brasil1970

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os novos "abadás" do futebol brasileiro'


Não sei se repararam as últimas notícias sobre as camisas. O Banco BMG, que resolveu patrocinar grandes clubes pelo país, além dos maiores de Minas Gerais, está causando polêmica entre os torcedores desses clubes pela cor de suas logos.

Eu tinha criado anteriormente um tópico falando sobre a dependência dos clubes sobre os valores dos patrocínios e a disparidade desses.

Além do que dito ali, estava pensando. Se um clube não consegue valorizar sua marca, perdendo credibilidade com a própria torcida - O Cruzeiro que o diga ( http://www.superesportes.com.br/ed_esportes/003/template_esportes_003_143947.shtml ) - como vai conseguir receitas para se equiparar perante os demais?

Caramba, como que alguém consegue desvalorizar a marca perante seu maior patrimônio, que é o torcedor? A maioria dos clubes ganha pouco mesmo com o retorno de vendas de camisas. Em média, R$ 8 por unidade. Mas será que vale a pena perder outra fonte de renda?

Claro, tem torcedores do clube que jamais deixariam de comprar um uniforme por causa do patrocinador. Mas e as vendas em outros territórios? A idéia não é expandir a marca?

Esse negócio de tratar futebol como negócio vai acabar de vez com a paixão. Daqui a pouco o torcedor vai virar um consumidor somente (se não já é). Já que nem mesmo a tradição do clube é respeitada.


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