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Em pé: Radec, Ary, Ernestino, Quim, Didi, Bibi, Pedrão, Chequer Elias e Homero Marques (técnico)
Abaixados: Davidson, Mascote, Rogério, Ramos e Zé Magro (Frigorífico).
Crédito: http://www.timesdobrasil.hd1.com.br/
Abaixados: Davidson, Mascote, Rogério, Ramos e Zé Magro (Frigorífico).
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Nome: Royal Sport Club
Data de Fundação: 29 de julho de 1906
Endereço: Rua Luis Barbosa, 1 - Centro - Barra do Pirai-RJ
CEP: 27.115-000
Telefone: (24) 2442-2575
Mascote: Leão
Situação do clube: Licenciado
Títulos1 Campeonato Fluminense: 1942
3 Vice-Campeonato Fluminense: 1953, 1954 e 1966
2 Copas Vale do Paraíba: 1964 e 1966
3 Campeonatos Municipaisl de Barra do Piraí: 1940, 1941 e 1944
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Estádio da ColinaNome Oficial: Estádio Paulo Fernandes
Capacidade: 8.000 pessoas
Endereço: Rua Angélica 1 - Santana - Barra do Piraí-RJ
Inauguração: 1962
Proprietário: Royal Sport Club
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HistóriaVice campeão da terceira divisão em 1984, afastado das competições oficiais promovidas pela FERJ desde o ano seguinte, quando terminou em 7° lugar dentre 11 participantes,na segunda divisão, o Royal Sport Club de Barra do Piraí resiste. O clube funciona em uma bela sede própria no Santana, bairro próximo ao centro da cidade, as margens do Rio Paraíba do Sul..
O Royal é dono do Estádio Paulo Fernandes, com capacidade para 6 mil pessoas, inaugurado em 1962, é um dos maiores e mais belos do interior do estado. O Royal não tem mais futebol profissional. Disputa campeonatos regionais nas categorias de base, como os da Liga Barrense de Desportos. O clube sobrevive com a arrecadação proporcionada pelas mensalidades de cerca de 500 associados. As escolinhas de futebol, que recebem atletas até os 13 anos de idade, os bailes e shows no salão social e a publicidade nos muros do clube complementam a renda.
Recentemente o clube recebeu uma proposta de parceria para o futebol profissional, vinda de empresários que queriam arrendar o clube, mas o presidente Moacir Ribeiro foi taxativo: “Queremos parceiros para tocar juntos, não queremos arrendar o futebol do Royal”, afirmou.
Com o apoio da grande torcida royalina, o Leão do Vale tem como grande rival o Central Sport Club. O primeiro confronto entre as equipes ocorreu em 1933 e, segundo relatos da época, já havia rivalidade, mesmo jamais tendo os clubes se enfrentado. O Royal venceu a primeira partida, realizada na Chacrinha, antigo estádio do tricolor. O Royal guarda a bola da partida.
A saudável rivalidade entre os clubes da cidade é permeada por curiosas histórias: “Houve um confronto que terminou 9x2 para o Central, o Royal terminou a partida com apenas 2 jogadores e o jogo foi apitado por Mário Viana”, conta o presidente, remontando ao tempo em que não havia a regra que, hoje, proíbe partidas com menos de 7 jogadores. O clube tem oportuno cuidado com seu acervo histórico. Royal, Fatos e fotos, de Walker Joras, editado em 2000, conta a história do clube desde sua fundação, em 1925.
Mesmo sem disputar os campeonatos da Federação, o Royal, com seu forte trabalho de base, consegue extrair bons resultados e lapidar valores. Hoje, o futebol profissional de Barra do Piraí é alimentado pela vontade de muitos e pelas saudades de todos. Hoje, o futebol do Royal é um quadro pendurado na parede. E como dói a saudade.
Zé MagroJosé Francisco dos Reis Filho –“Zé Magro”– ocupa uma posição única na história do Frigorífico e do próprio futebol mendense. Muito magro, moreno, sabia fazer tudo: passes, dribles desconcertantes, senso de colocação na hora de receber a bola, gols, com incrível facilidade. Artilheiro extraordinário, de pique rápido a caminho do gol, sua história é a medida incomparável de um craque para ficar como legenda de todos os os tempos. Foi o principal artífice de incontáveis e importantes vitórias –algumas pela impressionante marca de três gols– que tanto engrandeceram o Frigorífico. Sua fase áurea vai de 1944 a 1950, com um período de experiência no Clube Atlético Mineiro, frustrada por uma lesão mal curada, que abreviou a sua carreira.
Na memorável partida contra o Central, em Barra do Piraí, em 1948, pelo campeonato da LDBP, jogo cercado de enorme expectativa pelas circunstâncias que o envolviam, com repercussões extensas no noticiário esportivo, e que o Frigorífico venceu por 4x2, Zé Magro realizou talvez a maior partida de sua vida. Ao marcar o quarto gol, Zé Magro, que havia feito o primeiro e dado passes para Magela e Lair marcarem os outros dois, dirigiu-se ao local onde se encontrava a torcida do Frigorífico e exclamou, exibindoa sua camisa:
Nome: Royal Sport Club
Data de Fundação: 29 de julho de 1906
Endereço: Rua Luis Barbosa, 1 - Centro - Barra do Pirai-RJ
CEP: 27.115-000
Telefone: (24) 2442-2575
Mascote: Leão
Situação do clube: Licenciado
Títulos1 Campeonato Fluminense: 1942
3 Vice-Campeonato Fluminense: 1953, 1954 e 1966
2 Copas Vale do Paraíba: 1964 e 1966
3 Campeonatos Municipaisl de Barra do Piraí: 1940, 1941 e 1944
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Estádio da ColinaNome Oficial: Estádio Paulo Fernandes
Capacidade: 8.000 pessoas
Endereço: Rua Angélica 1 - Santana - Barra do Piraí-RJ
Inauguração: 1962
Proprietário: Royal Sport Club
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HistóriaVice campeão da terceira divisão em 1984, afastado das competições oficiais promovidas pela FERJ desde o ano seguinte, quando terminou em 7° lugar dentre 11 participantes,na segunda divisão, o Royal Sport Club de Barra do Piraí resiste. O clube funciona em uma bela sede própria no Santana, bairro próximo ao centro da cidade, as margens do Rio Paraíba do Sul..
O Royal é dono do Estádio Paulo Fernandes, com capacidade para 6 mil pessoas, inaugurado em 1962, é um dos maiores e mais belos do interior do estado. O Royal não tem mais futebol profissional. Disputa campeonatos regionais nas categorias de base, como os da Liga Barrense de Desportos. O clube sobrevive com a arrecadação proporcionada pelas mensalidades de cerca de 500 associados. As escolinhas de futebol, que recebem atletas até os 13 anos de idade, os bailes e shows no salão social e a publicidade nos muros do clube complementam a renda.
Recentemente o clube recebeu uma proposta de parceria para o futebol profissional, vinda de empresários que queriam arrendar o clube, mas o presidente Moacir Ribeiro foi taxativo: “Queremos parceiros para tocar juntos, não queremos arrendar o futebol do Royal”, afirmou.
Com o apoio da grande torcida royalina, o Leão do Vale tem como grande rival o Central Sport Club. O primeiro confronto entre as equipes ocorreu em 1933 e, segundo relatos da época, já havia rivalidade, mesmo jamais tendo os clubes se enfrentado. O Royal venceu a primeira partida, realizada na Chacrinha, antigo estádio do tricolor. O Royal guarda a bola da partida.
A saudável rivalidade entre os clubes da cidade é permeada por curiosas histórias: “Houve um confronto que terminou 9x2 para o Central, o Royal terminou a partida com apenas 2 jogadores e o jogo foi apitado por Mário Viana”, conta o presidente, remontando ao tempo em que não havia a regra que, hoje, proíbe partidas com menos de 7 jogadores. O clube tem oportuno cuidado com seu acervo histórico. Royal, Fatos e fotos, de Walker Joras, editado em 2000, conta a história do clube desde sua fundação, em 1925.
Mesmo sem disputar os campeonatos da Federação, o Royal, com seu forte trabalho de base, consegue extrair bons resultados e lapidar valores. Hoje, o futebol profissional de Barra do Piraí é alimentado pela vontade de muitos e pelas saudades de todos. Hoje, o futebol do Royal é um quadro pendurado na parede. E como dói a saudade.
Zé MagroJosé Francisco dos Reis Filho –“Zé Magro”– ocupa uma posição única na história do Frigorífico e do próprio futebol mendense. Muito magro, moreno, sabia fazer tudo: passes, dribles desconcertantes, senso de colocação na hora de receber a bola, gols, com incrível facilidade. Artilheiro extraordinário, de pique rápido a caminho do gol, sua história é a medida incomparável de um craque para ficar como legenda de todos os os tempos. Foi o principal artífice de incontáveis e importantes vitórias –algumas pela impressionante marca de três gols– que tanto engrandeceram o Frigorífico. Sua fase áurea vai de 1944 a 1950, com um período de experiência no Clube Atlético Mineiro, frustrada por uma lesão mal curada, que abreviou a sua carreira.
Na memorável partida contra o Central, em Barra do Piraí, em 1948, pelo campeonato da LDBP, jogo cercado de enorme expectativa pelas circunstâncias que o envolviam, com repercussões extensas no noticiário esportivo, e que o Frigorífico venceu por 4x2, Zé Magro realizou talvez a maior partida de sua vida. Ao marcar o quarto gol, Zé Magro, que havia feito o primeiro e dado passes para Magela e Lair marcarem os outros dois, dirigiu-se ao local onde se encontrava a torcida do Frigorífico e exclamou, exibindoa sua camisa:
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–“Eles têm que respeitar esta camisa!”
No final de 1950, Zé Magro estava afastado do futebol. Resolvera parar, por razões pessoais. O Cipec chegara ao final do campeonato daquele ano com um ponto de vantagem sobre o Central e dependia tão somente de suas forças para conquistar o ambicionado o título. Para isso bastava vencer o seu último jogo, contra o Frigorífico. Didi, capitão do time do Frigorífico, mais do que os outros jogadores tinha um profunda antipatia pelo Cipec. Ele costumava assistir jogos daquele time da linha férrea, acima do campo, onde só entrava vestindo a camisa do Frigorífico. Inconformado com essa possibilidade, decidiu provocar os brios do time do Frigorífico. Sua primeira providência na semana que antecedeu o jogo foi procurar Zé Magro e fazer-lhe um apelo para que jogasse aquela partida decisiva. Após recusas iniciais por não se sentir em condições, Zé Magro finalmente resolveu aceitar o desafio:
–“Tá bem. Se depender de mim, eles não serão campeões”.
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Naquela semana Zé Magro empenhou-se nos exercícios físicos, que se prolongavam pela noite com demorados passeios de bicicleta, que não deixaram de chamar a atenção de todos. Resultado do jogo, que não chegou ao final porque o Cipec se retirou do campo: Frigorífico, 2x1. Dois gols de Zé Magro.
Na festa de entrega das faixas aos campeões estaduais de 1955, realizada no dia 13 de dezembro, houve um amistoso contra a Seleção Carioca de Amadores (Departamento Autônomo), que se preparava para excursionar à Europa. O jogo contou com a participação de todos os jogadores que atuaram no campeonato. O resultado final foi um empate de 4x4. Na oportunidade, foi prestada uma significativa homenagem ao extraordinário craque Zé Magro, que havia encerrado sua carreira um ano antes, depois de quase 15 anos de participação decisiva na conquista de tantas vitórias e títulos que engrandeceram o clube
Mas, se a prodigalidade de craques sempre foi uma constante na história do Frigorífico, sempre haverá um lugar destacado para o legendário Zé Magro –José Francisco dos Reis Filho–, um dos seus mais aplaudidos e admirados jogadores de todos os tempos. Emérito goleador, que desmoralizava e humilhava os adversários com seus dribles curtos, desconcertantes e sucessivos no menor espaço de campo, Zé Magro era o terror das defesas adversárias e principal responsável pelos gols que redundaram em tantas vitórias importantes e títulos conquistados. Entre os seus feitos está o título de artilheiro máximo dos jogos entre Frigorífico x Cipec, com 16 gols marcados nas 11 partidas em que atuou, o que dá a média impressionante de 1,4 gols por partida. Sobre Zé Magro, é conhecida a resposta que Jair Rosa Pinto deu em uma entrevista ao Museu da Imagem e do Som, quando indagado sobre os maiores jogadores que viu atuar no futebol brasileiro: “Pelé, Garrincha e Zé Magro”.
Ante a surpresa do repórter pelo inusitado da resposta,
acrescentou:
–“Zé Magro vocês não conheceram, mas foi o maior driblador
do futebol brasileiro. Era do Frigorífico de Mendes”.
–“Eles têm que respeitar esta camisa!”
No final de 1950, Zé Magro estava afastado do futebol. Resolvera parar, por razões pessoais. O Cipec chegara ao final do campeonato daquele ano com um ponto de vantagem sobre o Central e dependia tão somente de suas forças para conquistar o ambicionado o título. Para isso bastava vencer o seu último jogo, contra o Frigorífico. Didi, capitão do time do Frigorífico, mais do que os outros jogadores tinha um profunda antipatia pelo Cipec. Ele costumava assistir jogos daquele time da linha férrea, acima do campo, onde só entrava vestindo a camisa do Frigorífico. Inconformado com essa possibilidade, decidiu provocar os brios do time do Frigorífico. Sua primeira providência na semana que antecedeu o jogo foi procurar Zé Magro e fazer-lhe um apelo para que jogasse aquela partida decisiva. Após recusas iniciais por não se sentir em condições, Zé Magro finalmente resolveu aceitar o desafio:
–“Tá bem. Se depender de mim, eles não serão campeões”.
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Naquela semana Zé Magro empenhou-se nos exercícios físicos, que se prolongavam pela noite com demorados passeios de bicicleta, que não deixaram de chamar a atenção de todos. Resultado do jogo, que não chegou ao final porque o Cipec se retirou do campo: Frigorífico, 2x1. Dois gols de Zé Magro.
Na festa de entrega das faixas aos campeões estaduais de 1955, realizada no dia 13 de dezembro, houve um amistoso contra a Seleção Carioca de Amadores (Departamento Autônomo), que se preparava para excursionar à Europa. O jogo contou com a participação de todos os jogadores que atuaram no campeonato. O resultado final foi um empate de 4x4. Na oportunidade, foi prestada uma significativa homenagem ao extraordinário craque Zé Magro, que havia encerrado sua carreira um ano antes, depois de quase 15 anos de participação decisiva na conquista de tantas vitórias e títulos que engrandeceram o clube
Mas, se a prodigalidade de craques sempre foi uma constante na história do Frigorífico, sempre haverá um lugar destacado para o legendário Zé Magro –José Francisco dos Reis Filho–, um dos seus mais aplaudidos e admirados jogadores de todos os tempos. Emérito goleador, que desmoralizava e humilhava os adversários com seus dribles curtos, desconcertantes e sucessivos no menor espaço de campo, Zé Magro era o terror das defesas adversárias e principal responsável pelos gols que redundaram em tantas vitórias importantes e títulos conquistados. Entre os seus feitos está o título de artilheiro máximo dos jogos entre Frigorífico x Cipec, com 16 gols marcados nas 11 partidas em que atuou, o que dá a média impressionante de 1,4 gols por partida. Sobre Zé Magro, é conhecida a resposta que Jair Rosa Pinto deu em uma entrevista ao Museu da Imagem e do Som, quando indagado sobre os maiores jogadores que viu atuar no futebol brasileiro: “Pelé, Garrincha e Zé Magro”.
Ante a surpresa do repórter pelo inusitado da resposta,
acrescentou:
–“Zé Magro vocês não conheceram, mas foi o maior driblador
do futebol brasileiro. Era do Frigorífico de Mendes”.
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