Postado por
Futebol de Todos os Tempos
às
13:27
1 comentários
Enviar por e-mail
BlogThis!
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Google Buzz
Links para esta postagem
BONO & ENZO FRANCESCOLI
Postado por
Futebol de Todos os Tempos
às
13:24
1 comentários
Enviar por e-mail
BlogThis!
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook
Compartilhar no Google Buzz
Links para esta postagem
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O Craque disse e eu anotei - GILBERTO "SORRISO"
Gilberto Sorriso
faz parte da lista dos jogadores oferecida por outro entrevistado, o
Wilsinho. Desde quando conversei pela primeira vez por telefone, se
mostrou uma pessoa bem simpática, aceitando de imediato realizar a
matéria. Gilberto pertence à uma associação que trabalha com garotos
carentes da periferia de São Paulo, desenvolvido dentro da comunidade
(favelas) onde tem um campinho de futebol, com dois ex-atletas
trabalhando, passando os fundamentos do futebol e da própria vida. O
site é www.craquesdesempre.com.br, onde pode ser vista uma palestra que
Gilberto Sorriso foi convidado pra fazer.
Confiram a matéria que realizei para o Blog Futebol de Todos Os Tempos (FTT).
FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS: Fale sobre o seu início no futebol. Parece que você começou no próprio São Paulo Futebol Clube nas Categorias de Base.
GILBERTO SORRISO:
Isso, antes nós jogávamos no Cruzeirinho na Fagundes Filho em São Judas
Tadeu. Nós tínhamos um time bom, jogava o João Carlos Serrão, Édson,
jogadores de nível naquele time. Dali fizemos um teste no Corinthians,
na época do Sr. Rato, não fomos aprovados e logo em seguida tivemos
oportunidade de sermos levados pelo Sr. Orlando, o qual praticamente
passei a ser adotado pelo mesmo e tivemos a felicidade de fazermos um
teste no São Paulo, fomos aprovados em 1968 e de lá minha carreira
profissional decolou.
FTT:
Você disse que começou no São Paulo em 1968 e mesmo antes de 70
conquistou alguns títulos Juniores pela Seleção Paulista e Campeonato
Brasileiro.
GILBERTO:
Exato. Eu tive uma felicidade muito grande no São Paulo. A minha idade
que era de Infantil e eu já fui jogando como Juvenil. Eu tive ascensão
muito rápida e fui campeão em 69 e depois fomos Campeões Brasileiros com
a Seleção Paulista em 70, campeonato este disputado em Santo André na
inauguração do estádio e na minha volta desta Seleção fui chamado para
os Profissionais e não saí mais.
FTT: Em
1970 você fez parte de um grande time do São Paulo, jogando ao lado de
craques como Gérson, Pedro Rocha, Édson Cegonha e o próprio Forlan. Fale
sobre este Bicampeonato do São Paulo de 70/71.
GILBERTO:
Fui profissionalizado e tive a felicidade de pegar um belo time, com
Sergio, Forlan, Jurandir, Dias e jogava o Tenente na lateral-esquerda.
Aí eu fui promovido e tinha no meio de campo titular o Édson, Gérson,
Toninho Guerreiro e o Paraná. Foi um time muito bom que conseguiu tirar o
São Paulo de 12 anos na fila sem conseguir títulos. Fomos Bicampeões em
70 e 71. Em 1972 fomos Vice-Campeões invictos contra o Palmeiras,
estávamos páreo a páreo, tivemos um jogo que eles ganharam e ficaram um
ponto na frente na final, teve um empate e o Palmeiras foi campeão.
José Poy, Mauro Madureira, Mirandinha, Silva e Gilberto Sorriso em treino do São Paulo
FTT: Depois de 1972 com o quase Tricampeonato do São Paulo, vocês ainda foram Vice-Campeões Brasileiros neste ano.
GILBERTO:
Acho que foi em 71 contra o Atlético Mineiro. Este jogou eu tenho uma
lembrança, o gol deles foi de falta do Oldair e na barreira estava o
Gérson. A bola foi bem na direção dele, ela abaixou e nós sofremos o
gol. Todos ficaram questionando dele ter abaixado. Ele respondeu que
“cabeça eu tenho uma só e campeonato posso ganhar outros”! rsrs... O Oldair chutava muito forte e o Gérson não quis por a cabeça, sendo que aí perdemos o campeonato frente ao Atlético.
FTT:
Sempre olhamos o São Paulo hoje, um time que foi três vezes campeão da
Libertadores. Mas a primeira final foi o Vice em 1974. O que aconteceu
pra vocês não conseguirem levar este torneio?
GILBERTO:
Essa disputa foi feita frente ao Independiente. Nós ganhamos aqui,
perdemos na Argentina e fomos disputar no Chile a terceira partida.
Neste jogo nós fomos felizes de uma maneira acentuada, perdemos gols
incríveis em virtude disso acabamos sendo derrotados. Tem uma
coincidência, vinha jogando o Nelsinho Baptista na lateral, atualmente o
famoso técnico que está no Japão muito bem. O futebol revela muitas
surpresas, tiraram o Nelson e colocaram o Forlan, que logo de cara fez
um pênalti, tivemos também um a nosso favor, inclusive que o Serrão
bateu e o goleiro defendeu. Nós até comentávamos que deveria ter batido o
Pedro Rocha ou alguém com um pouco mais de experiência, mas o Zé se
sentiu bem no momento, mas foi infeliz na cobrança e nós acabamos sendo
derrotados amargando o Vice-Campeonato.
FTT: Mas não foi uma decepção muito grande na época, porque a Libertadores não era um torneio tão cobiçado como hoje em dia.
GILBERTO:
Exatamente, você tocou num assunto legal. Hoje eu vejo todo mundo
falando sobre Libertadores. Na minha época quando classificávamos para
disputá-la, o pessoal falava que tínhamos que jogar este “torneiozinho
safado”! E pessoas influentes no clube, que não davam a mínima
importância para esta campeonato que era a Libertadores. Eu acho que no
nosso tempo o Campeonato Brasileiro e o Paulista tinham muito mais valor
para os clubes.Gilberto Sorriso e Mauricio Sabará.A foto é guardada com carinho: Gilberto e Pelé.
FTT:
Em 1974, além do Vice da Libertadores, era o ano da Copa do Mundo da
Alemanha e parece que você era um dos inscritos. O que aconteceu pra
você não ter ido para este Mundial?
GILBERTO: Em 74 eu estava em uma fase fantástica, jogando todos os jogos, inclusive bati um recorde que
não sei se foi ultrapassado, disputando 73 partidas seguidas sem ser
substituído, sem expulsão e atuando os 90 minutos. Nesta época o Pelé me
indicou, falando que o lateral que deveria ir pra Seleção Brasileira
era o Gilberto Sorriso. Eu acabei sendo convocado, foi uma
festa muito grande no clube, mas na hora da apresentação houve uma
mudança radical e a minha participação na Seleção se resumiu em ficar na
lista dos 40. Foi uma decepção muito grande, porque eu vinha bem e
merecia aquela oportunidade. Você sempre espera que seja incluído na
lista dos 22 ou 25. Fiquei desgostoso a partir daquele momento em termos
de Seleção, não tendo mais oportunidades. Na Seleção Paulista eu sempre
era convocado e jogava como titular
FTT:
Depois em 1974 você ganhou mais um título pelo São Paulo, o Campeonato
Paulista de 75, surgindo uma outra geração, com Serginho Chulapa e o tão
famoso Muricy Ramalho. Comente sobre este título de 1975.
GILBERTO:
Em 75 nosso treinador era o José Poy, assumindo o São Paulo com uma
determinação de fazer uma renovação. Realmente foi feita, remanescentes
eram poucos jogadores como eu, Pedro Rocha, Terto e Zé Carlos. Trouxe um
time renovado com Paranhos, Arlindo e Chicão. Esta equipe realmente
ficou trinta e poucas partidas sem perder e conseguiu ali o campeonato.
Foi muito bom e hoje o nosso Muricy fazendo parte deste grande meio de
técnicos top do futebol brasileiro.
FTT:
Você continuou atuando mais dois anos pelo São Paulo e jogando bem como
lateral-esquerdo. Houve algum lateral que tenha te inspirado no seu
estilo de jogo ou que você admirava mais?
GILBERTO:
Não, a minha fixação como lateral-esquerdo foi por acaso. Eu jogava de
lateral-direito na várzea. No dia que fui fazer o teste com o José Poy,
ele perguntou quem era lateral-direito. Eu levantei a mão. Como tinha
lateral-direito ele falou “negão, joga na esquerda”. Eu fiz dois
treinos, na terça e na quinta. No sábado, ele me convocou para um jogo
amistoso no Jardim Rochedale, em Osasco. Foi o primeiro jogo, ainda
joguei no Juvenil e figurei na reserva dos Juniores. Tinha no início uma
dificuldade de usar a perna esquerda, mas com uma série de treinamentos
passei a usá-la naturalmente. Não tive uma influência de algum lateral.
Minha fixação como lateral-esquerdo foi casual, pois precisavam e deu
certo, dei sorte, Deus me iluminou na posição e fiquei.
GILBERTO SAI DO TRICOLOR E AGORA É DO SANTOS
FTT: Em 1977, pouco antes do Brasileirão que o São Paulo conquistou, você foi contratado pelo Santos Futebol Clube.
GILBERTO:
Antes houve certo comentário que poderia ser transferido para o
Palmeiras, mas continuei no São Paulo, sem confusão nenhuma. Só que
quando veio o Sr. Minelli, ele me colocou no lado direito e disputei o
campeonato de 77. No final desta competição, o presidente me chamou,
falando que tinha uma proposta do Santos, perguntando se eu queria ir,
dizendo que só concretizaria a negociação se eu quisesse. Era o Nelsinho
Baptista e eu, conversamos e achamos melhor irmos para o Santos, pois o
Nelson era o lateral-direito e eu
era
o lateral-esquerdo. Acho que quando o Minelli me colocou na direita era
porque não tinha interesse em contar comigo. Nós fomos pro Santos e nos
demos muito bem lá.
FTT:
Em 77 você foi contratado pelo Santos e participou de outro grande time
de futebol que foi aquele famoso Meninos da Vila, Campeão Paulista de
1978. Fale sobre esta fase que tanto você gosta.
GILBERTO:
Realmente. Foi concretizada a minha transferência juntamente com o
Nelson pro Santos. Só que quando nós chegamos, nos assustamos um pouco,
porque tinha jogadores demais naquele época. A equipe não se encontrava
na Capital, estava viajando e ficamos na dúvida se íamos ficar ou se era
melhor voltarmos. Decidimos ficar porque achamos que no São Paulo a
nossa fase já deu. Houve uma mudança no Santos e aí eles passaram usar
os garotos da Equipe de Base junto com a experiência de alguns jogadores
como eu, Nelsinho, Clodoaldo e Aílton Lira. Nós fizemos parte dos
primeiros Meninos da Vila, com Juary, Nilton Batata, Pita, Célio e Neto.
Foi fantástica a montagem daquele time e os resultados alcançados.
Fizemos uma amizade muito grande naquele time que perdura até hoje e
estamos sempre juntos. Acho que é por isso que eu falo que tenho hoje um
carinho até maior pelo Santos do que pro São Paulo, porque a minha
convivência é maior com os jogadores do Santos, onde minha carreira foi
muito boa. Tive algumas saídas devido à alguns problemas, disputando uma
Taça de Prata pelo Goiás. Voltei e fui pro Noroeste, tendo nesta volta
um problema no Tendão de Aquiles, retornando depois ao Santos, sendo
novamente campeão em 84 com um time diferente, que tinha Rodolfo
Rodríguez, Márcio Rossini, Toninho Carlos, eu , Toninho Oliveira, Dema,
Serginho Chulapa, Lino, Paulo Isidoro, Zé Sérgio e Humberto. Era um
timaço. Haviam jogadores que tinham saído do São Paulo e foram para o
Santos. A maioria dos atletas que saem do São Paulo e vão para o Santos
dão certo e arrasam. Atualmente tem o Arouca que está arrebentando,
sendo que no São Paulo não tinha este mesmo glamour que alcançou no
Santos.
Foi uma
felicidade muito grande, tivemos a oportunidade de sermos campeões em
84. Ganhamos de 1 a 0 do Corinthians com um gol do Serginho Chulapa.
Naturalmente que naquela época o Corinthians vinha melhor, sabíamos que
ia ser difícil, fomos pra cima e quando o Serginho fez aquele gol no
início do segundo tempo começaram a gritar que “agora é o Plano B”, que
era chutar a bola pra fora! Risos...
Agachados Nilton Batata, Ailton Lira, Juary, Pita e João Paulo
FTT:
Pouco antes do título de 1984, houve também outra fase importante que
foi o Vice-Campeonato Brasileiro e 83 contra o Flamengo num Maracanã
simplesmente lotado. Foi 3 a 0 pro Flamengo, mas teve uma briguinha no
final do jogo. O que aconteceu?
GILBERTO:
Realmente a montagem deste time também foi fantástica, disputando a
final contra o Flamengo e foi um jogo decepcionante pra nós, pois a
equipe chegou ao Maracanã muito desfalcada, porque no primeiro jogo em
casa nos tiraram jogadores importantes como o Dema e mais um ou dois
atletas. No Maracanã nós jogaríamos com jogadores que não vinham fazendo
parte da equipe titular e realmente sentimos bastante, tanto que o
Flamengo abriu o placar logo com 40 segundos de jogo. Ali foi um ducha
de água fria, o Zico deu a saída,lançou a bola na ponta-esquerda e foi completar. Não deu nem
tempo de nos assentarmos e sentirmos o calor da torcida. Eu acho que
foi o maior público do Campeonato Brasileiro, com 155 mil pessoas, coisa
que não vai acontecer mais, uma vez que a capacidade dos estádios foi
diminuindo e não tem mais como chegar a este número. Realmente houve um
tumulto na final, mas nada relacionado ao Flamengo, pois foi conta dos
repórteres que estavam invadindo o campo pra comemorar naturalmente a
vitória, sendo que, alguns dos nossos jogadores, mais exaltados com a
situação, foram pra cima e a briga se generalizou. Mas nada contra os
jogadores do Flamengo foram os legítimos campeões. Foi um fato
lamentável que não deveria ter acontecido, mas aconteceu, nós estávamos
com a cabeça quente, vendo a felicidade dos repórteres que deveriam se
manter na deles e não participar da euforia dos jogadores do Flamengo.
FTT:
Você começou no São Paulo e também teve uma grande passagem pelo
Santos. Ao longo destes, praticamente, 15 anos de futebol, teve algum
ponta-direita que te dava mais trabalho?
GILBERTO:
Haviam alguns ponteiros que eu tinha certa dificuldade pra marcá-los. O
Zequinha, ponta-direita que jogava no Botafogo e no Grêmio, era
bastante difícil de ser marcado. O Edu Bala, do Palmeiras, que tinha uma
velocidade fantástica. No Sul tinham o Valdomiro e o Tarciso, que era
muito forte. O Rogério, que era ponta-direita do Flamengo.
Também tinha o Manoel Maria, do Santos. Houve também o Renato Gaúcho,
do Grêmio. Haviam vários jogadores nesta função que davam muito
trabalho, que realmente complicavam a vida dos laterais. E tinha o
Garrincha que felizmente peguei no final de carreira, senão eu ia ser
mais um João na mão dele! Risos...
Gilberto comemora com Nelsinho Baptista o titulo de campeão paulista em 1978.
FTT: Eu acredito que o time que mais te deu trabalho foi o do Palmeiras na época da Academia.
GILBERTO:
Sim, na minha época mais de São Paulo o Palmeiras era um grande time.
No meu tempo, eu gosto de citar, tinham grandes jogadores. O Palmeiras
tinha o Dudu, Ademir da Guia, César Maluco que hoje tem um programa
comigo na televisão. No São Paulo jogavam Gérson, Édson e Pedro Rocha. O
Santos tinha Clodoaldo e Pelé. A Portuguesa com um timão tinha Lorico.
No Corinthians tinha Tião, Rivellino e Suingue. Eram timaços com um
futebol maravilhoso. Tivemos grandes confrontos contra o Palmeiras, mas
também tivemos com os outros times.
Atlético x Santos em 1983 - Gilberto está de costas com a camisa 3 ao lado de Reinaldo com a 9.
FTT: Encerrada a carreira você trabalhou na Equipe de Base do São Paulo. Deu pra descobrir alguns grandes talentos neste período?
GILBERTO:
Olha, eu tive a felicidade de fazer parte das Equipes Inferiores da
Comissão Técnica do São Paulo Futebol Clube. Eu esperava ter uma
oportunidade na Equipe Principal, mas as vezes temos que analisar e ver
que, se não deu, procurar outra coisa. Todas as vezes que eu estava pra
ter uma oportunidade em cima ou de fazer parte da Comissão Técnica,
acontecia.
alguma
coisa e o São Paulo me mandava novamente pra Equipe de Base. Lá eu tive
a felicidade de trabalhar com grandes jogadores, como o Kléber
Gladiador, Gabriel (filho do Wladimir), Fabiano que é genro do
Luxemburgo, o Sídney que jogava de volante e o Fábio Simplício. Foram
vários que conseguimos fazer a formação.
FTT:
Bom, Gilberto, estamos praticamente encerrando a nossa entrevista para o
Blog Futebol De Todos Os Tempos. O que você tem a dizer sobre o futebol
atual e sobre os laterais que tem funções até bem diferentes dos da sua
época?
GILBERTO:
Bem, tudo evoluiu daquela época pra cá. A evolução do futebol não ficou
pra trás e muitas situações passaram a ser criados pelos técnicos. A
diferença do futebol do meu tempo para o de hoje é muito grande, no meu
entender era mais cadenciado, sendo que atualmente passou a prevalecer
mais o condicionamento físico dos jogadores. O que vejo mais hoje é a
pouca identificação que um jogador mantém com o seu clube, sendo que no
nosso tempo os jogadores faziam mais parte da história do clube e
ficavam de 5 a 10 anos. Um jogador jogando em um clube grande não queria
ser transferido. Os do Interior batalhavam pra chegar em um clube
grande e fazer história. O que vejo hoje é o interesse financeiro, com
jogadores jogando um ano no clube e fazendo dele um trampolim para uma
transferência pro Exterior. Hoje o futebol é um comércio e os jogadores
são vistos como mercadoria. Mas eu acho que este é o futebol atualmente,
fazendo parcerias e pagar estes salários mirabolantes, sendo que o time
que não fizer isso está morto, pois tem que arrecadar dinheiro dentro
do Marketing pra poder pagar estes salários.
Sobre
os laterais, se você for analisar, são jogadores com outras funções,
jogam como alas, com mais habilidade pra jogar a frente, alem da linha
do campo. Você vê que muitos dos laterais de hoje são oriundos da
meia-esquerda e são adaptados na lateral, porque o futebol atual não tem
um ponta fixo, portanto não há a necessidade de um especialista pra
fazer a marcação, pois qualquer um que tenha a noção de realizar a
cobertura pode fazer esta função com facilidade. Estamos terminando o
ano de 2010 e o melhor lateral eleito foi o Roberto Carlos, jogador com
uma idade avançada, mas jogando ainda um bom futebol, que não vai mais
muito à frente, chega, dá certo e faz muito uso do seu potente chute,
tem uma qualidade fantástica e conseguiu ser o melhor, que juntamente
com o Kléber são os dois melhores laterais do futebol brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário