificação. A equipe alvinegra poderia perder para o Internacional, na última rodada, por até três gols de diferença que seguiria na competição. A derrota por 1 a 0 para os gaúchos foi insuficiente para eliminar os mineiros, que entraram no triangular final do primeiro Campeonato Brasileiro ao lado de Botafogo e São Paulo.O Galo estreou contra o São Paulo, no Mineirão, e fez o seu dever de casa, ao vencer por 1 a 0, com gol do capitão Oldair, de falta. O tricolor paulista se reabilitou e venceu o Botafogo por 4 a 1, no Morumbi. No dia 19 de dezembro, o Atlético enfrentava o Botafogo no Maracanã precisando de um empate para conquistar o primeiro título brasileiro. A torcida atleticana compareceu em grande número ao maior estádio do mundo. Mais de 150 ônibus deixaram Belo Horizonte com destino ao Rio. Milhares de carros partiram de todo o estado e ainda foram fretados vários aviões para a capital carioca. Pelos cálculos, 20 mil atleticanos estiveram no Marcanã. E para a alegria da massa, aos 18 minutos do segundo tempo, Dario aproveitou um belo cruzamento de Humberto Ramos e cabeceou para o fundo do gol, dando ao Atlético o título do primeiro Campeonato Brasileiro.


A brilhante campanha

27 jogos: 12 vitórias, 10 empates e 5 derrotas
39 gols a favor, 22 gols contra
Todos os jogos do Atlético:

08 de agosto - Mineirão - Atlético 1 x 1 América-MG - Gol: Dário
15 de agosto - Olímpico - Grêmio 1 x 1 Atlético - Gol: Lola
21 de agosto - Maracanã - Flamengo 1 x 0 Atlético - Gol: Lola
25 de agosto - Mineirão - Atlético 4 x 0 Bahia - Gol: Oldair, Lola (2) e Dário
28 de agosto - Ilha do Retiro - Sport 1 x 1 Atlético - Gol: Vanderlei
01 de setembro - Mineirão - Atlético 2 x 0 São Paulo - Gols: Dario (2)
05 de setembro - Mineirão - Atlético 2 x 1 Santos - Gols: Dario (2)
08 de setembro - Maracanã - América-RJ 2 x 0 Atlético
12 de setembro - Mineirão - Atlético 2 x 2 Botafogo - Gols: Dario (2)
19 de setembro - Presidente Vargas - Ceará 0 x 2 Atlético - Gols: Dario e Oldair
22 de setembro - Parque Antártica - Corinthians 0 x 0 Atlético
25 de setembro - Mineirão - Atlético 2 x 2 Santa Cruz - Gols: Romeu e Humberto Ramo
03 de outubro - Belfort Duart - Coritiba 1 x 0 Atlético
10 de outubro - Mineirão - Atlético 1 x 1 Cruzeiro - Gol: Oldair
16 de outubro - Maracanã - Fluminense 2 x 0 Atlético
23 de outubro - Mineirão - Atlético 5 x 1 Portuguesa - Gols: Ronaldo, Dario, Romeu (2) Spencer
31 de outubro - Mineirão - Atlético 3 x 1 Internacional - Gols: Dario e Pedrilho
6 de novembro - Maracanã - Vasco 0 x 0 Atlético
14 de novembro - Mineirão - Atlético 0 x 0 Palmeiras
21 de novembro - Mineirão - Atlético 2 x 1 Vasco - Gols: Ronaldo e Humberto Ramos
25 de novembro - Pacaembu - Santos 1 x 2 Atlético - Gol: Ronaldo
28 de novembro - Beira-Rio - Internacional 1 x 4 Atlético - Gols: Dario (2), Oldair e Ronaldo
1 de dezembro - Mineirão - Atlético 2 x 0 Santos - Gols: Oldair (2)
4 de dezembro - Maracanã - Vasco 1 x 1 Atlético - Gol: Zé Maria
9 de dezembro - Mineirão - Atlético 0 x 1 Internacional
12 de dezembro - Mineirão - Atlético 1 x 0 São Paulo - Gol: Oldair
19 de dezembro - Maracanã - Botafogo 0 x 1 Atlético - Gol: Dario

A Decisão - Triangular Final
Campeão: Clube Atlético Mineiro
Vice campeão: São Paulo pelo critério do saldo de gols.
O campeonato foi decidido através de um triangular.

12.dezembro.1971 – Mineirão – Atlético Mineiro 1 x 0 São Paulo





Times perfilados ouvindo o hino nacional antes da partida
Gol de Oldair

Oldair e Humberto Monteiro comemoram o gol
Juiz: Armando Marques

Atlético Mineiro: Renato. Humberto Monteiro. Grapete. Vantuir. Oldair. Vanderlei. Humberto Ramos. Ronaldo. Dario. Beto (Spencer) e Romeu (Tião).

São Paulo: Sérgio. Forlan. Samuel. Arlindo. Gilberto. Teodoro. Edson (Everaldo). Gerson. Terto. Toninho e Paraná.


Lance do jogo Atletico x São Paulo no Mineirão. Sergio Valentim
e Arlindo torcem para a bola de Ronaldo não entrar.
15.dezembro.1971 – Morumbi – São Paulo 4 x 1 Botafogo

Gols de Terto (2). Toninho e Forlan (São Paulo). Nei (Botafogo)
Juiz: Armando Marques

São Paulo: Sérgio. Forlan. Samuel. Arlindo. Gilberto. Teodoro. Gerson. Terto. Everaldo (Paulo). Toninho (Edson) e Paraná.

Botafogo: Ubirajara. Paulo Cesar. Djalma Dias. Nei Conceição. Waltencir. Carlos Roberto. Marco Antonio (Tuca). Nei Oliveira. Jairzinho. Roberto (Zequinha) e Careca.

17.dezembro.1971 – Maracanã – Atlético Mineiro 1 x 0 Botafogo

Gol de Dario

Juiz: Armando Marques
Expulsos: Mura e Carlos Roberto (Botafogo)
Renda: CR$ 294.420,00Publico: 46.458 pagantes
Atlético: Renato. Humberto. Grapete. Vantuir e Oldair. Vanderlei e Humberto Ramos. Ronaldo. Lola. (Spencer). Dario e Tião.Técnico: Tele Santana
Botafogo: Wendell. Mura. Djalma Dias. Queirós e Valtencir. Carlos Roberto. Marco Aurélio(Didinho) e Careca (Tuca). Zequinha. Jairzinho e Nei Oliveira.Técnico: Paraguaio

segunda-feira, 29 de março de 2010

PROPAGANDA DA FIRESTONE



HOMENAGEM AOS CAMPEÕES DA
COPA DE 1958.
A propaganda saiu na Revista Manchete.
(HOMENAGEM DOS REVENDEDORES FIRESTONE)

Craque da Semana - " PITA "

PITA

Meia direita extremamente habilidoso e inteligente, Pita fez história nos clubes por qual passou. Revelado no Santos, em 1977, o jogador jogou também no São Paulo, Strasbourg (França), Guarani e teve uma passagem pelo Japão. Pita era um excelente lançador e batedor de faltas.

A carreira de Pita no futebol começou num torneio de praia, em Santos. Encantados com a técnica do jogador, olheiros da Portuguesa Santista o levaram para treinar na equipe, onde tornou-se o grande destaque da equipe dente-de-leite do clube.
Pita foi tiradoentão pelos dirigentes do Santos , da Portuguesa Santista, onde brilhava nas divisões de base. Com seu preciso toque de bola, suas finalizações de canhota e seus lançamentos milimétricos, foi destaque do Santos no fim dos anos 70 e início dos 80. Comandou o esquadrão que viria a ser conhecido como "Meninos da Vila", que foi campeão do Campeonato Paulista de 78. Este foi seu maior momento na Vila.


No ano seguinte, o Santos passou por uma grave crise financeira. O técnico Formiga assumiu a equipe principal e chamou vários jogadores dos juniores para treinar com os profissionais, já que não havia dinheiro para investimentos. Nesse grupo, que ficou conhecido como "Meninos da Vila, estava Pita. Foi um time formado em sua maioria por jovens jogadores e que jogavam um futebol envolvente. Nilton Batata um habilidoso ponta direita, Juary centro avante veloz e João Paulo um ponta esquerda que fazia muitos gols. Era um ataque arrasador que tinha ainda Claudinho e Rubens Feijão se revezando na linha de frente e sem deixar o ritmo cair. Pita e Ailton Lira alimentavam este ataque com precisos lançamentos e chegavam tambem na frente para fazerem seus gols.
Com sua excelente técnica, lançamentos precisos e ótimo toque de bola, o jogador foi um dos destaques da Santos naquele ano. Logo de cara, Pita comandou o Santos ao título paulista de 1978, o primeiro após a saída de Pelé. Pita defendeu a camisa alvinegra praiana em 412 jogos e marcou 53 gols.

Em 1984, após seis anos no Santos, Pita foi trocado por Zé Sérgio e seguiu para o São Paulo.
PITA VAI PARA O TRICOLOR PAULISTA


No Tricolor não foi diferente: o jogador continuou fazendo história. Ao lado de Silas, Müller, Careca e Sidney formou uma equipe excepcional. No comando estava o técnico Cilinho, que também apostou na garotada. Não teve muitas chances na seleção brasileira, talvez sua timidez exagerada que o atrapalhava. Pita fez apenas 8 partidas com a camisa amarelinha e foi campeão panamericano em 87. Fez belissimos gols com a camisa tricolor. Pita ditava o ritmo do meio campo do time do São Paulo, era ele o maestro da equipe, que ficou conhecida como "Os Menudos do Morumbi". Esse time conquistou o Campeonato Paulista (85) e Brasileiro (86). Ele teve problemas com o técnico Cilinho, mais uma intervenção da diretoria não deixou que ele saísse precocemente do São Paulo.
O que mais impressionava nesse jogador era a capacidade do drible em espaços curtos e a visão que tinha de jogo.Cansou de colocar Careca e Muller na cara do gol. Uma vez fez um gol antológico contra o Palmeiras (no empate de 4 a 4 em 1985) que ficou marcado nos anais do futebol, um gol que era digno de qualquer apresentação de programa esportivo. Driblou meio time do Palmeiras, driblou o goleiro Emerson Leão e não entrou com bola e tudo por respeito.

TITULOS:
Campeonato Paulista – 1978 – Santos

Campeonato Paulista – 1985 – São Paulo

Campeonato Paulista – 1986 – São Paulo

Campeonato Brasileiro – 1986 – São Paulo

Campeonato Pan-Americano – 1986 – Brasil

PREMIOS

1982 - Santos / Bola de Prata da revista "Placar"

1983 – Santos / Bola de Prata da revista "Placar"

1986 – São Paulo / Bola de Prata da revista"Placar"

domingo, 28 de março de 2010

Encontros Eternizados - GILMAR e YASHIN


Yashin & Gilmar dois dos maiores
goleiros que o mundo já viu. Esta foto
é do dia 30.06.1961.
LEV YASHIN
Yashin revolucionou a posição de goleiro. Com 1,88m de altura e longos braços, foi o primeiro a sair da pequena área para cortar cruzamentos e avanços de atacantes. Discreto e bem colocado, defendia os tiros mais perigosos sem espalhafato. Sua imagem todo vestido de negro à frente da rede branca lhe valeu o apelido de Aranha Negra.
Além de ser o único goleiro a ganhar a Bola de Ouro de melhor jogador da Europa, em 1963, foi o melhor goleiro das Copas de 1958, 1962 e 1966, da Eurocopa de 1960 e 1964 e das Olimpíadas de 1956, 1960 e 1964. Apesar da carreira gloriosa, Yashin conheceu a tristeza no fim da vida: teve uma perna amputada em 1984, sofreu um derrame cerebral em 1986 e morreu em 1990, vítima de câncer no estômago.
GILMAR DOS SANTOS NEVES
Gilmar fez sua estreia na Seleção Brasileira em 1 de março de 1953, na vitória de 8 a 1 sobre a Bolívia, válida pelo Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), disputado no Peru. Assim como nos clubes em que passou, Gilmar também fez história na Seleção do Brasil. Em 1958, ajudou a Seleção Brasileira a conquistar a sua primeira Copa do Mundo. Em 1962, repetiu o feito conquistando sua segunda Copa do Mundo com a Seleção Brasileira. Em 1966, Gilmar também estava lá. Porém, ele não teve a mesma glória de 1958 e 1962, embora tivesse jogado duas partidas, e mais tarde seria substituído por Haílton Corrêa de Arruda, o Manga. Gilmar jogou pela Seleção Brasileira até 1969, sendo a vitória de 2 a 1 contra a Inglaterra, em 12 de junho, num amistoso disputado no Maracanã sua última partida pela seleção

sábado, 27 de março de 2010

Revista do dia - VIDA DO CRACK 1953



Capa da Revista VIDA DE CRACK com o atacante Pinga do Vasco.

o ano de ouro da sua carreira viria em 1952. Pinga foi campeão e artilheiro do Torneio Rio-São Paulo pela Portuguesa, campeão brasileiro pela Seleção Paulista e campeão Pan-Americano no Chile - o primeiro título do Brasil no exterior. Nessa competição, Pinga foi autor de dois tentos, sendo sistematicamente lançado no decorrer das partidas no lugar de Ademir ou Baltazar. No ano seguinte, Pinga também participou da Seleção que se sagrou vice-campeã sul-americana em Lima. Muito embora a trajetória da Seleção deixasse a desejar, Pinga apareceu com relativo sucesso, inclusive atuando pela primeira vez deslocado pela ponta esquerda.
O passe de Pinga alcançou nessa altura uma cotação elevada, culminando com a sua transferência para o Vasco, a mais vultosa do futebol brasileiro até aquela data. Logo de início, Pinga justificou o investimento do clube, tendo brilhante participação na conquista do Torneio Octogonal Rivadávia Correia Meyer, disputado no Rio e em São Paulo. Pinga marcou os dois gols na final em que o Vasco derrotou o São Paulo por 2x1, no Maracanã. Em 1954, Pinga foi à Copa do Mundo na Suíça, porém a Seleção cumpriu uma malfadada campanha que terminou em eliminação nas quartas-de-final pela Hungria.

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