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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

As marcas e suas Seleções




Depois de duas semanas analisando o poder das empresas de material esportivo no mundo do futebol, focando especialmente nas agremiações por todos os continentes, finalmente chegamos no final, quando vamos analisar esse poder nas seleções nacionais. Prometo não fazer algo tão extenso como na parte anterior, até porque é uma realidade bem menor.

Apenas para parâmetro, a base usada é a mesma, a pesquisa feita pela GSN Sports, que analisou com profundidade este setor. Se nos times a realidade não saiu muito do espero, com as seleções as coisas não são muito diferentes. De 209 agremiações nacionais, 72 não têm nenhum tipo de patrocínio. Esse número representa 34,5% de todo share, considerado alto, se levarmos em conta o número de equipes filiadas à Fifa.


Olhando de continente por continente, é possível perceber um certo balanço entre as principais marcas. Nas Américas, Nike e Adidas possuem representantes apenas onde convêm. Na do Norte, embora a pesquisa apresente um erro, das três seleções da região, a empresa americana tem a maioridade, já que veste os Estados Unidos, e a Umbro o Canadá. Por outro lado, a Adidas tem o México (conquistada da Nike não faz muito tempo). Na Central, De 33 seleções analisadas, 20 não usam nenhuma marca. Das que usam, dominam a Joma (3), Lotto (2), Mitre (2) e Umbro (2). 


Já no Sul, a Nike tem apenas o Brasil, enquanto a Adidas veste Argentina, Paraguai, Venezuela e Colômbia (bem recentemente). De resto, Puma - com Uruguai e Chile -, Walon - Bolívia e Peru (na época da pesquisa, ainda não existe contrato com a Umbro) -, e a Marathon com o Equador.


Do outro lado do continente, a Adidas domina a Europa, com 13 seleções. A Nike vem logo atrás, com nove, seguidas por Puma e Umbro, cada uma com seis. Também empatadas, Hummel, Jako e Legea tem duas cada. Impressionante são as quatro equipes que não levam nenhum logotipo em suas camisas.


Na Ásia, a empresa alemã também lidera, com 13 de 49 seleções. Assim como no lado mais nobre do mundo, a Nike segue na cola, com 11. Incrível é a disparada das duas em relação ao resto. Em terceiro lugar estão empatadas Umbro e Puma, com apenas duas seleções cada. Dai para baixo, é tudo empresa com um representante único. Outras 17 não têm patrocínio.


Nos dois continentes com menor representatividade, A África possui 55 seleções, e destas, 26 não possuem acordo de fornecimento. As que tem, são dominadas pela Puma, com 12; Adidas, com 11; e a Nike, com duas. A Legea também tem um representante. De resto, nenhuma outra empresa aposta no continente da última Copa do Mundo. Já na Oceania, a situação não é muito diferente. A Lotto possui quatro times em seu portfolio, e a Nike três. As outras cinco que completam o continente não têm nada.


Fazendo um balanço, quem tem o domínio de mercado, tanto nos times, como nas seleções, é a Adidas. Das 209 analisadas, 43 utilizam as três listras da empresa alemã. Em segundo lugar, com 28 esquadras vem a Nike, seguida de perto pela Puma, com 22. Um pouco abaixo vem a Umbro, com 11, e em quinto a Lotto, com sete. Se olharmos bem, não muda absolutamente nada em relação ao gráfico da semana passada. A única coisa que mudaria seria a permanência da liderança alemã na fusão dos números de Nike e Umbro.

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