Depois de duas semanas analisando o
poder das empresas de material esportivo no mundo do futebol, focando
especialmente nas agremiações por todos os continentes, finalmente
chegamos no final, quando vamos analisar esse poder nas seleções
nacionais. Prometo não fazer algo tão extenso como na parte anterior,
até porque é uma realidade bem menor.
Apenas para parâmetro, a base
usada é a mesma, a pesquisa feita pela GSN Sports, que analisou com
profundidade este setor. Se nos times a realidade não saiu muito do
espero, com as seleções as coisas não são muito diferentes. De 209
agremiações nacionais, 72 não têm nenhum tipo de patrocínio. Esse número
representa 34,5% de todo share, considerado alto, se levarmos em conta o
número de equipes filiadas à Fifa.
Olhando de continente por
continente, é possível perceber um certo balanço entre as principais
marcas. Nas Américas, Nike e Adidas possuem representantes apenas onde
convêm. Na do Norte, embora a pesquisa apresente um erro, das três
seleções da região, a empresa americana tem a maioridade, já que veste
os Estados Unidos, e a Umbro o Canadá. Por outro lado, a Adidas tem o
México (conquistada da Nike não faz muito tempo). Na Central, De 33
seleções analisadas, 20 não usam nenhuma marca. Das que usam, dominam a
Joma (3), Lotto (2), Mitre (2) e Umbro (2).
Já no Sul, a Nike tem apenas o
Brasil, enquanto a Adidas veste Argentina, Paraguai, Venezuela e
Colômbia (bem recentemente). De resto, Puma - com Uruguai e Chile -,
Walon - Bolívia e Peru (na época da pesquisa, ainda não existe contrato
com a Umbro) -, e a Marathon com o Equador.
Do outro lado do continente, a
Adidas domina a Europa, com 13 seleções. A Nike vem logo atrás, com
nove, seguidas por Puma e Umbro, cada uma com seis. Também empatadas,
Hummel, Jako e Legea tem duas cada. Impressionante são as quatro equipes
que não levam nenhum logotipo em suas camisas.
Na Ásia, a empresa alemã também
lidera, com 13 de 49 seleções. Assim como no lado mais nobre do mundo, a
Nike segue na cola, com 11. Incrível é a disparada das duas em relação
ao resto. Em terceiro lugar estão empatadas Umbro e Puma, com apenas
duas seleções cada. Dai para baixo, é tudo empresa com um representante
único. Outras 17 não têm patrocínio.
Nos dois continentes com menor
representatividade, A África possui 55 seleções, e destas, 26 não
possuem acordo de fornecimento. As que tem, são dominadas pela Puma, com
12; Adidas, com 11; e a Nike, com duas. A Legea também tem um
representante. De resto, nenhuma outra empresa aposta no continente da
última Copa do Mundo. Já na Oceania, a situação não é muito diferente. A
Lotto possui quatro times em seu portfolio, e a Nike três. As outras
cinco que completam o continente não têm nada.
Fazendo um balanço, quem tem o
domínio de mercado, tanto nos times, como nas seleções, é a Adidas. Das
209 analisadas, 43 utilizam as três listras da empresa alemã. Em segundo
lugar, com 28 esquadras vem a Nike, seguida de perto pela Puma, com 22.
Um pouco abaixo vem a Umbro, com 11, e em quinto a Lotto, com sete. Se
olharmos bem, não muda absolutamente nada em relação ao gráfico da
semana passada. A única coisa que mudaria seria a permanência da
liderança alemã na fusão dos números de Nike e Umbro.
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